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PIB do agronegócio totaliza R$ 32,7 bilhões no 2º trimestre de 2023, com participação de 28,8% na economia baiana

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 32,7 bilhões no segundo trimestre de 2023, representando 28,8% do PIB estadual para o período. Essa participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 32% do PIB total baiano, sendo que a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários. 

Quando comparamos os valores correntes do 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, observa-se que houve retração nominal de 6,1%, o que equivale a R$ 2,1 bilhões a menos entre os trimestres.  Neste período, o Agregado II (agropecuária) foi o que mais contribuiu para a definição da taxa final (51,5%) – mesmo sendo o mais importante neste trimestre, este agregado registrou a maior queda de participação no PIB total ao recuar de 18,1% para 14,8%; na sequência vem o Agregado IV (distribuição e comercialização), com 31,0%, Agregado III (indústria de processamento), com 11,3%, e o Agregado I (insumos), com 6,2%. Ao se comparar o 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, percebe-se que somente o Agregado IV ampliou a sua participação na economia baiana saindo de 8,6% para 8,9% do PIB total.  

Mais uma vez, a perda de participação do agronegócio está associada ao fator preço: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e ao mesmo tempo queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real. No segundo trimestre de 2023 tivemos essa combinação onde, apesar de se ter crescimento real de 4,6%, houve retração média de 10,3% nos preços do agronegócio, o que determinou menor participação da atividade na economia baiana”, explica o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.  

Cabe salientar que o segundo trimestre é o mais importante para o agronegócio baiano, haja vista que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve nesse período, gerando impactos não apenas no Agregado II (agropecuária), mas em toda a cadeia de produção e distribuição. Todavia, devido a uma queda de 17% nos preços dos produtos agropecuários da Bahia no semestre, o impacto desse agregado na economia (14,8%) foi menor que nos anos anteriores.  

Bahia avança na elaboração do seu Plano Estratégico Ferroviário

Contrato firmado nesta sexta-feira (15) pela SEI com a Fundação Dom Cabral irá permitir estudos complementares para atração de investimentos e ampliação do transporte de cargas

Após a primeira etapa, que focou no mapeamento e nas oportunidades de requalificação da infraestrutura ferroviária, a partir da demanda por transporte de carga projetada para os próximos 30 anos e analisada por uma matriz origem-destino, o Governo da Bahia avança na elaboração do seu Plano Estratégico Ferroviário, através da parceria estabelecida pela Seplan - Secretaria Estadual do Planejamento e a SEI - Superintendência de Estudos Econômicos com a Fundação Dom Cabral. O objetivo principal do contrato assinado, nesta sexta-feira (15), durante a realização de mais uma edição do projeto Pensar a Bahia, no auditório da Seplan, é aprofundar os estudos, visando a formação de plataformas de integração logística multimodal, além de avaliar a competitividade e a capacidade dos complexos portuários de Ilhéus e da Região Metropolitana de Salvador.

De acordo com o diretor-geral da SEI, José Acácio, há um entendimento comum no Governo do Estado de que a Bahia precisa ocupar seu lugar natural de destaque na logística nacional. “Considerando que a etapa anterior identifica a demanda existente e a necessária e urgente atenção à questão logística no estado da Bahia, a nova etapa que iniciamos hoje com a Fundação Dom Cabral vai avançar nos estudos de viabilidade financeira e técnica e no detalhamento das soluções, com os nós logísticos nas principais cidades da Bahia, as possibilidades de investimentos em centros logísticos e as condições e potencialidades dos portos da Bahia”.

Durante a apresentação do estágio atual do Plano Ferroviário da Bahia, elaborado por iniciativa da CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, e os desdobramentos previstos pela Fundação Dom Cabral, que contou com a participação do coordenador do núcleo especializado em Logística, Supply Chain e Infraestrutura, Paulo Resende, e a equipe técnica formada por Bernardo Figueiredo e Ramon Victor, foram debatidas as contribuições da logística de transporte como fator de desenvolvimento regional, as ações necessárias para evitar o isolamento e agregar valor às cargas que passam pela Bahia.

