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Volume de Serviços na Bahia encerrou 2021 com expansão de 9,8%

O volume de serviços na Bahia encerrou 2021 com expansão de 9,8% em 2021. As informações com foco no segmento baiano, analisadas nesta quinta-feira (10) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.

Na comparação com novembro de 2021, o volume de serviços na Bahia cresceu 1,7%, com ajuste sazonal, já na comparação com dezembro de 2020, expandiu 5,4% e na comparação com o quarto trimestre de 2020, ampliou 3,0%.

O volume de serviços no Brasil avançou 1,4% na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), mantendo a expansão iniciada no mês de novembro (2,7%), acumulando alta de 4,1% nos dois últimos meses. A expansão do volume de serviços, observada na passagem de novembro para dezembro de 2021, foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para os ganhos vindos de transportes (1,8%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%), com ambos avançando pelo segundo mês consecutivo.

A Bahia, por sua vez, seguiu o mesmo comportamento do Brasil e registrou taxa positiva de 1,7%, mantendo a expansão iniciada no mês de novembro (0,4%), acumulando alta de 2,1% nos dois últimos meses. É importante destacar que os festejos do final de ano contribuíram positivamente para o resultado do setor, apesar das restrições sanitárias impostas pelo governo e alta da inflação.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços na Bahia avançou 5,4%. Três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (35,2%), que contabilizou a nona variação positiva consecutiva mais expressiva e maior alta da série iniciada em 2012, para os meses de dezembro. Seguida pela atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (23,1%) apontou a décima taxa positiva consecutiva neste ano. Por outro lado, as atividades que contribuíram negativamente foram Outros serviços (-41,0%), seguida por Serviços de informação e comunicação (-3,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,0%).

Com relação à receita nominal de serviços, houve expansão de 13,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com novembro de 2021, cresceu 1,9%, com ajuste sazonal, comparado com dezembro de 2020, expandiu 13,6% e na comparação com o quarto trimestre de 2020, ampliou 11,7%. O indicador acumulado no ano aumentou 14,0%.

Confira o boletim completo, acesse o link. 

Safra de grãos pode alcançar novo recorde na Bahia em 2022

O primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a janeiro de 2022, cujos dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,6 milhões de toneladas (t), o que representa um ligeiro crescimento de 0,9% na comparação com a safra 2021 – que foi o maior resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos.

As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,3 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 3,6% na comparação anual. Dessa forma, o rendimento médio (3,2 t/ha) da lavoura de grãos no estado poderá ter uma queda de 2,6% na mesma base de comparação.

Este resultado está associado a uma possível perda de produtividade da cultura da soja no ano corrente. O algodão, o milho e o feijão, por outro lado, apresentaram perspectivas mais positivas para a safra 2022.

A produção de algodão (caroço e pluma) está projetada em torno de 1,3 milhão de toneladas, o que corresponde a uma alta de 2,5% em relação a 2021. A área plantada este ano (290 mil hectares) supera em 8,3% à do ano passado, demonstrando, assim, uma maior disposição de investimento dos produtores diante da melhoria nas condições de mercado.   

Os primeiros dados do IBGE apontam para uma queda de 1,5% na produção de soja este ano, com volume estimado de 6,7 milhões de toneladas. A área plantada com a oleaginosa está projetada em 1,76 milhão de hectares, 3,5% superior ao observado em 2021.

As duas safras anuais do milho podem somar 2,6 milhões de toneladas em 2022, o que representa uma expansão de 6,0% na comparação anual. Com relação à área plantada, estimada em 700 mil hectares, o IBGE aponta para uma expansão de 6,0% em relação à do ano passado. A estimativa da 1ª safra do cereal ficou em 2,1 milhões de toneladas, 10,5% superior à de 2021. O prognóstico da 2ª safra ficou em 550 mil toneladas, previsão de recuo de 8,3% em relação ao resultado do ano anterior.

No ciclo atual, a perspectiva é que a produção total de feijão alcance 239,3 mil toneladas, o que representa avanço de 26,5% na comparação com a safra 2021. O primeiro levantamento manteve a área de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a 1ª safra da leguminosa (141 mil toneladas) seja 36,9% superior à de 2021, bem como a 2ª safra (98,3 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 14,1% na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima produção de 5,6 milhões de toneladas, alta de 1,4% em relação à safra 2021. A estimativa da produção do cacau está projetada em 120 mil toneladas, o que representa uma queda de 17,3% na comparação com o ano anterior.

Em relação à produção do café, é esperada uma colheita de 224 mil toneladas este ano, 8,2% acima da observada no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 89 mil toneladas, com variação anual positiva de 20,3%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora ou conilon tem previsão de 135 mil toneladas, alta de 1,5% na mesma base de comparação.

As estimativas para as lavouras de banana (911,3 mil toneladas), laranja (653,5 mil toneladas) e uva (60,8 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 3,7%, 3,0% e -0,8%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 856,3 mil toneladas de mandioca, 0,6% inferior à de 2021. A produção de batata-inglesa, estimada em 354 mil toneladas, apresenta recuo de 8,5%, e a do tomate, estimada em 178 mil toneladas, aponta queda de 14,5% na comparação com o ano passado.

