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Secretário Walter Pinheiro lamenta a morte do ex-governador Roberto Santos

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, juntamente com Jorgete Costa, diretora-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e os colaboradores da Seplan e SEI , lamentam, profundamente, a morte do ex-governador, médico, cientista e professor Roberto Santos. 

“O ex-governador Roberto Santos nos deixa um legado importante construído ao longo de sua vida e que vai permanecer vivo em nossa memória. Além de governador, Dr. Roberto Santos foi médico, professor, cientista, ministro e deputado federal. Inclusive trabalhamos juntos na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara de Deputados, quando fui incentivado por ele a militar em prol desta importante área para o desenvolvimento do nosso estado. Perdemos um dos mais importantes atores políticos do país, mas que deu importantes contribuições ao mundo da ciência e da educação”, destacou o secretário Walter Pinheiro.

Nascido em Salvador no dia 15 de setembro de 1926, Roberto Figueira Santos era médico formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Um dos principais defensores da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas capazes de transformar a vida em sociedade, ele foi governador do estado entre os anos de 1975 a 1979, quando, no seu último ano de governo, inaugurou o primeiro Museu de Ciência e Tecnologia da América Latina com o objetivo de difundir o conhecimento técnico-científico através de uma composição museográfica simples, didática e contextualizada. 

Ao longo do governo Sarney, ele foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre os anos de 85-86, Ministro da Saúde entre 86-87 e representante do Brasil no Conselho Diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), na Suíça, entre 87-90. Já nos anos 90, em 1994 foi eleito deputado federal e se aposentou das atividades realizadas na Universidade Federal da Bahia. Roberto Santos ainda era Membro da Academia Baiana de Letras e da Academia Nacional de Medicina.

Produção Industrial baiana recuou 5,3% em 2020

Em dezembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 4% frente ao mês imediatamente anterior, após taxas de 0% e 4,5%, respectivamente, em outubro e novembro de 2020. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 0,4%, a segunda taxa positiva nessa comparação. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 5,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações, divulgadas nesta terça-feira (09), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de dezembro de 2020 com igual mês do ano anterior, quando a indústria baiana apresentou crescimento de 0,4%, seis das 12 atividades pesquisadas, assinalando aumento da produção. A principal contribuição positiva foi de Produtos químicos (30%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de etileno não saturado, xileno, propeno não saturado, benzeno e polietileno de alta densidade. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Metalurgia (42,3%), Celulose, papel e produtos de papel (8,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (14,5%), Produtos de borracha e material plástico (7,6%) e Bebidas (11,0%). O setor de Derivados de petróleo (-11,2%) apresentou a principal influência negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação óleo diesel e óleos combustíveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (-16,0%), Veículos (-9,8%), Extrativas (-7,2%), Produtos minerais não metálicos (-3,8%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,1%).

Análise trimestral

No quarto trimestre de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 2,0% após declínios de 20,9% e 4,3%, respectivamente, no segundo e terceiro trimestres de 2020. A redução na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2020 foi explicada, principalmente, pelo ganho de ritmo dos setores de Couros, artigos para viagem e calçados, de -20,6% para 6,4%, Produtos químicos, de 6,8% para 29,3%, Celulose, papel e produtos de papel, de 1,2% para 7,6% e Metalurgia, de -45,1% para -0,7%.

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Exportações baianas crescem 1,2% em janeiro

Influenciada por preços mais altos e o aumento nos embarques de celulose, minerais, e produtos metalúrgicos, dentre os mais importantes, as exportações baianas tiveram incremento de 1,2% em janeiro quando comparadas a igual mês de 2020, alcançando US$ 615,4 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

“Este é o terceiro mês consecutivo de alta nas vendas externas do estado, alavancadas pelas vendas do agronegócio, de commodities minerais, e do fortalecimento da China como principal parceiro comercial do Estado”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

“Além dos preços médios estarem reagindo, a pandemia já causava em janeiro do ano passado uma desaceleração das compras feitas pela China, o que diminuiu a base de comparação para 2021”, avalia Arthur Cruz, economista da SEI.

