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Com 17.882 novos postos de trabalho em agosto, a Bahia segue com o maior saldo do Nordeste no acumulado do ano

Em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 17.882 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 63.400 admissões e 45.518 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.802.581 vínculos celetistas ativos, uma variação de 1,00% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de agosto. O país computou um saldo de 372.265 vagas, enquanto o Nordeste criou 82.878 postos – indicando variações relativas de 0,90% e 1,25% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+17.882 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na sexta colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se mais abaixo no ranking, em sexto lugar no Nordeste e na décima colocação no país.

Na região do Nordeste, a Bahia (+17.882 postos) foi seguida pelos estados de Pernambuco (+17.215 postos), Ceará (+16.507 postos), Paraíba (+9.485 postos), Rio Grande do Norte (+7.473 postos), Alagoas (+5.456 postos), Maranhão (+4.343 postos), Piauí (+2.823 postos) e Sergipe (+1.694 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região foi Paraíba, com alta de 2,22%. Os estados do Rio Grande do Norte (+1,67%), Alagoas (+1,55%), Pernambuco (+1,36%), Ceará (+1,35%), Bahia (1,00%), Piauí (+0,91%), Maranhão (+0,83%) e Sergipe (+0,61%) completaram o ordenamento. Por sinal, os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas também foram destaques nacionais, com os três maiores crescimentos percentuais entre todas as unidades federativas do país.

Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em agosto de 2021 na Bahia: Serviços (+7.247 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.855 vagas), Indústria geral (+3.116 postos), Construção (+1.877 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.787 postos).

No agregado dos oito primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 98.806 novas vagas – aumento de 5,80% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a agosto, com 2.203.987 e 303.975 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+61.930 postos) e Pernambuco (+45.069 postos) na segunda e terceira posição, respectivamente. Entre as unidades da Federação, situou-se na oitava colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 5,80% no ano, ficou na segunda posição dentro da região nordestina – com Piauí (6,06%) indicando o melhor desempenho relativo. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 11ª colocação.

Com a geração de 13.467 empregos diretos no estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica.

Segundo as informações que constam no Sumário Mineral de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), três municípios responderam por 51% da Produção Mineral Baiana Comercializada em agosto: Caetité (18%), Jacobina (17%) e Itagibá (16%). A variação da receita em relação ao mesmo mês de 2020 foi de 58%, saindo de R$ 566 milhões para R$ 895 milhões. Atualmente gerando 13.467 empregos diretos no estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica, impactando na arrecadação no mês de agosto da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), que registrou uma arrecadação de R$ 91,6 milhões, na Bahia. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e que constam no Informe Executivo de Energia eólica e solar de setembro, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), no dia 17, mostram que a Bahia é destaque com o alto poder das energias renováveis. Com os melhores ventos do país, em julho deste ano, a Bahia liderou a geração de energia eólica e ocupa o segundo lugar no ranking dos cinco principais estados em geração de energia solar.

De acordo com os dados do 12° Levantamento da Safra de Grãos 2020/21, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção baiana de grãos fechou a safra 2020/21 com estimativa de 10,4 milhões de toneladas, um incremento de 3,3% em relação à safra anterior. A área cultivada superou os 3,2 milhões de hectares, com produtividade de 3.226 quilos por hectare.

No setor químico, a empresa Basf nacionalizou a produção de 40 insumos químicos considerados essenciais devido à falta de produtos e aos riscos da dependência das importações ampliados pela pandemia. O Projeto Patriota da multinacional garantiu o suprimento doméstico de materiais como espessantes para álcool em gel e emolientes para a indústria farmacêutica, que ficaram escassos após o consumo mundial explodir com a Covid-19. A companhia alemã inaugurou no Polo de Camaçari (BA) um complexo acrílico com escala mundial, mediante investimentos de 540 milhões de euros iniciados em 2011. Com a oferta local de polímeros superabsorventes, mais de uma dezena de fábricas de fraldas descartáveis foram abertas, ampliando também a concorrência nesse mercado. (Valor Econômico, 22/09/2021).  

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba) e CNC registrou, em setembro, a quinta alta consecutiva e atingiu 72,2%, maior patamar desde julho de 2013. Em agosto, o resultado havia sido de 71,0% e 66,9% em igual mês do ano passado.

