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Safra de grãos na Bahia pode superar 10 milhões de toneladas em 2021

O quarto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), relativo a abril deste ano, manteve estimativa da produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10 milhões de toneladas (t) em 2021. Este resultado, divulgado nesta quinta-feira (13), representa o mesmo patamar na comparação com a safra 2020 – que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa.

Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado apresentou uma variação positiva de 0,5 ponto percentual. Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção pode alcançar a máxima histórica. Por outro lado, os demais principais grãos deverão ter níveis de produção inferiores aos de 2020.

A soja, cuja fase de colheita está em andamento, teve sua estimativa revisada para 6,6 milhões de t. - a maior da série histórica do levantamento –, alta de 8,4% em relação a 2020. A estimativa da área plantada soma 1,7 milhão ha., que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura é de 3,8 t./ha.

As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,17 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 1,7% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,17 t./ha, 1,6% inferior à do ano passado.

A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, manteve-se projetada em torno de 1,2 milhão de t., que representa retração de 18,5% na comparação anual. A previsão de área plantada está em 266 mil ha, recuo de 15,6% na mesma base de comparação.

A expectativa para as duas safras anuais de milho totalizou 2,4 milhões de toneladas em 2021, o que corresponde ainda a uma retração de 7,7% na comparação anual. Com relação à área plantada (635 mil ha), o IBGE indica uma expansão de 1,8% sobre 2020.

Na atual temporada, a produção total de feijão deve somar 199,2 mil t., o que implica um recuo 31,3% em relação a 2020. Apesar disso, o levantamento revela uma área plantada (435 mil ha.) 3,1% superior à verificada no ano passado. A má distribuição de chuvas no começo deste ano é possivelmente o principal determinante do resultado da lavoura, cuja produção é predominantemente em área não irrigada.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima 5,4 milhões de t., alta de 5,8% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou projetada em 110 mil t., queda de 6,8% na comparação com 2020.

As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil t.), laranja (634,3 mil t.) e uva (52,3 mil t.) registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 15,3%, em relação à safra anterior.

A estimativa deste ano para o café ficou em 201,0 mil t., 18,3% abaixo da produção verificada no ano passado. A safra do tipo arábica ficou projetada em 80,8 mil t., variação negativa anual de 33,0%, e a da canéfora, em 120,2 mil t., correspondendo a uma retração de 4,2%, na mesma base de comparação.

As projeções ainda indicam uma produção de 861,5 mil t. de mandioca, 10,5% inferior à de 2020. A batata-inglesa teve sua produção estimada em 208,2 mil toneladas, crescimento interanual de 4,1%. O tomate teve queda nas projeções (13,7%), que ficaram estimadas em 208,2 mil toneladas.

Volume de serviços na Bahia cresce 2,9% em março de 2021

O volume de serviços cresceu 2,9% na Bahia em março de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (12), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Nessa análise, a Bahia superou o desempenho nacional (-4,0%) e marcou expansão de 2,9%, após recuo de 2,3% em fevereiro. Essa é a primeira taxa positiva para o ano de 2021 e a melhor variação para os meses de março, desde o início da série histórica. A primeira expansão ocorreu em março do ano de 2013 (1,8%). “O avanço registrado foi puxado pela manutenção dos serviços de delivery, para restaurantes, bares e congêneres; serviços relacionados à saúde; e o retorno às aulas com atividades 100% remotas para as escolas da rede estadual de ensino, impulsionando as atividades relacionadas aos serviços de comunicação e informação”, destaca Jorgete Costa, diretora-geral da SEI.


Para o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro, "esse resultado do setor de serviços encerra a tese de que o necessário distanciamento social praticado na Bahia compromete o resultado econômico do Estado em relação àqueles que optaram por uma abertura menos responsável. Enquanto o Brasil caiu 4%, nós crescemos 2,9% nos serviços, evidenciando que os protocolos permitem alinhar crescimento da atividade econômica com os cuidados com a saúde da população".

Devido aos impactos da pandemia do coronavírus, o volume de serviços retraiu 2,6% em relação ao mesmo mês do ano de 2020. Nesta base comparativa, destaque para a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentou expansão de 2,6%, e Serviços profissionais, administrativos e complementares 1%. Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades de Serviços prestados às famílias (-20,7%), seguido por Outros serviços (-7,4%), e Serviços de informação e comunicação (-6,2%).