As exportações de minerais, principalmente de minério de cobre e seus concentrados, cresceram 379,2%, desempenho maximizado pela valorização dos preços em 38,5%, bem como ao aumento do volume exportado (+245,9%), em uma conjuntura de oferta limitada por parte dos principais produtores mundiais (o que talvez justifique os embarques, já que tradicionalmente a Bahia é importadora do produto para fabricação de fios e catodos de cobre). Estímulos econômicos em vários países, incentivarem o consumo de aço e outros metais que por sua vez aumentam o consumo de minério de cobre, elevando seus preços.

Outro setor que se destacou foi o de máquinas e aparelhos mecânicos/elétricos, com os equipamentos eletrogêneos de energia eólica e motores para eletrogeradores, tendo destaque. As vendas do setor como um todo cresceu 1.028%, comparados a janeiro/20 com receitas que alcançaram US$ 12,2 milhões.
Já as importações atingiram US$ 662,7 milhões, crescimento de 71,3% na mesma base de comparação. A última vez em que as importações haviam tido crescimento tão expressivo no comparativo interanual foi em julho de 2018, quando tiveram um incremento de 94,7%.

Em janeiro, as importações de combustíveis puxaram a alta com incremento de 146,3%, principalmente de nafta com aumento de 377,2%. As compras de produtos intermediários cresceram 39,6 %, com destaque para trigo, minério de cobre, grafita, cloreto de potássio e fósforo branco. Já a indústria de bens de capital, registrou crescimento de 30,2%, com destaques para os equipamentos para indústria eólica e solar como células solares em módulos ou painéis, motores de corrente alternada, moldes para metais, moduladores e aparelhos receptores para radiodifusão. Houve queda nas compras de bens de consumo em 13,5%, reflexo nesse caso, da persistente valorização do dólar.

Assim como ocorreu a nível nacional, a balança comercial da Bahia apresentou um déficit de US$ 47,3 milhões, em relação ao ano anterior, resultado do aumento maior das importações do que das exportações. A corrente de comércio que mede o dinamismo comercial e a integração econômica do estado ao mercado internacional atingiu, no mês passado, US$ 1,28 bilhão, com aumento de 28,4%.

 

Foto:Divulgação/Codeba

Com pandemia e sem Carnaval, cerca de 1,2 milhão de pessoas deixará de estar nas ruas de Salvador

O cancelamento do Carnaval de Salvador, devido à pandemia da Covid-19, vai evitar que 1,2 milhão de pessoas circulem nas ruas onde tradicionalmente acontecem os festejos, na capital baiana. A estimativa é da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria estadual do Planejamento (Seplan). A SEI também estima que em torno de R$ 1,7 bilhão, advindos dos gastos dos foliões, deixarão de circular em Salvador. Cerca de 60 mil trabalhadores ficarão sem opção de desempenhar suas atividades e um montante de R$ 90 milhões de rendimentos, fruto dos trabalhos realizados durante o período de Carnaval, deixará de ser gerado. O desinvestimento público deve ser de R$ 133 milhões.

“O cancelamento do Carnaval foi uma decisão acertada e pautada na necessidade de preservar vidas humanas, uma vez que estamos enfrentando uma pandemia mundial de uma doença altamente contagiosa. Portanto, não pouparemos esforços para vencer esta guerra e o cancelamento do Carnaval vai ao encontro das diversas ações de combate ao Coronavírus que o Estado da Bahia vem adotando desde o início da pandemia”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Para estimar a provável participação dos foliões locais no Carnaval 2021 foi usada a média de moradores da capital que brincaram em eventos anteriores (17,7%). Essa proporção foi identificada em pesquisas realizadas pela SEI/DIEESE/SECULT. Considerando-se a população estimada pelo IBGE para capital em 2020 (2,9 milhões de habitantes), a SEI supõe que em torno de 528 mil foliões residentes estariam na festa em 2021. Para aferir a participação dos turistas, caso houvesse o evento, a Superintendência replicou o cálculo da Setur para o ano de 2020, quando se avaliou a presença de 636 mil turistas.

A SEI calculou que o cancelamento da festa impõe a não circulação de, pelo menos, R$ 1,7 bilhão relativos ao gasto dos foliões. Para alcançar este número foram considerados os gastos médios dos foliões por categoria; residentes, turistas do interior, turistas de outros estados, e turistas de outros países.