 

Fonte: Ascom/SEI

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Já está disponível o Info Bahia 2021, produzido pela SEI

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresenta a atualização do Info Bahia 2022. O trabalho segue a mesma linha das edições anteriores, disponíveis no site da SEI. Trata-se de um conjunto dos principais indicadores econômicos da Bahia em formato de infográficos. 

O objetivo é apresentar para a sociedade uma visão geral do Estado com informações extraídas de fontes fidedignas e sistematizadas para a fácil visualização do público em geral. Busca-se, também, despertar o interesse para as tendências que as atividades produtivas têm seguido na Bahia, abrindo oportunidade para novos estudos que permitam compreender a atual dinâmica econômica da região.

Para conferir o Info Bahia 2022 na íntegra, acesse o link.

Produção industrial baiana registrou aumento de 2% em dezembro de 2021

Em dezembro de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento com taxa de 2,0% frente ao mês de novembro, após recuo de 1,7% entre outubro e novembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 10,5%. No acumulado do ano, a indústria registrou retração de 13,2%, em relação ao mesmo período anterior. As informações, divulgadas nesta quarta-feira (9), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).


No confronto de dezembro de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 10,5%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Veículos (-95,8%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-46,1%), Produtos químicos (-4,7%), Borracha e material plástico (-16,0%), Bebidas (-24,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (-5,5%) e Minerais não metálicos (-1,0%). A principal contribuição positiva foi em Derivados de petróleo (14,6%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de óleo diesel, gasolina e parafinas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Produtos alimentícios (7,1%), Extrativas (11,4%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-57,4%).


No acumulado do período de janeiro a dezembro de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 13,2%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 94,9%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-18,1%), Metalurgia (-16,9%), Produtos alimentícios (-1,7%) e Bebidas (-7,6%). Positivamente, destacou-se o segmento de Couro, artigos para viagem e calçados (31,2%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de tênis de material sintético e calçados moldados de borracha. Vale citar, ainda, o crescimento em Produtos químicos (4,7%), Extrativa mineral (7,3%), Borracha e material plástico (5,2%), Minerais não metálicos (8,3%), Celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (15,4%).

Comparativo regional

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -5,0%, na comparação entre dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por nove dos 14 estados pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Ceará (-20,9%), Bahia (-10,5%) e Santa Catarina (-10,1%). Por outro lado, Mato Grosso (23,1%), Goiás (8,3%) e Rio de Janeiro (6,5%) assinalaram os maiores avanços nesse mês.

Análise trimestral

No quarto trimestre de 2021, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 11,8% após declínios de 11,1% e 12,2%, respectivamente, no segundo e terceiro trimestres de 2020. O aumento na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2020 foi explicada, principalmente, pela perda de ritmo dos setores de Metalurgia, de 1,1% para -39,6%; Celulose, papel e produtos de papel, de 12,9% para -9,6%; Borracha e plástico, de -6,1% para -17,4%; e, Bebidas, de -17,6% para -20,0%.

Vendas do varejo baiano recuaram 1,9% em dezembro

As vendas no comércio varejista baiano recuaram 1,9% em dezembro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o sétimo resultado negativo nessa análise. No cenário nacional, na mesma base de comparação, os negócios registraram estabilidade, com um suave recuo de 0,1%. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no varejo baiano mantiveram o ritmo de queda ao apresentar a variação negativa de 12,9%. Essa retração é a quinta consecutiva registrada pelo setor na Bahia. No país o recuo foi de 2,9%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 0,6% e 1,4%, respectivamente. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O resultado negativo em dezembro, mesmo diante das comemorações natalinas, período em que os consumidores animados com o recebimento do décimo terceiro vão as compras revela que as incertezas quanto ao comportamento da atividade econômica tem influenciado as vendas no comércio varejista. Os fatores como alta dos juros, além do encarecimento dos alimentos, aluguéis, energia, combustíveis e aumento no endividamento das famílias contribuíram para os consumidores moderarem os seus gastos.

Nesse mês de dezembro, a Bahia encerrou 5.343 postos de trabalho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregos (Novo Caged) da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia analisados pela SEI. Assim, o comprometimento da renda dos consumidores associados à chegada da Ômicron, nova variante da Covid- 19, o surto de casos de gripe provocados pelo vírus Influenza H3N2 na capital baiana e as enchentes decorrentes do excesso de chuvas que atingiram alguns municípios do estado no último mês do ano de 2021 influenciaram os negócios no setor levando a Bahia a registrar a maior taxa negativa entre os estados da federação, na comparação à igual mês do ano passado.


Por atividade, em dezembro de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de dezembro de 2020, revelam que duas dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,9%), e Tecidos, vestuário e calçados (0,2%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,1%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-14,8%), Combustíveis e lubrificantes (-22,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-25,9%), e Móveis e eletrodomésticos (-34,9%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados recuaram em 37,4%, 34,2%, e 13,0%, respectivamente.

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registrou, em dezembro, a maior influência positiva para o setor. Por outro lado, a retração no volume de vendas dos segmentos de Móveis e eletrodomésticos, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Combustíveis e lubrificantes foram determinantes para a queda das vendas do setor nesse mês.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos exerceu a maior influencia positiva dada a elevação da procura por produtos que aumentassem à imunidade do consumidor em razão da terceira onda de contaminação provocada pela Covid-19 e ao surgimento de casos de gripe.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 5,0% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, terceiro resultado negativo, após sete meses de altas consecutivas. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 7,3%.

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