Em julho de 2021, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (Imec-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), expandiu 0,4%, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após crescer de 8,1% em junho de 2021.

O mês de agosto foi de boa movimentação de turistas nos destinos de sol e praia do país, principalmente no Nordeste. Foi o que apresentou o levantamento da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), exibido na manhã de terça-feira (21.09). As cidades de Salvador (BA) e Fortaleza (CE) aparecem no topo dos destinos mais vendidos do último mês.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

Anuário de Segurança Pública da Bahia

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lança o Anuário de Segurança Pública da Bahia. O documento apresenta as principais estatísticas criminais do estado, compiladas em dados de crimes diversos derivados dos registros policiais. Entre elas é possível destacar os registros de CVLI e sua composição (homicídios dolosos, feminicídios, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios), suicídios, pessoas desaparecidas, apreensão de armas de fogo, de porte e uso de entorpecentes. Além de crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos de veículos e roubo em ônibus, urbanos e interurbanos.

No anuário é possível identificar que em 2020, na composição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), os homicídios dolosos representavam 96,4%. Por sua vez, os latrocínios e as lesões corporais seguidas de morte respondiam por, respectivamente, 2,0% e 1,6% dos casos de CVLI no estado. Observa-se, ainda, que a partir de 2017 houve sucessivas reduções relacionadas ao CVLI, mesmo com o incremento de 5,8% no último ano.

Entre os Territórios de Identidade (TI), destaca-se Bacia do Paramirim, que registrou a menor taxa de CVLI em 2020, correspondendo a 6,67, por grupo de 100 mil habitantes. É possível verificar, também, que, no mesmo ano, 54 municípios não registraram casos de CVLI. E desses, 27 municípios não registraram morte violenta intencional em 2019.

Em relação aos crimes contra o patrimônio, o Anuário revela uma queda significativa no número de veículos subtraídos no estado da Bahia, em comparação com os dois últimos exercícios. Para veículos roubados a redução foi de 10,4%, e de 21,7% para veículos furtados.

Este trabalho é um marco institucional que tem como objetivo ofertar à sociedade amplo acesso aos resultados da apuração dos indicadores estratégicos de criminalidade monitorados pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia.

 

Metodologia

Para apresentação e estratificação desses dados, foram consideradas as delimitações geográficas de Municípios, Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) e as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). Ademais, optou-se por utilizar, também, os limites geográficos de Territórios de Identidade (TI), a fim de que esses dados sejam comparados a outras variáveis e indicadores no âmbito da administração pública estadual.

As informações que compõem este documento obedecem a uma rigorosa metodologia estatística, produzida por meio de softwares de análise estatística e de geoprocessamento. As fontes dos dados são oriundas de múltiplas plataformas, como Sistema de Gerenciamento Estatístico (SGE/SSP/PCBA), Sistema de Informação e Gestão Integrada Policial (SIGIP), sistema de boletins informativos da Superintendência de Telecomunicações da Secretaria da Segurança Pública (Stelecom), bem como relatórios do Serviço de Investigação de Local de Crime do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (SILC/ DHPP) e do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

O Anuário de Segurança Pública da Bahia tem a proposta de ser mais uma alternativa de acesso aos dados de segurança pública para todos os interessados na temática. Para acessar o documento, basta acessar o link:  Anuário de segurança pública da Bahia

 

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Fonte: Ascom/SEI/SSP

 

Movimentação Econômica de Salvador cresce 0,4% em julho

Em julho de 2021, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), expandiu 0,4%, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após crescer de 8,1% em junho de 2021. Essa é a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 19,6%, e a quinta taxa positiva para o ano de 2021.

Três das seis variáveis que compõe o índice puxaram o resultado para cima, com destaque para os passageiros de ônibus intermunicipais (32,4%) que apontou a variação positiva mais expressiva, seguido por passageiros no aeroporto internacional de Salvador (13,8%), depois consumo de combustível (2,5%), e passageiros de ônibus urbanos (0,7%). Em contrapartida, recuaram carga portuária (-8,5%), e consumo energia elétrica (-1,8%).