“Realmente o Carnaval é uma festa que traz um número expressivo de turistas para nosso estado, principalmente para Salvador, que faz a maior festa de rua do mundo”, ressalta o secretário de Turismo do Estado, Fausto Franco. No entanto, ele acrescenta que apesar do impacto causado pelo cancelamento da festa, a necessidade de salvar vidas humanas é imperiosa neste momento e lembra que mesmo não ocorrendo a folia momesca, a Bahia tem lugares paradisíacos para serem visitados a qualquer época do ano, que oferecem distanciamento social e turismo ao ar livre, junto à natureza, sem contar o rico patrimônio histórico cultural para ser visitado.

Os dados da pesquisa Suplemento do Carnaval de 2010, que adota a metodologia e a estrutura organizacional da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), a qual investiga os indivíduos que responderam a condição de se trabalharam ou não no período da festa em Salvador, indicam que na condição afirmativa estiveram 93 mil ocupados, ou 6,18%, da força de trabalho municipal. A proporção daqueles que exerceram a atividade exclusivamente em função do Carnaval corresponde a 60%. Buscando definir um paralelo, a SEI utilizou este percentual em relação ao mesmo recorte da população de Salvador para o ano de 2020, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do primeiro trimestre, quando se concluiu que 60 mil trabalhadores ficarão sem opção de desempenhar suas atividades com a não realização do Carnaval em 2021. Atualizando o rendimento médio do trabalho identificado na PED e aplicando as estimativas citadas, identifica-se a não geração de um montante de R$ 90 milhões de rendimentos com o trabalho. “Diferenciamos o que é trabalho realizado durante o Carnaval e o que é trabalho que só existe em função do Carnaval”, explicou Armando de Castro, diretor de estatística da SEI.

Para efetivação do evento em 2020, a despesa dos poderes estadual e municipal foi de R$ 133 milhões. O Governo do Estado disponibilizou R$ 73 milhões distribuídos entre os municípios que fazem o Carnaval. Salvador absorve a maior parte deste recurso. Este valor é desembolsado para realização de atividades setoriais (cultura, turismo, saúde, segurança pública, transporte, direitos humanos, etc.). Segundo a SEI, a Prefeitura Municipal de Salvador aportou R$ 60 milhões, destes, R$ 20 milhões originários dos cofres públicos e o restante advindo de patrocínio.

Ainda de acordo com a Superintendência, o verão sem festas públicas ou privadas deve impactar nos indicadores de diversos setores no primeiro trimestre de 2021. A redução de arrecadação de ICMS foi projetada em R$ 47,3 milhões nos setores de bebidas, alimentação e alojamento. Também acarretará na queda de 18,2% na taxa de ocupação dos hotéis em Salvador, no período, e redução de 7 mil postos de trabalho diretos, além da queda em torno de 25% da receita nominal do conjunto de atividades características do turismo.

 

Foto: Manu Dias GOV/BA

Mineração e Comércio apontam dados positivos em meio à pandemia

O potencial mineral da Bahia foi destaque nacional em relação à produção e exclusividade de minerais. Em 11 tipos minerais diferentes, a Bahia liderou o ranking de produção dos estados, dos quais três são exclusivos da Bahia, com crescimento de 62% na produção mineral comercializada em relação a 2019. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) na base de dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), em 2020, a Bahia foi a única produtora nacional de cromita, vanádio e urânio. Os primeiros materiais são matéria-prima em ligas de ferro e aço que depois serão usadas pela indústria. Já o urânio é enriquecido e utilizado nas usinas nucleares brasileiras. Na lista dos minerais que a Bahia produziu mais que os outros estados estão: granulito (brita), talco, magnesita, diamante, mármore, quartzo e salgema. A Bahia figura ainda na lista de cinco maiores com segunda maior produção de níquel, terceira em cobre e fosfato, quarta em ouro e ferro e quinta em água mineral e gnaisse.

Em relação ao comércio, o Mercado do Rio Vermelho, “Ceasinha”, se reinventou. Apesar da pandemia, os números mostraram que o movimento cresceu ao longo dos meses de 2020. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), de maio a dezembro, mais de 732 mil pessoas passaram pelo equipamento, sendo que no último mês do ano houve recorde em público, com 158 mil consumidores circulando no local. No dia 30 de dezembro o número de clientes chegou a 11,7 mil. Esse movimento segue no início de 2021. O mês de janeiro encerrou com uma média mensal de 120 mil consumidores.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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