• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

Governo do Estado realiza II Fórum Bahia-China

 

Para marcar as celebrações dos 50 anos da relação Brasil-China na Bahia, o Governo do Estado, por meio da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), realiza do II Fórum Bahia-China. O evento vai acontecer no dia 21 de maio de 2024, das 8h30 às 16h30, no Hotel Deville (rua Passárgada, s/n, Itapuã, Salvador), e dará início às discussões sobre os temas inseridos no intercâmbio técnico-científico entre a SEI e a Academia de Pesquisas Macroeconômicas de Shandong (China), sobre os temas Logística de Transportes, Economia de Baixo Carbono, Transição Energética e Cidades Inteligentes.

O objetivo do fórum é fomentar as relações científicas, culturais, institucionais e comerciais entre a China e a Bahia, tal como aconteceu na primeira edição, realizada em maio de 2023. Na oportunidade, haverá o lançamento do livro “China Brasil, 50 Anos de Diplomacia - Novas rotas para um novo tempo”, com a presença do diretor da Agência Brasileira de Imprensa, Comunicação e Eventos – AbraPress, Eduardo Teixeira.

Também participará a cônsul geral do Consulado Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro, Sra. Tian Min, e seis representantes da Academia de Shandong, que estarão na Bahia para realizar visitas técnicas para iniciar estudos em parceria com a SEI.

Programação

O evento irá promover quatro painéis, iniciando com a apresentação do intercâmbio técnico-científico SEI-Shandong, com a presença da delegação da universidade chinesa: Sra. Zhang Zhongying (reitora), Sr. Liu Wentao (diretor de departamento), Sr. Ren Dong (diretor), Sr. Wang An (diretor), Sr. Liu Dejun (diretor) e Sra. Qi Zhen (pesquisadora associada).

O segundo painel irá abordar o marco dos 50 anos da relação Brasil-China e perspectivas para a transição energética, economia de baixo carbono e construção de cidades inteligentes, com Cláudia Trevisan, diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, Celso de Arruda França, Conselheiro Diplomata do Itamaraty, e o Sr. Ma Xuefeng, CEO da CITIC Construção Brasil. 

Na parte da tarde, acontece o painel sobre Lições da China para o desenvolvimento sustentável, com o consultor especialista Jaime Gama, da empresa Gartner, que vai falar sobre futuro digital; o pesquisador Maurício Lima Barreto, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS-FIOCRUZ), que irá abordar impactos das mudanças climáticas na saúde coletiva; Sr. Zhang Kun, diretor chinês do Instituo Confúcio da UFBA; e a coordenadora de Desenvolvimento Humano do PNUD Brasil, Betina Barbosa, irá explanar sobre desenvolvimento sustentável.

No último painel, o foco será Logística como fator de desenvolvimento regional, com Carlos Henrique Passos, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), e Sr. Chen Zongxu, CEO da CREC 10 China Railway, entre outros convidados com presença a confirmar.

O evento conta com a parceria da Secretaria de Turismo (Setur), da China Brazil Bussines Center e da Agência Brasileira de Imprensa, Comunicação e Eventos – AbraPress, além do apoio de diversos órgãos e secretarias do Governo da Bahia.

Interessados podem acompanhar a programação no site forumbahiachina.sei.ba.gov.br, onde é possível realizar a pré-inscrição para participar do evento.
 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 06/05/2024

Bahia é o estado mais negro do Brasil, com 80,8% da população preta ou parda

 A população baiana é composta predominantemente por pessoas autodeclaradas negras. Em 2022, do contingente populacional da Bahia, 80,8% se autodeclaravam como indivíduo da raça negra (composto por pretos e pardos). O percentual é o maior entre os estados brasileiros e maior também do que os percentuais encontrados para o Brasil (55,9%) e o Nordeste (73,9%). As informações foram levantadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, tendo por base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2022.