É importante destacar que o mês de julho foi marcado pelo retorno do funcionamento de algumas atividades, como por exemplo, o funcionamento dos transportes intermunicipais, que havia sido suspenso no mês de junho, no período das festas juninas, impulsionando a movimentação de passageiros dentro da cidade e no Aeroporto Internacional de Salvador - Dep. Luís Eduardo Magalhães. A geração de emprego (+ 464 postos de trabalho) em Salvador, no referido mês, contribuiu favoravelmente na obtenção de renda e consequentemente, na ampliação da confiança do consumidor e do setor empresarial refletindo positivamente no desempenho econômico da cidade.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador avançou 32,2% quando comparado com o mês de julho de 2020. No ano acumula alta de 10,0%, e nos últimos 12 meses acumula queda de 8,0%.

Produção de níquel na Bahia cresce mais de 70%

A Bahia lidera a produção nacional de níquel, conforme dados obtidos pela Agência Nacional de Mineração (ANM). De acordo com os números, a produção mineral comercializada (PMC) até agosto de 2021 já é superior em mais de 70%, em comparação a todo o ano passado, além de ter ultrapassado o estado de Goiás, que ocupava a liderança em 2020.  Este ano, a produção de níquel na Bahia já ultrapassa 800 milhões de reais, enquanto em todo o ano 2020 foi de pouco mais de 480 milhões. Já a produção goiana, até agosto deste ano, é de aproximadamente 540 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado dia 14 pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), registrou crescimento de 8,5% no segundo trimestre de 2021 na comparação com o segundo trimestre de 2020. Mais uma vez os resultados mostram a importância do segmento para a economia baiana. O crescimento do PIB do agronegócio foi superior ao crescimento observado para o conjunto da economia baiana que no mesmo período apontou crescimento de 6,7%. "O agronegócio é composto pelo setor de insumos para produção agrícola e pecuária, pela produção agropecuária, indústria de produtos agro e também transportes e comercialização dos produtos", explica Armando de Castro, diretor de Estatísticas da SEI.

O oitavo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo IBGE e sistematizado pela Bahia SEI, relativo a agosto deste ano, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,46 milhões de toneladas (t) em 2021, o que representa crescimento de 4,0% na comparação com a safra 2020 – que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa (IBGE, com elaboração da SEI, 2021).

A produção industrial baiana, com base nos dados da PIM, divulgada pelo IBGE, apresentou avanço de 6,7% na passagem de junho para julho, após expansão de 13,0% no mês anterior. Com o resultado, a indústria acumula alta de 20,6% em dois meses. Apesar do resultado, o setor fabril da Bahia segue com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 23,8% abaixo de fevereiro de 2020. No ano, a indústria acumula queda de 14,9% e, em doze meses, de 9,3% (IBGE, 09/09/2021).

As vendas no comércio varejista baiano registraram em julho de 2021 crescimento de 6,6%, em relação a igual mês do ano passado. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,7%, na mesma base de comparação (IBGE, 10/09/2021).

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços da Bahia não seguiu o mesmo comportamento do Brasil e marcou retração de 0,7%, acumulando perda de 1,2% e perdendo parte do ganho contabilizado no mês de maio (12,6%). É importante destacar, que o mês de julho do ano corrente foi marcado pela manutenção de várias medidas de contenção a pandemia no estado da Bahia contribuindo para a desaceleração do setor em relação a junho.

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume das atividades turísticas no Brasil cresceu 0,5% frente ao mês anterior, terceira taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 42,2%. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 32,7% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020. Nessa comparação a Bahia apontou a terceira variação positiva mais expressiva.

Na quinta-feira (9), o governador Rui Costa participou de um seminário virtual sobre tecnologia, desenvolvido pela Embaixada da República Popular da China no Brasil e pelo Consulado-Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro. Com o tema “Rumo ao futuro digital e desenvolvimento impulsionado por serviços”, o encontro online debateu o desenvolvimento de tecnologias que possam ajudar áreas como Saúde, Educação e Segurança. Rui lembrou que a Bahia já tem uma parceria muito frutífera com empresas chinesas e é responsável por um dos mais bem-sucedidos programas de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões do país, com investimentos totais superiores a R$ 10 bilhões (Secom-ba).

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela SEI, marcou -41 pontos em agosto. O nível de confiança, portanto, foi maior do que o observado no mês antecedente (-101 pontos) e no mesmo mês do ano passado (-301 pontos). Trata-se do quinto avanço mensal, fortalecendo, assim, a trilha de recuperação da confiança empresarial.

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