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Em outubro, varejo baiano cresce 11,3% e supera índice nacional

As vendas no comércio varejista baiano cresceram 11,3% em outubro de 2020, na comparação com igual mês do ano anterior. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano registrou taxa positiva de 3,5%, sendo a mais alta das unidades federativas. Esses dados, divulgados nesta quinta-feira (10), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

"Com este expressivo resultado, o comércio varejista da Bahia cresceu acima do índice nacional, que foi de apenas 8,3%, nesta base de comparação. Quando comparado com o mês imediatamente anterior, o crescimento da Bahia, de 3,5%, foi o maior registrado no país e também muito superior ao nacional, que foi de 0,9%. Portanto, mesmo neste cenário de enfrentamento da pandemia, o Governo da Bahia vem empreendendo esforços para dinamizar a economia. Vale destacar que esta é a terceira taxa positiva consecutiva, no comparativo com o ano passado, e sexta consecutiva na análise sazonal para o setor, impulsionado também pelo crescimento do mercado de trabalho, uma vez que a Bahia vem liderando a geração de empregos no Nordeste em outubro, com saldo positivo de 16.437 postos de trabalho com carteira assinada neste período”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No acumulado do ano, devido aos impactos da pandemia do coronavírus, a taxa foi negativa em 4,4%, mas em ritmo reduzido quando observado a taxa no mês imediatamente anterior para igual comparação (-6,2%). O resultado registrado para o comércio varejista baiano em outubro evidencia que o setor, apesar da redução do valor do auxílio emergencial em setembro e de uma expectativa para o seu encerramento, mantém ritmo de crescimento das vendas no estado.

Por atividade, em outubro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de outubro de 2019, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (54,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,9%), Combustíveis e lubrificantes (9,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,1%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-16,0%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-44,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variação positiva as vendas Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados com taxas de 66,1%, 49,0%, e 5,6%, respectivamente.

De acordo com os dados do IBGE, nos meses de setembro e outubro de 2020, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de 5,22% e 2,07%, respectivamente. Outro aspecto observado foi o aumento de veículos circulando nas ruas, dado a influência da retomada gradual das atividades econômicas.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou crescimento de 3,2% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 6,0%, ainda sob os efeitos da pandemia do coronavírus.

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Foto: Josenildo Jr.

SEI lança em evento revista sobre os impactos da pandemia na atividade econômica baiana

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento lançou para o público, nesta quinta-feira (10), no Encontro de Economia Baiana, o novo volume da revista Conjuntura e Planejamento (C&P) n° 199. A publicação traz reflexões dos pesquisadores da instituição, acerca dos impactos da atual pandemia na atividade econômica.

Nesse contexto, num cenário de desaceleração econômica mundial, a equipe de acompanhamento conjuntural da SEI analisou os principais indicadores da economia baiana no primeiro semestre de 2020. Na avaliação dos técnicos, o comprometimento da atividade econômica no estado – num cenário de queda do nível de atividade nacional e de taxas reduzidas de inflação e juros – é resultado dos impactos da pandemia da covid-19.

Na seção Ponto de Vista, esta edição conta com a reflexão de Jorgete Oliveira Gomes da Costa, economista pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretora-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), sobre as atribuições da instituição no quadro da pandemia.

A seção Entrevista traz a contribuição da diretora-geral do Instituto Couto Maia (Icom), Ceuci de Lima Nunes. Especialista em infectologia, com vasta experiência na área da saúde, a entrevistada faz uma reflexão sobre a gravidade do momento, trazendo, na perspectiva da dinâmica do hospital Couto Maia, os principais desafios no combate à covid-19 na Bahia.

Assim, a edição 199 da C&P revela que mesmo num momento de tantas incertezas, a instituição continua informando a sociedade e analisando as ações dos governos federal e estadual.

Faça o download da publicação. Boa leitura!

Movimentação econômica de Salvador cresceu 17,8% em outubro

Em outubro de 2020, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), avançou 17,8%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais.

Essa retomada gradual na capital baiana foi sentida em cinco das seis variáveis que compõem o indicador, com destaque para: Passageiros intermunicipais (87,9%), Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (39,0%), Carga portuária (34,7%), Passageiros urbanos (5,1%), e Consumo energia elétrica (1,7%). Em contrapartida, apenas Consumo de Combustível (-0,3%) puxou o índice para baixo.

Em sentido oposto, o indicador apontou decrescimento de 18,7%, quando comparado com o mês de outubro de 2019, acumulando no ano queda de 26,3%. Em 12 meses o índice caiu 21,6%.

Produção Industrial baiana registra estabilidade em outubro


Em outubro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou levemente 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 1,5% e 4,3%, respectivamente, em agosto e setembro de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“O resultado de outubro reflete acomodação após cinco altas sucessivas. A indústria baiana já recuperou quase que totalmente as perdas de março e abril, e agora aguarda nova retomada da demanda por seus produtos que se encontra estável”, ressalta Carla do Nascimento, técnica da SEI.

Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 6,5%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 6,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 6,2%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de outubro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou retração de 6,5%, com seis das 12 atividades pesquisadas, assinalando queda da produção. O setor de Produtos químicos (7,1%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de hidróxido de sódio, polietileno linear e princípios ativos para herbicidas. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (7,1%), Produtos alimentícios (4,6%), Bebidas (6,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (4,7%) e Borracha e material plástico (2,3%). A principal contribuição negativa foi de Veículos (-32,4%), influenciada, principalmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Derivados de petróleo (-6,9%), Metalurgia (-15,0%), Extrativas (-10,1%), Minerais não metálicos (-17,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,2%).

No acumulado do período de janeiro a outubro de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, positivamente destacou-se o segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 18,1%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e Bebidas (0,7%).

 

Foto: Pedro Moraes/GOVBA

Exportações baianas crescem 2,2% em novembro

Após três meses de queda, as exportações baianas se recuperaram em novembro ao atingirem US$ 748,7 milhões e incremento de 2,2% frente ao mesmo mês de 2019. Desde outubro as exportações já apresentam números similares aos verificados em 2019, em parte graças ao recorde da safra agrícola e à rápida recuperação da China. Já as importações, alcançaram US$ 491,3 milhões com recuo de apenas 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, uma queda bem menor que as registradas em meses anteriores, graças ao aumento da demanda interna nos últimos meses, o que tem estimulado a busca por bens e insumos no exterior. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Considerando a comparação em relação a novembro de 2019, as exportações do setor agropecuário cresceram 40%, com destaque para o complexo soja com aumento de 53,7%, do algodão em 21,5% e das frutas em 37%. No caso da indústria extrativa, houve alta de 23,8%. Na indústria de transformação, o recuo foi de 26,2%, puxado pelos derivados de petróleo (-66,4%), petroquímicos (-2,5%) e metalurgia (-23,6%). A boa notícia no setor é a volta do crescimento das vendas do setor automotivo em 52,7% puxado pelo aumento de embarques para a Argentina, que registra o segundo mês consecutivo de alta nas compras, o que vem reduzindo a queda acumulada no ano.

No período Jan/Novembro de 2020, as exportações baianas chegaram a US$ 7,1 bilhões, com queda de 7,2% na mesma base de comparação, mantendo trajetória negativa estável ao longo do ano, mesmo em um contexto de retração da atividade econômica global, mas com redução muito abaixo do que se previa no início da pandemia. Assim, os volumes embarcados estão positivos (índice de quantum cresceu 24,6% até novembro sobre o mesmo período do ano anterior) e o preço é que explica a queda nas vendas no ano, com um recuo em média de 25,5%.

IMPORTAÇÕES 

Mesmo com o recuo de 3,2% em novembro, o resultado das importações de US$ 491,3 bilhões é positivo, considerando o desempenho dos últimos meses. O aumento, mesmo que pequeno de 0,8% no índice de quantum das importações é destaque positivo, e reflete alguma reação da atividade econômica, principalmente a industrial (as compras de bens intermediários que englobam insumos e matéria prima), cresceu 19,4% frente ao mesmo mês do ano passado.

Após vários meses com quedas anuais que chegaram a ficar acima de 40%, a recuperação das importações é um importante sinal da retomada da demanda interna, em especial do consumo, o que é ilustrado pelo crescimento das vendas no varejo, além de itens ligados à indústria de transformação, e da vigorosa reação da demanda por bens de consumo duráveis que chegou ao mês a 146,3%.

As importações devem registrar em 2020 seu menor valor desde 2009, mas devem paulatinamente ir reduzindo as perdas, no embalo da gradual retomada da atividade doméstica, como ocorreu em novembro, aliada à sazonalidade, embora o real ainda desvalorizado e a menor demanda por combustíveis limitem a recuperação.

Já as exportações baianas devem fechar o ano de 2020 com receitas em torno dos US$ 7,6 bilhões, 7% inferior ao resultado de 2019. Quanto às importações, o tombo será maior, devendo chegar a US$ 4,7 bilhões, o que representa uma queda de 30% frente ao ano passado. Com esses resultados, o ano deve ser encerrado com um saldo positivo de US$ 2,9 bilhões na balança comercial estadual, um pouco mais que o dobro do obtido em 2019. O dado, no entanto, será motivado tanto por um recuo nas exportações, quanto por uma queda ainda mais forte nas importações.

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