Além de traçar um breve perfil da população negra, o documento traz um levantamento de alguns indicadores e estatísticas relacionados à questão de raça e cor no estado. Apesar de ter o maior percentual de negros em relação à população total do estado, a Bahia concentra 10,1% dos negros no país, atrás de São Paulo (15,8%) e Minas Gerais (10,6%), que são os dois estados mais populosos do país.

Em 2022, de forma mais específica, a população baiana era formada por 23,9% de pretos, 56,9% de pardos, 18,0% de brancos e 1,2% de indígenas, amarelos e pessoas sem declaração de cor ou raça. Interessante destacar que, com quase um quarto de sua população sendo formada por pessoas pretas, a Bahia se mostrou a unidade da Federação com o maior percentual de pretos do país, seguida por Rio de Janeiro (16,9%) e Maranhão (14,9%). Por outro lado, Amazonas (4,4%) e Santa Catarina (4,4%) foram os estados com as menores estimativas de gente se autodeclarando da cor preta em seus territórios naquele ano.

O desequilíbrio social entre brancos e negros pode ser notado em diversos campos do cotidiano de uma sociedade. No que se refere à educação, dados sobre evasão escolar, analfabetismo, escolaridade e anos de estudo, por exemplo, podem captar uma maior vulnerabilidade da população negra. Conforme dados da PNADC Educação, em 2022, na Bahia, do conjunto de indivíduos com 25 anos ou mais de idade, a estimativa de negros com 16 anos ou mais de estudo continuou menor do que a de brancos: enquanto 10,5% dos negros possuíam pelo menos 16 anos de estudo, 15,9% dos brancos tinham o mesmo tempo – ou seja, uma diferença de 5,4 pontos percentuais em favor dos autodeclarados de cor branca.

Mulheres negras são mais afetadas pelo desemprego e representam 83,2% do total de domésticos sem carteira

O mundo do trabalho também costuma repercutir diferenças por conta da raça ou cor. A desocupação, a informalidade e o desalento tendem a atingir mais fortemente a população negra do que a branca. Em 2022, na Bahia, os negros representavam 81,3% da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), mas, ao mesmo tempo, compunham 85,3% dos desocupados, 84,9% dos desalentados e 84,3% dos subutilizados – ou seja, havia uma sobrerrepresentação da população negra no contexto desses indicadores de cunho negativo. A taxa de desocupação das pessoas com 14 anos ou mais de idade na Bahia foi de 14,3% em 2022, sendo que a taxa foi de 15,0% entre pessoas negras e de 11,5% entre pessoas brancas. A realidade se mostrou ainda mais sintomática com o reforço da dimensão gênero, visto que a desocupação atingiu 19,1% das mulheres negras na força de trabalho correspondente no estado – significando maior dificuldade para as negras do que para as brancas (15,3%), os homens negros (11,9%) e os homens brancos (8,6%).

Em 2022, entre os ocupados na Bahia, 53,5% eram considerados informais (conjunto formado por empregado do setor privado sem carteira, trabalhador doméstico sem carteira, empregador sem CNPJ, trabalhador por conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar). A informalidade afetou 50,0% dos brancos e 54,1% dos negros. A desigualdade persistia quando se adicionava o recorte por gênero, mas colocava os homens negros na situação mais desfavorável nesse contexto, com uma taxa de informalidade de 55,5%. Por sua vez, o grau de informalidade foi de 53,0% para os ocupados brancos, 52,0% para as ocupadas negras e 45,8% para as ocupadas brancas.

Entre as atividades informais, normalmente mais precárias e instáveis, vale tratar do trabalho doméstico sem registro em carteira, cuja face em terras baianas tem sido a das mulheres negras, as quais representavam nada menos do que 83,2% do total de domésticos sem carteira no estado em 2022.

O desalento (situação daqueles fora da força de trabalho que estavam disponíveis para assumir um trabalho, mas não tomaram quaisquer providências por razões específicas de mercado), com taxa de 11,8% na Bahia em 2022, também costuma atingir mais intensamente pessoas negras (12,7%) do que brancas (8,3%). A desagregação adicional por gênero indicou a continuidade do desequilíbrio por raça ou cor no ano analisado, já que o desalento foi maior para homens negros (15,1%) do que brancos (11,0%) e maior para negras (11,4%) do que para brancas (6,8%).

