• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

Impactos da Covid-19 na Conjuntura Econômica baiana

Os dados do Caged, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, mostram que a Bahia gerou 9.420 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2020, resultado da diferença entre 43.764 admissões e 34.344 desligamentos. Estes dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 3.392 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. O resultado é, também, superior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando 3.182 postos celetistas foram gerados.

No acumulado do ano, o resultado exibe saldo negativo de 48.052 postos no estado, em função dos efeitos da pandemia, que também deixa impactos na região nordestina, com saldo negativo de 178.667 postos, e no país, com saldo negativo de 849.387 postos. Em relação aos saldos de empregos distribuídos no estado, em agosto de 2020, constata-se ganho de emprego na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 3.278 postos de trabalho no oitavo mês do ano e no interior foram geradas 6.142 posições celetistas.

A proposta orçamentária do Governo do Estado da Bahia para o ano de 2021 está projetada em R$ 49,3 bilhões, mantendo-se no mesmo patamar do ano corrente, cujo orçamento foi de R$ 49,2 bilhões. O documento foi entregue, dia 30, pelo secretário Estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Nelson Leal.

O secretário Walter Pinheiro ressaltou a prioridade do Governo do Estado para a área social e o foco na geração de renda. “Estamos mantendo a prioridade para a Saúde, que vem passando por uma grande ampliação com a abertura de novos leitos e hospitais; para a Educação, que vai precisar ser fortalecida, sendo um dos setores mais afetados pela pandemia; além da Segurança Pública. Também estamos investindo em setores e projetos capazes de gerar emprego e renda, além do incentivo ao consumo, para aquecer a economia, com o Estado cumprindo as suas funções de estimular o desenvolvimento econômico e social e atraindo o investimento privado”, disse.

Ainda de acordo com Pinheiro, a expectativa para 2021 é que a retomada gradativa da atividade econômica no Estado impulsione a recuperação dos setores da Indústria e dos Serviços, os mais atingidos pelos impactos causados pela pandemia do coronavírus.

Segundo o deputado Nelson Leal, este é um dos momentos mais difíceis que o mundo enfrenta nos últimos anos, com impacto na economia, e que o planejamento assume papel preponderante. “Esta pandemia mostrou que quando estamos unidos e com o objetivo comum tudo fica mais brando. Este projeto de Lei Orçamentária destaca ações que mostram que temos um planejamento pensando no momento atual, mas também se preocupando com as futuras gerações, com projetos essenciais para transformar a matriz econômica e reduzir as desigualdades sociais e territoriais”, disse.

Como parte da reforma administrativa implantada na primeira gestão do governador Rui Costa, a política de Qualidade do Gasto Público, executada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz-BA), resultou numa economia real acumulada de R$ 5,9 bilhões em cinco anos. O cálculo concentra-se nas despesas de custeio, ou seja, aquelas relacionadas aos gastos com a manutenção da administração estadual, a exemplo de água, energia e material de consumo. O dinheiro economizado, de acordo com a Sefaz, ajudou a preservar o equilíbrio das contas e a ampliar os investimentos públicos.

O secretário Manoel Vitório observa ainda que o próprio equilíbrio fiscal mantido pelo Estado ao longo de todo o período recente de sucessivas crises e dificuldades na economia brasileira tem entre seus pilares a política de qualidade do gasto, ao lado de um processo de modernização do fisco estadual, combate à sonegação e melhoria da arrecadação própria, que fez a Bahia ampliar progressivamente a sua participação no ICMS nacional nos últimos anos.

Com a crise do coronavírus, o governo baiano colocou em prática agenda emergencial que aprofundou o enxugamento da máquina. Editado em 20 de março, o decreto 19.551/20, instituiu uma série de medidas de redução de despesas, promovendo o redirecionamento das ordens de serviço para os servidores do fisco. As medidas foram necessárias diante de um contexto que resultou em perdas brutas de receita da ordem de R$ 1,5 bilhão só nos meses de abril, maio e junho.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Bahia gerou 9.420 postos de trabalho em agosto de 2020

 
 
A Bahia gerou 9.420 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2020, resultado que decorre da diferença entre 43.764 admissões e 34.344 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (30) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
 
“Este foi o melhor resultado do ano para a Bahia. Ainda que num contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do coronavírus, o resultado é alentador diante dos desafios do mercado de trabalho”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
 
O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 3.392 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. O resultado é, também, superior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando 3.182 postos celetistas foram gerados.
 
