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Em maio, vendas no comércio varejista baiano cresceram 5,2%

De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as vendas no comércio varejista baiano cresceram 5,2% em maio de 2019, quando comparado a igual mês de ano anterior. No varejo nacional, o volume de negócios expandiu 1,0%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou taxa positiva de 1,2%.

O resultado das vendas do varejo baiano em maio foi influenciado pelos estímulos da comemoração do Dia das Mães, mas também ao efeito-calendário, pois maio contou com um dia útil a mais do que em igual mês de 2018. Além da baixa base de comparação, uma vez que no ano passado o setor mostrou tímido desempenho refletindo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o volume de vendas do varejo no país. Outro fator que explica o comportamento do setor foi o aumento da ocupação, principalmente, dos empregos formais que no mês de maio aumentaram em mais de dois mil postos de trabalho.

“O aumento das vendas do varejo na Bahia reflete muito as políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, uma vez que lideramos a geração de empregos formais no Nordeste em 2019. Esta geração de emprego ampliou as vendas de varejo exatamente nos segmentos que respondem pelo consumo das famílias, a exemplo dos artigos farmacêuticos, cosméticos, hipermercados e produtos alimentícios, dentre outros. Além disso, a Bahia é o segundo estado da federação que mais investe, principalmente em grandes obras, o que faz crescer o consumo de materiais de construção”, analisa o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

ANÁLISE DE DESEMPENHO DO VAREJO POR RAMO DE ATIVIDADE - Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a maio de 2018, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Combustíveis e lubrificantes (15,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,5%); Móveis e eletrodomésticos (7,3%); Tecidos, vestuário e calçados (4,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,6%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%). Em contrapartida Livros, jornais, revistas e papelaria (-50,1%), e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-19,9%) registraram comportamentos negativos. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variações positivas, Móveis (14,0%); Eletrodomésticos (4,2%); e Hipermercados e supermercado (1,3%).

Em maio, a mais importante influência positiva veio do segmento Combustíveis e lubrificantes, seguido por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

A contribuição de maior peso para o setor nesse mês veio de Combustíveis e lubrificantes. Esse comportamento se deve à redução nos preços dos combustíveis que ficaram segundo o IBGE em 5,07% em 12 meses, enquanto no mesmo mês do ano passado a taxa foi de 19,59%. Entretanto essa não é a única razão, esse resultado também foi influenciado pela baixa base de comparação, devido à greve dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018. Nessa ocasião, diante do desabastecimento, alguns postos praticaram preços abusivos, reduzindo as vendas da atividade na Bahia em 18,0%, sendo à atividade mais atingida pelo movimento.

O segundo a exercer influência positiva nas vendas foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos que comercializa produtos de caráter de uso essencial e de estética. E o terceiro a influenciar as vendas foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior representatividade para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista. Ambas as atividades foram influenciadas pelas razões ressaltadas anteriormente como o efeito base e o aumento da ocupação.

Em contrapartida, a contribuição negativa de maior peso para o varejo veio de Livros, jornais, revistas e papelaria. O comportamento negativo deste segmento reflete a redução de lojas físicas, bem como a intensificação da prática dos consumidores em realizarem suas compras online.

 

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou aumento nas vendas de 4,6%, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação ficou estável em 0,1%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças expandiu suas vendas em 4,4% em relação a igual mês do ano anterior. A variação positiva no volume de vendas da atividade reflete as melhores condições de crédito, com redução das taxas de juros para aquisição de novos veículos. Nos últimos 12 meses, a queda no volume de negócios foi de 0,3%.

Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de maio foram positivas em 1,0%, comparado ao mesmo mês do ano de 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas caíram 3,8%. O comportamento das vendas nessa atividade é influenciado pela lenta retomada de crescimento da atividade econômica, dada a indefinição no cenário da política econômica do novo governo.

 

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