As trabalhadoras brancas baianas ganham 51,0% mais do que as negras

A remuneração proveniente do trabalho também ajuda a desnudar o desequilíbrio decorrente de raça ou cor. Com base na PNADC Anual, em 2022, na Bahia, o rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês pelas pessoas ocupadas, que foi de R$ 1.685 para o conjunto da população, mostrou-se maior para os brancos (R$ 2.225) do que para os negros (R$ 1.567 em média) – ou seja, o rendimento das pessoas brancas se mostrou 41,9% acima do rendimento médio da população de pretos e pardos.

Analisando a componente gênero, enquanto os homens brancos receberam, em média, R$ 2.218, os homens negros receberam R$ 1.626 – ou seja, a remuneração média daqueles foi 36,4% maior do que a destes; e enquanto as mulheres brancas ganharam, em média, R$ 2.235, as mulheres negras auferiram apenas R$ 1.480 – ou seja, a remuneração média daquelas foi 51,0% maior do que a destas.

Levantamento elaborado pela Diretoria de Pesquisas (Dipeq).

Fonte: Ascom/SEI
Data: 20/11/23

Bahia sedia o V Fórum de Estatística e Ciência de Dados do Nordeste

Evento aborda Inteligência Artificial, com minicurso on-line, dia 19, e palestras, dia 20, no auditório da SEC  

Nesta quinta e sexta-feira, dias 19 e 20 de outubro, a o estado da Bahia sedia o V Fórum de Estatística e Ciência de Dados do Nordeste. Palestras, mesa redonda e minicurso vão abordar desafios e perspectivas na área da Inteligência Artificial. O evento começa dia 19 de outubro, no canal YouTube/SEIBAHIA, a partir das 18h30, com o minicurso on-line Do dado ao diálogo: um hands-on com LangChain e ChatGPT, ministrado por Pétala Tuy, estatística, mestra em ciência da computação e doutoranda da Universidade Federal da Bahia (UFBA). No dia 20, as palestras e mesa redonda acontecem no auditório da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (5ª Avenida, nº 550, Centro Administrativo da Bahia - CAB), com transmissão on-line. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas no site fec.sei.ba.gov.br 

No dia 20, a programação começa às 13h30, e marca o Dia Mundial da Estatística. A palestra de abertura será sobre Desafios da Ciência de Dados no processamento de Linguagem Natural, com a professora doutora Daniela Claro, do Instituto de Computação da UFBA. Daniela é mestra em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Ciência da Computação pela Université d'Angers, na França. Em 2009, fundou o FORMAS - Centro de Dados e Linguagem Natural no CNPQ. Desde então pesquisa sobre extração semântica em textos, nuvem e dispositivos e processamento de Linguagem Natural, com mais de 70 artigos publicados. 

Na mesa redonda Inteligência Artificial: aplicações e perspectivas participam: Ricardo Rocha, doutor e especialista em Data Science e Inteligência Artificial, professor da UFBA e fundador da FLAI - Inteligência Artificial; Júnia Ortiz, especialista em Ciência de Dados e Big Data e doutora em Comunicação pela UFBA; Leandro Andrade, professor e pesquisador de Tecnologia da Informação da Escola de Administração da UFBA; com mediação da professora doutora Gecynalda Gomes (IME/UFBA). A palestra final será com Raydonal Ospina, professor doutor do Departamento de Estatística da UFBA.  

O fórum é um evento bianual que abrange todos os estados nordestinos – cobertos pelo Conselho Regional de Estatística da 5ª Região (Conre-5). Esta edição é realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Conre-5 e o Departamento de Estatística da UFBA.

      

Fonte: Ascom/SEI

Data: 17/10/23

Safra baiana 2023 é estimada em 12,1 milhões de toneladas de grãos

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de setembro de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.  

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão (29,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0% para 363 mil hectares em relação à safra de 2022.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares.