Sete setores geraram postos: Indústria geral (+3.001 postos), Construção (+2.553 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.906 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+1.477 postos), Comércio (+1.248 postos), Administração pública (+407 postos) e Transporte, armazenagem e correio (+21 postos). Não houve registro de novos postos em Serviços domésticos. Alojamento e alimentação (-1.069 postos) e Outros serviços (-124 postos) contabilizaram saldos negativos no mês de agosto de 2020.
 
Em relação aos saldos de empregos distribuídos no estado, em agosto de 2020, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 3.278 postos de trabalho no oitavo mês do ano e no interior foram geradas 6.142 posições celetistas.
 
No acumulado do ano, o resultado exibe saldo negativo de 48.052 postos no estado, em função dos efeitos da pandemia, que também deixa impactos na região nordestina, com saldo negativo de 178.667 postos, e no país, com saldo negativo de 849.387 postos.
 
 
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Já está disponível o Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho do segundo trimestre de 2020

O Brasil – mas não somente – exibiu um cenário aflitivo no segundo trimestre deste ano. A crise atual foi catalisada pela expansão exponencial do novo coronavírus em território brasileiro. Sem menosprezar os impactos, é preciso compreender que a pandemia agravou um quadro previamente fragilizado e marcado por um processo lento de recuperação. Essa foi uma das observações trazidas pelo mais recente Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho disponibilizado no sítio eletrônico da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Diante provavelmente da maior adversidade sanitária da história do país, com repercussões econômicas e sociais de magnitudes ainda não totalmente conhecidas, os principais indicadores da atividade produtiva e do emprego no trimestre mais recente acabaram por denunciar retrocessos nunca antes vistos num curto espaço de tempo. O texto também alertar o leitor sobre o fato de que, com o problema sanitário longe de uma solução definitiva e um ambiente ainda permeado por alta imprevisibilidade, não há outra compreensão senão a de que o ritmo de qualquer restabelecimento se encontra bastante incerto nesse momento.

Baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), as análises contidas no referido boletim apontam que a realidade laboral local no segundo trimestre deste ano se revelou prejudicada, repercutindo em grande medida a catástrofe desencadeada pela pandemia do novo coronavírus. Além do mais, fica implícito ao longo do texto que o nível pré-crise 2015-2016, nunca reestabelecido, tornou-se um horizonte bem mais distante a partir do instante em que o mercado de trabalho, passa por essa nova crise.

O Boletim de Conjuntura do Mercado de Trabalho referente ao segundo trimestre de 2020 pode ser acessado clicando aqui.

 

Confira os destaques dos impactos da Covid-19 na Conjuntura Econômica da Bahia

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (Imec-SSA) de julho, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), expandiu 13%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

Este aponta uma tendência de recuperação pelo início da abertura das atividades ligadas ao setor de Serviços. Este resultado junto com o do mês de maio (9,8%) ainda não recupera a queda recorde de abril (-36,7%). Quatro das cinco variáveis que compõem o indicador apresentaram resultado positivo.

Mesmo com a pandemia, esse mês foi marcado pela retomada gradual de algumas atividades que impulsionaram a movimentação de passageiros dentro da cidade e no Aeroporto Internacional de Salvador. Em sentido oposto, o indicador apontou decrescimento de 34,4%, quando comparado com o mês de julho de 2019, acumulando, no ano, queda de 25,5%. Em 12 meses, o índice caiu 14,6%.

