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Bahia criou 16.923 postos de trabalho em setembro de 2020

O saldo mensal foi o maior da última década

A Bahia gerou 16.923 postos de trabalho com carteira assinada em setembro de 2020, resultado que decorre da diferença entre 50.696 admissões e 33.773 desligamentos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (29) e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

“Ainda que num contexto sanitário mundial atípico, da pandemia do Covid-19, o resultado é o melhor do ano e o maior saldo em setembro da última década na Bahia. O resultado comprova o papel do Governo do Estado como indutor do desenvolvimento econômico e social da Bahia, a partir de políticas públicas voltadas para a geração de emprego e renda para a população, intensificadas neste momento em que ainda enfrentamos a pandemia”, destaca o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.

“Destaque para a Construção Civil, com 4.305 novos postos criados, setor impulsionado pelas obras públicas como a construção de hospitais, policlínicas, estradas, escolas, habitações populares, sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, dentre outras”, avaliou o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.

Predominam saldos positivos na série histórica do mês de setembro (2010-2020). O resultado ficou acima do verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 4.565 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. O resultado é, também, superior ao registrado no mês imediatamente anterior, quando 9.420 postos celetistas foram gerados.

Em setembro de 2020, o estado ocupou a segunda posição em relação à geração de posições celetistas dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros. No nono mês do ano, no Nordeste, todos os estados criaram posições de trabalho: Pernambuco (+21.801 postos), Bahia (+16.923 postos), Alagoas (+16.592 postos), Ceará (+12.681 postos), Maranhão (+5.020 postos), Rio Grande do Norte (+4.462 postos), Sergipe (+3.511 postos), Piauí (+2.476 postos) e Paraíba (+1.870 postos).

Acumulado do ano – No acumulado de janeiro a setembro de 2020, em função dos efeitos da pandemia, os resultados foram negativos no estado (-32.515 postos), na região nordestina (-98.789 postos) e no país (-558.597 postos). Exceto o segmento de Serviços domésticos (-1 posto), todos os outros setores geraram postos no mês de setembro de 2020: Construção (+4.305 postos), Indústria geral (+3.526 postos), Comércio (+3.350 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+3.214 postos), Transporte, armazenagem e correio (+733 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+680 postos), Alojamento e alimentação (+626 postos), Administração pública (+304 postos) e Outros serviços (+186 postos).

Análise RMS e Interior – Avaliando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em setembro de 2020, constata-se ganho de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram criados 7.511 postos de trabalho no nono mês do ano e no interior foram geradas 9.412 posições celetistas. Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2020, enfatiza-se o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada na RMS (-25.808 postos) e no interior (-6.707 postos).

Confiança do empresariado baiano mantém trajetória ascendente em outubro

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em outubro, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Com este avanço, o quinto após quatro retrocessos mensais consecutivos, o pessimismo diminuiu mais uma vez no meio empresarial baiano.

Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -184 pontos, uma alta de 36 pontos em relação ao registrado em setembro (-220 pontos). No entanto, num comparativo com o registrado um ano antes (-106 pontos), ocorreu uma piora de 78 pontos. Desde janeiro, a confiança acumula uma queda de 252 pontos.


O ICEB, assim, revelou-se negativo pela oitava vez consecutiva. Mesmo com o progresso mensal mais recente, a confiança do empresariado local se manteve na zona de Pessimismo Moderado em outubro.

A melhora no nível de confiança de setembro a outubro evidenciou o avanço nos indicadores de todas as quatro atividades. Em um ano, por outro lado, todas apresentaram recuo. Ao fim, em outubro, a Agropecuária, com 122 pontos, exibiu o maior nível de confiança e o setor de Serviços, com -253 pontos, o menor. Por sua vez, a Indústria e o Comércio registraram -94 pontos e -217 pontos, respectivamente. Com exceção do segmento agropecuário, portanto, o pessimismo prevaleceu em três setores no mês.

Do conjunto de itens avaliados, PIB estadual, crédito e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, capacidade produtiva, vendas e exportação foram aqueles com as melhores expectativas do empresariado baiano.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de outubro pode ser acessado diretamente do site da SEI, clicando aqui!

Estoque de empregos na Bahia reduziu 1,28% em 2019

 

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério da Economia1, a Bahia contabilizava, em dezembro de 2019, 2.232.576 vínculos formais de emprego – uma redução de postos comparativamente ao registrado em dezembro de 2018, quando o estoque havia sido de 2.261.558. Entretanto, a Bahia possui o sétimo maior estoque de empregos formais do país e o maior do nordeste.

