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A movimentação econômica de Salvador caiu 0,3% em setembro de 2023

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado mensalmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontou queda de 0,3% em setembro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-10,0%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Passageiros de ônibus urbanos (-6,0%), Combustíveis (-5,4%) e Passageiros de ônibus intermunicipais (-1,9%). Por outro lado, Carga portuária (10,0%) e Consumo de energia elétrica (1,0%) foram as contribuições positivas do mês.

O indicador avançou 9,3% em relação a setembro de 2022. Cresceu 2,2% quando comparado com os nove primeiros meses do ano de 2022. E, avançou 1,3% no acumulado dos últimos doze meses, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Confira o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 21/11/23

PIB Bahia 2021: alta de 3,0% com destaque para os setores da agropecuária e serviços

Em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulga os resultados definitivos do Produto Interno Bruto (PIB) baiano para o ano de 2021.

Em 2021, o PIB da Bahia totalizou R$ 352,6 bilhões, com expansão de 3,0% na comparação com 2020. Entre os componentes do PIB pela ótica da produção, o valor adicionado bruto teve variação positiva de 3,3% e os impostos cresceram 1,1%. Em termos de participação, o estado representou 3,91% da economia nacional em 2021 e manteve-se na 7ª posição entre as Unidades da Federação. Em relação ao Nordeste, a Bahia participou com 28,3% do PIB da região. Analisando-se a estrutura do PIB, os três setores econômicos (agropecuária, indústria e serviços) correspondem a 87,2%, enquanto os 12,8% restantes são relativos aos impostos líquidos de subsídios.

Os dados do PIB de 2021, pela ótica da renda, evidenciam que os salários foram o componente mais afetado, passando a representar 30,7% em 2021, menor participação da série divulgada desde 2010. Este fato ratifica a menor participação da remuneração sobre o PIB da Bahia pela ótica da renda.

O PIB per capita baiano foi de R$ 23.531 em 2021, com crescimento de 2,6% em relação ao ano anterior. O PIB per capita da Bahia configura-se como um dos mais importantes da região nordeste. Em âmbito nacional, o PIB per capita foi de R$ 42.248.

Os setores econômicos da Bahia que tiveram taxas de crescimento positivas no ano de 2021 foram a Agropecuária (+7,3%) e os Serviços (+4,2%). Como resultado da significativa variação em volume da agropecuária, a participação no valor adicionado bruto passou de 10,4% em 2020 para 11,1% em 2021, ganho de 0,7 p.p. É bom frisar que este setor é o que vem ganhando maior participação nos últimos anos.

A expansão em volume da Agropecuária deve-se ao bom comportamento do setor como um todo. A agricultura apresentou taxa de crescimento de 5,7%. Esta atividade participa com 75% dentro do setor agropecuário. Os principais cultivos que contribuíram significativamente com esse desempenho foram: os cultivos da soja e os cultivos de outros produtos da lavoura permanente. Além da alta da agricultura no setor, a pecuária contribuiu com incremento de 14,3% e a produção florestal, pesca e aquicultura com taxa de 3,9%.

A indústria baiana apresentou variação em volume de -1,6%, mesmo assim o setor vem ganhando participação em relação ao total da economia do estado da Bahia, saindo de 22,2%, em 2020 para 24,9% em 2021. Entre as atividades industriais, as Extrativas registraram a maior taxa em volume do setor, 12,7%, em função da alta na extração de minerais não metálicos e extração e pelotização de minérios de ferro, seguida pela Construção civil com crescimento de 9,6%, atrelada às obras de infraestrutura no estado. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação caiu 0,1% e a Transformação registrou recuo de 7,4%, puxada sobretudo pela queda do refino de petróleo e da metalurgia.

O setor de serviços apresentou crescimento de 4,2% em volume, desempenho que contribuiu com a taxa de crescimento do PIB para o ano de 2021. Embora tenha registrado alta, o setor perdeu participação ante o ano anterior, 67,4% para 64,0%, perda de 3,4 p.p. no VA total do estado. O desempenho em volume observado resultou, sobretudo, em taxas positivas em toda a cadeia do setor de serviços, exceto Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-5,5%). Dentre as atividades com maior participação no setor de serviços, Administração pública e Comércio se destacam, com 30,0% e 18,8%, respectivamente. Outro destaque cabe à Atividade imobiliária com participação de 13,6% dentro do setor.

Em 2021, quatro atividades econômicas concentravam 54,3% do Valor Adicionado do estado da Bahia, são elas: Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (19,2%) do VA baiano, em seguida, Indústrias de transformação (14,3%); Comércio (12,0%); e Atividades imobiliárias (8,7%).

Confira o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 17/11/23

SEI lança nova edição da revista Conjuntura & Planejamento

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lança nova edição da revista Conjuntura & Planejamento (C&P), com artigos e entrevista sobre temas variados do planejamento da atividade econômica no cenário de recuperação pós-pandemia. Um dos destaques da C&P 204 é a entrevista com o secretário estadual do Planejamento, Cláudio Ramos Peixoto, que apresenta pilares importantes para o avanço do desenvolvimento na Bahia.