A SEI, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), lançou, dia 23, o Volume 30, nº 1, da revista Bahia Análise & Dados: Economia do Mar, na segunda edição do Fórum Internacional de Meio Ambiente e Economia Azul, com o tema “Inovação, sustentabilidade e preservação do ambiente marinho na recuperação econômica pós-pandemia". A publicação mostra a economia como motor de interação humana com o oceano, retrata as estratégias de sobrevivência das populações nas zonas costeiras, traça o perfil socioeconômico das comunidades de pescadores do Canal do Serinhaém, na Baía de Camamu, e trata da pesca artesanal no sul da Bahia, dentre outros assuntos.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE) sinaliza que a região do Médio São Francisco baiano pode vir a ser uma nova fronteira agrícola do estado com a implantação do Polo Agroindustrial e Bioenergético. O projeto tem previsão de gerar 21,5 mil empregos diretos, com um aporte de investimentos privados na ordem de R$ 2,3 bilhões nos sete empreendimentos em implantação e nos cinco em análise, nos municípios de Barra e Muquém de São Francisco. Para atrair novos investidores, a SDE lançou um documentário dia 21 que mostra a expertise de alguns produtores e as potencialidades da região.

Um dos empreendimentos em implantação é a Fazenda Serpasa, projeto sucroalcooleiro que possui área de 8.115 hectares, com 12 pivôs centrais em atividade e previsão de colher 400 mil toneladas de cana-de-açúcar na primeira safra de etanol, projetada para meados de 2021. O grupo já emprega 500 funcionários em Muquém de São Francisco, as obras da usina estão avançadas e a previsão é de gerar cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos na operação integral do projeto.

O contrato de compromisso de instalação e operação de unidade industrial no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, foi assinado dia 25/09 entre o Governo do Estado, por meio da SDE, e o Grupo Nova Tecelagem e Fiação Oeste S/A. O documento consolida o empreendimento, que prevê investimento de R$ 100 milhões e geração de 520 empregos diretos e até 280 indiretos.

A requalificação da Rua Chile, no Centro Histórico, foi concluída e entregue dia 24/09, pelo governador da Bahia, Rui Costa. Também foi requalificada a Avenida Carlos Gomes, até o Largo dos Aflitos, e a Rua Direita do Santo Antônio. “Este é um conjunto de intervenções, e aqui na Rua Chile foi tudo construído no sentido de destacar o patrimônio histórico, com todo o sistema de fiação subterrânea. Estamos iniciando também um projeto habitacional com casarões aqui no centro para estimular a reocupação destes prédios antigos como habitações e trazer vida de volta para além do comércio que já existe em função do turismo”, afirmou o governador.

Garantiu ainda que o próximo passo é realizar projetos habitacionais para servidores públicos na região, além de nova caracterização, com a abertura de comércios, bares e padarias, para atrair maiores investimentos do setor privado para a região.

Ao todo, foram investidos R$ 126 milhões via Diretoria de Habitação e Urbanização Integrada (Dihab) da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder).  

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

SEI lança a revista Bahia Análise & Dados: Economia do Mar no II Fórum Internacional de Meio Ambiente e Economia Azul

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento (Seplan), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), lançou na manhã desta quarta-feira (23) o Volume 30, nº 1, da revista Bahia Análise & Dados: Economia do Mar, na segunda edição do Fórum Internacional de Meio Ambiente e Economia Azul, com o tema “Inovação, sustentabilidade e preservação do ambiente marinho na recuperação econômica pós-pandemia". Publicado semestralmente, o periódico aborda, neste número, o tema Economia do Mar, trazendo perspectivas diversas sobre o assunto.

A publicação mostra a economia como motor de interação humana com o oceano, retrata as estratégias de sobrevivência das populações nas zonas costeiras, traça o perfil socioeconômico das comunidades de pescadores do Canal do Serinhaém, na Baía de Camamu, e trata da pesca artesanal no sul da Bahia.

Além disso, esta edição da revista também descreve o mar nas memórias e no cotidiano, através do trabalho das marisqueiras em Saubara, expõe o potencial de prejuízos causados pela erosão costeira em Porto de Sauipe, investiga a dinâmica costeira e os processos erosivos entre Praia do Forte e Guarajuba e avalia as ações governamentais voltadas ao espaço litorâneo de Salvador.

Faça a leitura completa da revista em: http://p/bahiaanaliseedados

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates