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A Bahia gerou 3.182 postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2020. O resultado decorre da diferença entre 34.820 admissões e 31.638 desligamentos. Os dados são do Caged, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta sexta-feira (21) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Sete setores geraram postos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.692 postos), Indústria geral (+1.359 postos), Construção (+787 postos), Administração pública (+521 postos) Informação, comunicação e outras atividades (+21 postos), Outros serviços (+5 postos) e Serviços domésticos (+1 posto). Alojamento e alimentação (-971 postos), Comércio (-181 postos) e Transporte, armazenagem e correio (-52 postos) contabilizaram saldos negativos no mês de julho de 2020.

Segundo os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em julho de 2020, constatam-se ganho de emprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 392 (12,3%) postos de trabalho no sétimo mês do ano e no interior foram geradas 2.790 (87,7%) posições celetistas. Este resultado coloca a Bahia na quinta posição entre os estados que mais geraram empregos formais em 2020.

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela SEI, apresentou, em julho, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. 

Com este avanço, após quatro retrocessos mensais consecutivos, o pessimismo diminuiu mais uma vez no meio empresarial baiano. "A redução do pessimismo está associada à articulação do Governo estadual com diversos municípios no alinhamento de estratégias de retomada econômica, como no caso da reabertura de atividades na capital”, destaca Armando de Castro, diretor de Pesquisas da SEI.

Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -347 pontos, uma alta de 104 pontos em relação ao registrado em junho (-451 pontos). No entanto, num comparativo com o registrado um ano antes (-64 pontos), ocorreu uma piora de 283 pontos. No ano, a confiança acumula uma queda de 416 pontos. O ICEB, assim, revelou-se negativo pela quinta vez consecutiva. Mesmo com o progresso mensal mais recente, a confiança do empresariado local permaneceu na zona de Pessimismo, em julho.

A região Nordeste da Bahia vai ganhar seu primeiro complexo eólico, que ficará localizado nos municípios de Tucano, Araci e Biritinga. A estimativa é que a empresa de geração de energia, a AES Tietê invista R$ 1,3 bilhão na primeira fase de construção dos parques, que terão capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). Estima-se que todas as etapas da obra gerem até 500 empregos, aproveitando em parte a mão de obra local. Além do pioneirismo na região, de acordo com a empresa, o parque terá as maiores turbinas já instaladas no País em potência e tamanho. 

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), tem apoiado institucionalmente a implantação do empreendimento. De acordo com o Informe de Energia Eólica da SDE, a Bahia liderou a geração de energia eólica no país, no primeiro semestre de 2020, com 32,4% da matriz nacional e por 48,2% no estado.

São 172 parques em operação, espalhados por 20 municípios com 4,2 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 16,5 bilhões e foram gerados mais de 45,9 mil empregos diretos na fase de construção dos parques. Os 123 novos parques contratados, que entram em operação até 2025, terão capacidade instalada de 3,5 GW e vão gerar 53 mil empregos. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões no estado.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a capacidade instalada no país chegou à marca de 16 GW no primeiro semestre de 2020. São 637 parques eólicos e 7.738 aerogeradores.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

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