O boletim de Acompanhamento de Safra da SEI, disponível com mais detalhes no site www.sei.ba.gov.br, apresenta ainda, com base nos dados do LSPA/IBGE, os resultados para as lavouras do feijão (-2,1%), cana-de-açúcar (-2,3%), café (-2,0%), banana (1%), laranja (-2,9%), uva (7,8%), mandioca (9,6% superior), batata-inglesa (-6,3%), tomate (0,9%).

 Conab estima safra de 12,65 milhões de toneladas de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção de 12,65 milhões de toneladas de grãos no 1º levantamento do ciclo 2023/2024 – o que representa um recuo de 6,3% em relação ao ciclo 2022/2023.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 1,7% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 3,82 milhões de hectares. Dessa forma, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,31 t/ha. A produção de algodão está estimada em 1,54 milhão de toneladas, plantado em 342 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,7% em relação ao ciclo 2022/2023.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar mais um ciclo de alta, em razão de uma área plantada 4,2% superior à da temporada passada. Com isso, a produção pode alcançar um novo patamar recorde de 7,74 milhões de toneladas na atual temporada, apontando um crescimento de 0,3% na comparação com o ciclo anterior.

 Há expectativa positiva também associada à produção de feijão (302 mil toneladas), crescimento de 4,6% em relação ao ciclo 2022/2023. Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja menor que a anterior totalizando 3,25 milhões de toneladas.

Fonte: Ascom/SEI

Foto: Divulgação/Seagri

 

Safra baiana para 2023 é estimada em 12,1 milhões de toneladas de grãos

 

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de agosto de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão (29,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0% para 363 mil hectares em relação à safra de 2022.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação à estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 2,35 milhões de toneladas, 7,3% acima do que foi observado em 2022. Já o prognóstico para a segunda safra é de um avanço de 14,6% em relação à colheita anterior, totalizando 745 mil toneladas.

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, na comparação com a safra de 2022, totalizando 239 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143,5 mil toneladas) seja 1,4% inferior à de 2022, e que a segunda safra (95,3 mil toneladas) tenha uma variação negativa de 3,1%, na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, revelando queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 114 mil toneladas, apontando uma queda de 9,5% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 229 mil toneladas este ano, 2,0% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 99,6 mil toneladas, com variação anual negativa de 0,9%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 129,2 mil toneladas, 2,9% abaixo do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca, 9,6% superior à de 2022. A produção de batata-inglesa, estimada em 331,8 mil toneladas, apresenta recuo de 6,3%; e a do tomate, estimada em 179,6 mil toneladas, aponta alta de 0,9% na comparação com a do ano anterior.

Conab estima safra de 13,48 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2022/2023

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu décimo segundo levantamento, estimou uma produção de 13,48 milhões de toneladas de grãos na temporada 2022/2023 – o que representa uma expansão de 11,6% em relação ao ciclo 2021/2022.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 3,1% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 3,76 milhões de hectares. Dessa forma, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,59 t/ha, (Tabela 2).

A produção de algodão está estimada em 1,50 milhão de toneladas, plantado em 313 mil hectares, o que representa um crescimento de 14,9% em relação ao ciclo 2021/2022.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar mais um ciclo de alta, em razão de uma área plantada 1,4% superior à da temporada passada. Com isso, a produção pode alcançar um novo patamar recorde de 7,72 milhões de toneladas na atual temporada, apontando um crescimento de 6,0% na comparação com o ciclo anterior.

Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual possa alcançar 4,0 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (2,85 milhões de toneladas) e da terceira (1,05 milhão de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de crescimento de 19,3% em relação ao período anterior.

O otimismo também está associado à produção de feijão, cujo volume estimado em 292 mil toneladas (plantados em 432 mil hectares) representa um crescimento de 3,1% em relação ao ciclo 2021/2022.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 06/09/2023

Subcategorias

Notícias em destaque

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733
Assessoria de Comunicação: 71 3115-4748 / 99708-0782

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates