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Bahia tem safra histórica estimada em 9,9 milhões de grãos em 2020

O nono Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, relativo a setembro, divulgado nesta sexta-feira (9), projetou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas em torno de 9,9 milhões de toneladas para este ano, o que representa uma expansão de 20,3% na comparação com 2019. Em agosto, o levantamento apontava uma safra anual de 9,7 milhões de toneladas. Em relação às áreas plantada e colhida, o IBGE projeta uma ligeira retração de 0,7% na comparação anual, registrando, em ambos os casos, uma extensão aproximada de 3,1 milhões de hectares (ha). Dessa forma, a produtividade média estimada dos grãos é de 3,1 toneladas por hectare, cerca de 17,7 % superior à do ano passado.

“Este é um resultado que evidencia as políticas acertadas do Governo da Bahia de estímulo à produção agrícola. Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, este é o melhor resultado da série histórica da produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas, muito superior à safra do ano passado”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A soja, cuja colheita está finalizada, teve sua estimativa atualizada para 6,1 milhões de ton., a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de toneladas). Com isso, houve variação de 15,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de ha (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (12,4% maior que 2019).

“A safra de milho foi novamente revisada, desta vez para 2,4 milhões de toneladas, em 614 mil ha plantados, representando uma alta de 47,1% em relação a 2019. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de toneladas (31,8% acima de 2019), em 363,5 mil ha. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura foi ampliada de 480 mil para 615 mil toneladas, plantadas em 250 mil ha, com expressiva alta interanual de 122,8%, destaca Pedro Marques, economista da SEI”.

A previsão para o feijão totalizou 320 mil ton., ainda superando a produção de 2019 em 10,2%. A área plantada totaliza 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil toneladas teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A principal contribuição virá da segunda safra, cujo volume estimado é de 184,2 mil toneladas, alta de 56,6% na comparação anual.

A produção de algodão (caroço e pluma) aproximou-se de 1,5 milhão de toneladas, o que representa um patamar próximo ao da safra anterior. A área colhida ficou em torno de 315 mil ha, correspondendo a um recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE projeta uma produção de 5,1 milhões de toneladas, alta de 22,4% em relação à safra anterior. A produção de cacau foi revisada para baixo, mas ainda apresentando alta de 12,4% na comparação com 2019, somando 118 mil toneladas.

A produção total de café deve alcançar 240,5 mil toneladas este ano, um crescimento de 33,2% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 115 mil toneladas, o que representa uma variação anual de 58,8%, e a da canéfora, em 125,5 mil toneladas, correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil toneladas de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra passada. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou estimada em 241,2 mil toneladas, que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra de 2019.

 

Exportações baianas recuam 25,8% em setembro

No ano a queda chega a 8,5%

 

As exportações baianas tiveram uma de queda de 25,8% em setembro, comparado a igual mês de 2019, alcançando US$ 614,4 milhões. O resultado negativo é debitado à redução nos embarques de produtos agrícolas, como soja e algodão, devido à entressafra e antecipação de embarques à China. Também contribuíram para o desempenho ruim no mês, a queda na demanda e nos preços da celulose, dos derivados de petróleo, e dos produtos petroquímicos,  que  tiveram recuos acentuados de preços e de embarques por conta ainda dos receios do mercado de um não arrefecimento da pandemia e da consequente falta de recuperação da demanda global. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Também no mês passado, e na mesma base de comparação, as importações caíram 5,3%, atingindo US$ 478,1 milhões, o que já indica pequena reação na ponta, refletindo o aumento esperado da retomada das atividades no segundo semestre, mas ainda bastante pressionadas pelo real extremamente desvalorizado.

Na comparação com os nove primeiros meses do ano passado, o valor das exportações baianas teve retração de 8,5%, alcançando US$ 5,51 bilhões. O volume embarcado (quantum), por sua vez, exibe crescimento de 27%, o que tem relação direta com a safra recorde de grãos colhida no estado, já que os preços médios dos produtos vendidos ao exterior desvalorizaram-se 28% no período. Também houve queda nas importações no ano, de 35% a US$ 3,41 bilhões, reflexo direto da pandemia, que afetou mais fortemente as importações através do choque na atividade interna e da forte depreciação cambial.

A corrente de comércio, que soma os valores vendidos e comprados,  indicando dinamismo econômico, recuou 20,8% no ano até setembro. O saldo por sua vez é 168,1% maior que em igual período de 2019, em função do recuo maior das importações que o das exportações.

Na análise trimestral, as exportações tiveram queda de 13,9% ante o terceiro trimestre de 2019, mas inferior ao tombo do segundo trimestre, apogeu da pandemia, que chegou a (-15,1%), sempre na comparação com o mesmo período do ano passado. Os melhores números do terceiro trimestre, apesar do recuo, devem-se ao excepcional volume embarcado do complexo soja e da celulose, que tiveram em julho seu maior mês de escoamento.

Para as importações, o terceiro trimestre apresenta o pior resultado do ano até agora (-42,4%), na mesma base de comparação, ante quedas de 32,3% no segundo trimestre e de 30,1% no primeiro trimestre. A contração das compras externas, portanto, vem sendo registrada ao longo de todo o ano, impactada pela frustrada recuperação da economia, ainda no primeiro trimestre, mas se acentuou a partir da pandemia, em função do câmbio desfavorável e da contração da demanda doméstica, sob os efeitos do isolamento social e da atividade econômica parcialmente paralisada.

Entre janeiro e setembro, as exportações do agronegócio somaram US$ 2,71 bilhões, uma elevação de 3,7% na comparação com período equivalente do ano passado. O movimento de expansão não foi observado em outras áreas. A indústria de transformação e extrativa, que inclui minérios e derivados de petróleo, recuou 14,2% no período.

Com relação aos destinos, a maior parte dos países comprou menos produtos baianos neste ano. Houve redução para quase todos os destinos, exceto a Ásia e EUA.

De janeiro a setembro, houve retração de 9% das exportações para a América do Norte, embora para os EUA, tenha sido registrado incremento de 2,9%. Houve queda também para a União Europeia (-20,2%), para os países da América do Sul (-38%) e para o Mercosul (-41,4%).

Em agosto, vendas do varejo baiano crescem 8,5%

As vendas no comércio varejista baiano registraram em agosto de 2020 crescimento de 8,5%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram em agosto de 2020 expansão de 6,7%. No acumulado do ano, a taxa foi negativa em 7,9%, influenciada pela pandemia do coronavírus. Esses dados, divulgados nesta quinta-feira (08), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

"O comportamento do varejo na Bahia no mês de agosto reforça a expectativa de que o setor segue no sentido de recuperação. Este resultado representa o quarto positivo verificado consecutivamente nos últimos meses. Enquanto na comparação com o mesmo mês do ano anterior é o melhor desempenho do comércio varejista desde dezembro de 2019. Vale destacar que este crescimento foi maior do que o registrado no País, cuja expansão nos negócios foi de apenas 3,4 %, em comparação com o mês imediatamente anterior, e de 6,1% em relação a igual mês do ano anterior”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

O resultado registrado para o varejo baiano em agosto releva que o setor continua sendo influenciado pelo relaxamento das medidas de isolamento social, ocorrida no mês passado, além da liberação do auxílio emergencial. Embora, em função da expectativa dos consumidores quanto ao fim do auxílio emergencial, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas mostre uma amenização no ritmo de crescimento, ao subir 1,4 ponto em agosto, para 80,2 pontos.

“É importante pontuar, também, que as estratégias bem sucedidas no combate à Covid-19, como ampliação de leitos e definição de rigorosos protocolos para reabertura, deram confiança tanto aos consumidores quanto aos empresários permitindo uma retomada econômica segura na Bahia. Com reflexo imediato sobre o setor de comércio, destacou o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro”.

Outro aspecto observado é o comportamento do mercado de trabalho baiano. Nesse mês, a Bahia gerou 9.420 postos de trabalho com carteira assinada, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Esse dinamismo, associado ao fato de que no mês de agosto se comemora o Dia dos Pais, quarta melhor data comemorativa para as vendas no setor, levou a uma mudança de trajetória nas vendas do varejo, que não registrava taxa positivas desde março de 2020. 

 

Produção industrial baiana avançou 0,9% em agosto

 

Em agosto de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 10,7% e 2,2%, respectivamente, em junho e julho de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira (08), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 6,1%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,8%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de agosto de 2020 com igual mês do ano anterior, seis das 12 atividades pesquisadas, tiveram destaque. O setor de Derivados de petróleo (14,6%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,5%), Produtos químicos (3,4%), Bebidas (20,6%), Borracha e material plástico (6,1%) e Minerais não metálicos (7,5%).

No acumulado do período de janeiro a agosto de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, o destaque também ficou com o segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 25,0%.

“Importante ressaltar, também, o resultado positivo assinalado por Celulose, papel e produtos de papel (7,6%). No acumulado dos últimos 12 meses, destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (21,7%), Celulose, papel e produtos de papel (2,4%) e Bebidas (3,7%), destacou o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro”.

 

Foto: divulgação Aracruz Celulose

SEI divulga estudo com estimativas do câncer de mama na Bahia para 2020

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou em primeira mão, no jornal A Tarde desta quinta-feira (8), o estudo com dados sobre o Câncer de Mama na Bahia. O intuíto do Outubro Rosa, consiste em uma série de ações de natureza pública e privada que visam conscientizar a população feminina com campanhas de divulgação sobre a importância do tema, a necessidade do auto-exame, e sobretudo, de rastreamento dos casos por meio de diagnóstico precoce através da mamografia, para este que é o tipo de neoplasia que mais vitima mulheres em todo o mundo.

De acordo com estimativas do Inca (2019), para o ano de 2020 espera-se que ocorrerão 66.280 novos diagnósticos de câncer de mama em mulheres. Esse contingente representava 61,6 novos casos a cada 100 mil mulheres brasileiras. Para o estado da Bahia, a mesma estimativa apontava 3.460 novos casos e uma incidência de 43,8 a cada 100 mil mulheres baianas. E em Salvador, espera-se que 1.180 mulheres tenham diagnóstico de câncer de mama, resultando em uma taxa de 74,2 por cada 100 mil soteropolitanas.


Outra questão relevante é a concentração de casos em Salvador: as estimativas indicam que em 2020, 34,1% dos novos diagnósticos estarão na capital baiana. Isso significa dizer que, aproximadamente, 1 em cada 3 mulheres diagnosticadas com câncer de mama moram em Salvador. Essa estimativa está muito atrelada ao padrão desse tipo de neoplasia que ocorre com maior intensidade em países, regiões e cidades mais urbanizados e com melhores níveis socioeconômicos, pois estes espaços estão atrelados a determinados padrões de consumo e hábitos como sedentarismo, alimentação inadequada, entre outros.

Analisando os números de vitimas fatais em decorrência de neoplasias malignas de mama, se observa que há uma tendência de crescimento por esse tipo de morte entre as mulheres baianas. Enquanto que em 2016, 850 mulheres foram vítimas do câncer de mama na Bahia, em 2018 esse número foi de 980. Já em 2019, esse contingente foi de 1.047, o que representava um aumento de 6,8% em comparação ao ano anterior. Então, o que se observa no caso da Bahia, é um aumento na estimativa de novos diagnósticos de câncer de mama e, consequentemente, um aumento de vitimização das mulheres baianas por esse tipo de neoplasia. E essa é uma tendência que vem se observando nos anos anteriores. Embora tenha uma taxa de mortalidade maior do que qualquer outro câncer, o câncer de mama tem letalidade relativamente baixa, dado que a taxa de mortalidade é menor que um terço da taxa de incidência.

Contudo, não há um único fator de risco para o câncer de mama entre mulheres. Mas, a idade acima de 50 anos é considerada o principal motivo. Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários (câncer de ovário na família), além da menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal), obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais).

O diagnóstico precoce é a principal medida de enfrentamento do câncer de mama. Por isso o Outubro Rosa é uma iniciativa imprescindível de conscientização da sociedade à esse tipo de neoplasia que é a que mais vitima as mulheres em todo mundo e tem apresentado tendência de crescimento na Bahia durante os últimos anos.

 

 

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