A receita nominal de serviços na Bahia retraiu 2,2%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. No resultado do acumulado no ano (janeiro a março), a receita nominal retraiu 10,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

No indicador acumulado dos últimos doze meses o volume decresceu 15,6%, frente a igual período do ano passado. Neste mesmo período, em relação à receita nominal, a Bahia apontou a variação negativa de 16,1%.

Atividades turísticas
Em março de 2021, o índice de atividades turísticas caiu 4,9% na Bahia, frente a fevereiro de 2021. Em relação à receita nominal, a Bahia caiu 6,3%.

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia retraiu 12,1%. Em relação à receita nominal, nesta mesma base de comparação, a Bahia apontou variação negativa de 18,8%.

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, o volume decresceu 41,4%, frente a igual período do ano passado. Neste mesmo período, em relação à receita nominal, a Bahia apontou a variação negativa de 44,6%.

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SEI e UPB firmam parceria para levar informações aos municípios baianos

Como desdobramento da parceria iniciada entre a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e a União dos Municípios da Bahia (UPB), ocorreu nesta quarta-feira (12) uma reunião para firmar a construção da cooperação mutua entre as entidades, para que os gestores da Bahia tenham acesso às informações e aos estudos realizados pela SEI que podem auxiliar os municípios, e a SEI tenha acesso às informações geradas pelos municípios baianos para enriquecer a sua base de dados.

Na ocasião, a diretora-geral da SEI, Jorgete Costa colocou a disposição o corpo técnico da instituição para esclarecer as dúvidas da UPB, verificando as demandas e como serão atendidas. “Esse avanço com UPB, na questão da troca de informações é importante para o fortalecimento do uso dos trabalhos realizados na instituição, da nossa base de dados, beneficiando ambas as partes”, ressaltou.

“Já estamos discutindo a melhor forma para orientar os prefeitos e prefeitas no acesso a essas informações e aos demais estudos realizados que podem auxiliar os municípios. O estreitamento da relação com a SEI auxiliará os municípios na resolução de demandas importantes ligadas ao georreferenciamento, os dados socioeconômicos e estimativos populacionais”, destacou Joelson Azevedo, coordenador de captação de recursos da UPB.
Para o assessor especial da presidência, Jorge Castelucci a colaboração da SEI é de extrema importância para a formação de conhecimento dos municípios. “A UPB tem o papel de facilitador do que o estado pode proporcionar aos municípios, auxiliando na gestão municipal”, afirmou.

Também participaram da reunião representando a SEI o diretor de Estudos, Edgard Porto, Jonatas Espírito Santo, diretor de Pesquisas, Armando de Castro, diretor de Indicadores e Estatíticas, Fábio Sampaio, coordenador de cartografia e geoprocessamento, o coordenador de Disseminação da Informação, Aginoel Aquilino, além do chefe especial Walter Vianna e o assessor técnico, André Viana. As ações pautadas serão formalizadas através de um termo de cooperação.

Em 2019, um terço das vitimais fatais de acidentes de trânsito na Bahia foram motociclistas

O mês de maio é referência para o Dia das Mães e para as noivas. No entanto, é também quando se concentram campanhas de conscientização contra a violência no trânsito: o Maio Amarelo. Todos os dias, milhares de pessoas são mortas e feridas no trânsito e outras passarão tempos hospitalizadas e sem condições de viver normalmente após eventos envolvendo veículos. Um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) identificou que em 2019 as principais vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) no estado são os motociclistas (31,3%). Ou seja, aproximadamente, 1/3 da vitimização de acidentes de trânsito na Bahia foi em decorrência de um evento envolvendo motociclistas. Neste mesmo ano, os ocupantes de veículos representavam 29,7% dos casos, seguidos por pedestres, com 13,5%.

De 1996 a 2019, foram 44.871 vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) na Bahia. Só em 2019, os ATT mataram 2.310 pessoas e resultaram em 11.518 internações graves no Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia (BRASIL, 2021). Esse contingente representava um elevado custo para a sociedade, seja na perda de vidas, nos custos públicos de internação e na renda das famílias atingidas.