O secretário destaca projetos e novos investimentos em infraestrutura que podem alterar o perfil econômico do estado, a exemplo do Plano Estratégico Ferroviário, a implantação da BYD na Bahia, a Ponte Salvador-Itaparica e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Outros temas da entrevista são o PPA 2024-2027; a pauta da reforma tributária na Bahia; e a importância da SEI se tornar uma instituição de ciência, tecnologia e inovação.

No artigo de abertura, a equipe de conjuntura da SEI apresenta a expectativa em relação ao crescimento econômico para este ano, que deve ocorrer num ritmo mais brando do que o observado em 2022. A edição apresenta ainda, na seção Ponto de Vista, o posicionamento de Júnia Ortiz, pesquisadora de pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial e Líder Técnica de projetos PD&I na área de Big Data e Inteligência Artificial, no Senai Cimatec. Ortiz aborda o avanço da inteligência computacional e os impactos para o futuro do trabalho, além das questões sociais, éticas e econômicas relacionadas.

O mercado de gás natural no Brasil e na Bahia e os seus reflexos sobre a indústria de transformação é o artigo da economista Carla Janira Souza do Nascimento. Nesse trabalho, a autora analisa o mercado de gás natural nacional e baiano e seus impactos sobre a indústria, especialmente a do segmento químico, que tem forte presença na Bahia.

Também compõem a revista mais dois trabalhos, intitulados: Uma análise do sistema de esgotamento sanitário de Serrinha (BA) no período da covid-19, de Maria Juliana Barbosa Aragão Borges, Murilo Sales Gama e Fernando Barreto Nunes Filho, e Comércio varejista no período de 2020 a 2022 e perspectivas, de Elissandra Britto e Margarete Perazzo.

A C&P 204 está acessível na seção Publicações SEI, no site www.sei.ba.gov.br. O download é gratuito.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 16/11/23

Volume de serviços caiu 0,4% no mês de setembro na Bahia

Em setembro, o volume de serviços na Bahia, na comparação com agosto, retraiu 0,4%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

Essa é a quarta retração registrada para esse tipo de comparação no ano de 2023 no estado. A Bahia acompanhou a tendência nacional, já que a média para o conjunto dos estados foi de -0,3%. Cabe salientar que o mês de setembro foi marcado pelo baixo dinamismo no consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pela inflação ainda elevada e pela queda da confiança empresarial no estado.

Na comparação com setembro de 2022, o setor cresceu 2,5%. Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (11,6%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços prestados às famílias (7,8%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,0%). Por outro lado, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-3,5%) e Outros serviços (-3,0%) recuaram. Nessa análise cabe destacar que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-1,2%). 

Na comparação com o acumulado dos nove primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 7,0%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (13,5%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (8,4%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,5%), Outros serviços (4,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,5%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,4%).

Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor se ampliou 6,3%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para a atividade de Serviços de informação e comunicação (9,1%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Outros serviços (8,5%), depois Serviços prestados às famílias (6,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,7%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,7%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,4%).

Volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 1,6%

Em setembro de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil expandiu 1,5% ante o mês imediatamente anterior, após ter mostrado queda de 1,4% em agosto. Em termos regionais, cinco dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de aceleração verificado na atividade turística nacional. Nessa comparação, a Bahia (1,6%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de setembro do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 6,4%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (17,1%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,9%, nos nove primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,9%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional. 

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 9,2%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (12,0%) apontou a terceira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/11/23

Confiança do empresariado baiano registrou a terceira queda consecutiva em outubro

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -52 pontos em outubro numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos – confirmando, assim, um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto) pela 12ª vez em sequência. Esta é a 12ª pontuação consecutiva abaixo de zero e a mais baixa pontuação desde maio deste ano. 

O resultado de outubro significou o recuo do nível de confiança comparativamente ao mês imediatamente antecedente e ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a setembro (-44 pontos), a diminuição foi de 8 pontos, emendando a terceira queda seguida. Em relação a outubro do ano passado, houve contração de 97 pontos, já que o ICEB havia registrado 45 pontos à época – também o terceiro encolhimento consecutivo nessa base comparativa. 

Entretanto, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “apesar da perda reiterada de confiança, completando três recuos em sequência, a recuperação captada pelo ICEB nos meses de maio a julho não foi anulada, apesar de ter sido atenuada”.

No que se refere aos setores, a contração do nível de confiança de setembro a outubro não aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em um dos quatro grupamentos: a Agropecuária. A queda em relação a outubro do ano passado, por outro lado, repercutiu em todas as quatro atividades. 

Em outubro, apenas um dos setores assinalou pontuação superior a zero: a Agropecuária, com 86 pontos. As demais pontuações foram: Indústria, -91 pontos; Serviços, -58 pontos; e Comércio, -60 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de melhor resultado pelo quarto mês seguido, enquanto a atividade de Indústria expôs o menor nível de confiança pela segunda vez consecutiva. 

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, inflação e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês. 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de outubro de 2023 pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 13/11/23

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