Em termos de variação absoluta, os 28.982 postos fechados representaram a vigésima quinta posição em termos de geração entre os estados brasileiros. Em um ano, portanto, houve um arrefecimento de 1,28% no total de empregos formais. A redução relativa foi inferior aos constatados para a Região Nordeste (+0,42%) e para o Brasil (+1,98%). Esta variação percentual é a quinta menor entre as Unidades Federativas do país.

Nesse intervalo de tempo, a remuneração real média do trabalhador baiano passou de R$ 2.706,25 para R$ 2.635,39, variação absoluta de -R$70,86 e relativa de -2,62%.

Ocorreu, também, uma diminuição no número de estabelecimentos com vínculos. Em 2018, havia 186.556 estabelecimentos. Este número passou para 183.311 no estado, em 2019. Houve redução absoluta de 3.245 instituições com vínculos e decréscimo relativo de 1,74% em comparação ao ano anterior.

 

1 Esta é a primeira apuração da RAIS depois da implantação no Novo Caged através do sistema E-Social.

Equilíbrio fiscal coloca a Bahia entre os líderes no atendimento às demandas da população

O governo baiano investiu R$ 13,7 bilhões entre janeiro de 2015 e agosto de 2020 e entrou outra vez na lista dos líderes em destinação de recursos para obras e ações voltadas diretamente ao atendimento a demandas da população. São Paulo somou R$ 42,4 bilhões no período e ocupa a primeira posição entre os executivos estaduais em termos absolutos

O Rio de Janeiro, que sediou as Olimpíadas em 2016, ficou em terceiro lugar no ranking. com R$ 12,9 bilhões investidos. Em seguida vêm Ceará, com R$ 11,7 bilhões, e Minas Gerais, com R$ 8,2 bilhões. As principais áreas de concentração dos investimentos baianos desde 2015 foram infraestrutura, mobilidade, saúde, educação e segurança pública.

Esse bom desempenho deve-se, em parte, à manutenção das finanças estaduais equilibradas, como ocorrido entre janeiro e abril deste ano. Segundo dados do secretário da Fazenda, Manoel Vitório, em audiência na Comissão de Finanças, Orçamento e Controle da Assembleia Legislativa, o feito abrange as primeiras semanas da pandemia de Covid-19, que começou a ter desdobramentos no Brasil na segunda quinzena de março.

As receitas totalizaram R$ 15,43 bilhões no quadriênio, correspondendo a 31,37% da previsão anual. O valor é 2,11% maior do que o apurado entre janeiro e abril de 2019. A arrecadação tributária atingiu R$8,38 bilhões, com alta de 3,35% no comparativo anualizado. Apesar dos números positivos, Manoel Vitório opta pela cautela: “Existe um delay na arrecadação. Apesar do início da pandemia, o Estado continuou arrecadando em dada medida. O Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), que é a maior fonte de receita do estado da Bahia, por exemplo, continuou crescendo nesse primeiro momento. Então, apesar da pandemia, não foi observado grande reflexo nas finanças referentes ao primeiro quadrimestre de 2020”, explicou o secretário da Fazenda.

Acesse boletim completo no site da SEI, clicando aqui!

Pesquisas confirmam a recuperação da economia baiana no 3° trimestre do ano

Os resultados do setor de comércio, cujo volume de vendas na Bahia reagiu muito bem ao processo de reabertura das atividades econômicas crescendo 8,5%; o setor de serviços que vem retomando de forma gradual as atividades, e acusou incremento de (3,0%); além das atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis, fazendo o setor registrar crescimento de (48,4%), ratificam a recuperação da economia baiana no terceiro trimestre, e podem se estender para o último trimestre, caso as condições sigam favoráveis e não ocorra a segunda onda de contágio em relação ao controle da pandemia do coronavírus no país. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Todos os indicadores apontados foram apurados por pesquisas mensais do IBGE, referentes a agosto, e que foram divulgados agora em outubro, e apontam para uma recuperação do ritmo da atividade econômica no Estado. O ambiente positivo com cautela deve prevalecer nas expectativas para o 4º trimestre, em função da taxa de desemprego permanecer alta e a retomada não ter acontecido de forma homogênea.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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