De 1996 a 2019, a trajetória dos ATT na Bahia apresentou uma mudança significativa como reflexo, sobretudo, das medidas legais instituídas que visam coibir, por exemplo, o consumo de álcool e o excesso de velocidade. Em 1996, os Acidentes de Transporte Terrestre eram a principal causa de mortes violentas. Foram 1.178 vítimas fatais de ATT no estado, o que representava uma taxa de 9,4 mortes a cada 100 mil baianos. Essa taxa elevou-se consideravelmente até 20,1 mortes a cada 100 habitantes, no ano de 2012, quando foram registradas 2.845 vítimas de ATT na Bahia. Contudo, a partir desse ano, quando foi implementada a Lei nº 12.760, popularmente conhecida como “Nova Lei Seca”, observou-se uma redução das taxas de vitimização por ATT. Em 2019, essa taxa encontra-se em 15,5 vítimas de ATT a cada 100 mil baianos.

Durante esse período analisado, 53,9% das vítimas tinham entre 20 e 44 anos. E cada 10 vítimas fatais de ATT na Bahia, oito eram homens. Os meses de dezembro (9,4% da vitimização total), janeiro (8,9%) e junho (8,8%) concentravam a maioria dos casos. Analisando a vitimização fatal por Acidentes de Transporte Terrestre de acordo com o tipo de acidentes, se observa uma mudança significativa durante o período analisado. Em 1996, as vítimas ocupantes de veículos representavam 33,7% do total, seguidas por pedestres (20,8%) e motociclistas (19,1%).

Além do impacto imensurável na perda de vidas, os ATT também resultam em custo econômico-financeiro para as famílias afetadas por esses eventos e para o Sistema Único de Saúde (SUS), grande responsável pela recuperação das vítimas que não tiveram um fim trágico. Em 2020, foram 10.615 internações em decorrência dos ATT na Bahia. Esse contingente representava um aumento de 6,1% em relação a 2019. O tempo médio de internação era de 5,5 dias. Um paciente internado no SUS em decorrência de ATT representava um custo médio de R$ 1.279,66 para o poder público. No entanto, mesmo as internações e a expectativa de recuperação das vítimas internadas, uma parte vem a óbito. Neste mesmo ano, a taxa de óbito em internações em decorrência dos ATT foi de 1,9 a cada 1.000 internações na Bahia (BRASIL, 2021).

“Quando ocorre um acidente há também a formação de custos econômico-financeiros, com impactos na renda das famílias, no orçamento público dos governos e para a sociedade em geral. Para as famílias atingidas, além dos gastos com medicamentos e tratamento, há também uma renda que deixa de ser auferida pelas vítimas que estejam ativas no mercado de trabalho”, afirma Jadson Santana, técnico da SEI.

Nesse sentido, as medidas implementadas pelo Estado que visam punir os comportamentos desviantes no trânsito, além de impactarem positivamente na redução de vítimas fatais de ATT, refletiriam diretamente na redução dos custos econômico-financeiros do sistema de saúde, que é o grande responsável pelas internações em decorrências de eventos dessa natureza.

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Produção industrial baiana recuou 6,2% em março

Em março de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 6,2% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 2,6% em fevereiro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 18,3%. No primeiro trimestre do ano, a indústria registrou queda de 17,9%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 11,2% frente ao mesmo período anterior. As informações, divulgadas nesta terça-feira (11), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de março de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 6,2%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. A principal contribuição positiva foi em Produtos químicos (15,4%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Couro, artigos para viagem e calçados (58,4%), Celulose, papel e produtos de papel (9,4%), Extrativa mineral (18,8%), Minerais não metálicos (23,1%), Borracha e material plástico (10,5%) e Bebidas (3,2%). O setor de Veículos (-96,4%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, painéis para instrumentos e bancos de metal para veículos automotores. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (-34,0%), Metalurgia (-21,8%), Alimentos (-6,3%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-36,6%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 17,9%. Positivamente, destacou-se o segmento Produtos químicos (11,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não-saturado e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Vale citar ainda, o crescimento em Couro, artigos para viagem e calçados (16,4%), Celulose, papel e produtos de papel (5,8%), Borracha e material plástico (5,7%), Extrativa mineral (4,6%) e Produtos de minerais não-metálicos (3,1%). Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos que registrou queda de 96,0%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, painéis para instrumentos e bancos de metal para veículos automotores; e, em decorrência de encerramento das atividades de indústria do setor. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-24,3%), Alimentos (-4,7%), Metalurgia (-4,2%) e Bebidas (-1,5%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -11,2%. Destacaram-se positivamente Produtos químicos (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (4,7%), Bebidas (2,9%) e Minerais não metálicos (0,5%). Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 61,8%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-25,3%), Derivados de petróleo (-2,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-15,1%), Borracha e material plástico (-8,4%), Extrativas (-4,0%), Produtos alimentícios (-1,0%), e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,3%).

 

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