“Logística integrada significa ferrovia, rodovia e porto. Esse é o tripé a ser trabalhado. A nossa proposta na nova etapa do Plano Ferroviário é que nós tenhamos uma análise da competividade portuária e dos acessos com uma ênfase nas ferrovias. Nós temos o sonho da Bahia ser o estado logístico do Brasil e tem tudo para ser. A localização é a primeira questão. Então nós vamos fazer um estudo de aproximação, que terá, possivelmente, a ferrovia através das chamadas shortlines, que é o reaproveitamento de trechos pequenos de até 200 km, sem depender de concessões. A dependência das concessões é para grandes trechos e redes ferroviárias.  O estado pode ter pelo marco regulatório atual, autorização para uma shortline, inclusive para as empresas que querem ter vagão, locomotiva e ter o direito de passagem na ferrovia. Então é possível ter um gestor que alugue a ferrovia ou até que tenha carga própria. Uma empresa pode decidir ter uma frota de caminhão e pranchas ferroviárias para que você tenha uma integração multimodal”, ressalta o coordenador da FDC, Paulo Resende.

O secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, destacou que o tema da logística de transporte é prioritário e vem sendo acompanhado de perto pelo governador Jerônimo Rodrigues, que tem trabalhado para fortalecer a parceria com o Governo Federal. “A gente entende que essa segunda etapa do projeto é de grande importância para o desenvolvimento do estado, geração de renda e oportunidade de investimento. Esse tema entrou na ordem do dia e está na agenda do governador. Eu estive em Brasília recentemente com o ministro Rui Costa e Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, e posso assegurar que também estão tratando do assunto com muito afinco”.

O presidente da CBPM, Henrique Carballal reforçou o apoio à SEI para a continuidade dos estudos. "Parabenizo a SEI e a Seplan pela continuidade desse projeto, iniciado pela CBPM. Este é um passo essencial para elevar a Bahia na questão logística".

A edição do Pensar a Bahia direcionada para a questão da logística de transporte contou, ainda, com as presenças do secretário estadual da Ciência e Tecnologia, André Joazeiro, do coordenador executivo do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, Jonas Paulo, do superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Ranieri Barreto, e do assessor especial, Antônio Valença, do diretor de estudos da SEI, Edgard Porto, do ex-senador Waldeck Ornelas, do ex-secretário do Planejamento Ronald Lobato, o ex-presidente da CBPM, Antônio Carlos Tramm, além de diversos gestores, técnicos, especialistas e representantes de entidades empresariais, entre elas, a FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia.

 

Fonte: Ascom/Seplan

Foto: Ascom/Seplan

Data: 15/09/2023

Em julho, vendas do varejo baiano apresentam estabilidade de 0,1%

As vendas do varejo baiano se mantêm estável em 0,1% no mês de julho de 2023 frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Com a taxa de 0,7%, o cenário nacional seguiu no mesmo sentido, apresentando-se um pouco acima da estabilidade. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas na Bahia cresceram 10,3%, sendo o nono consecutivo e quarto melhor resultado do país, enquanto no Brasil o avanço foi de 2,4%. Nos sete meses, as variações também foram positivas em 4,6% e 1,5%, tanto no âmbito estadual como no federal. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Em julho/23, a expansão nos negócios se deve ao incremento das rendas, resultado do reajuste do salário mínimo, o Bolsa Família mais elevado, a isenção do imposto de renda da pessoa física e entrada em vigor do programa Desenrola Brasil, bem como a pressão atenuada dos preços e ao efeito base, uma vez que em igual período de 2022 as vendas recuaram -10,4%. Outros aspectos que podem ser ressaltados é a expectativa de redução na taxa de juros, e a melhoria no mercado de trabalho. De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no mês de julho de 2023, a Bahia gerou 5.180 postos de trabalho com carteira assinada.

Análise de desempenho do varejo por ramo de atividade

Por atividade, em julho de 2023, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de julho de 2022, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (209,8%), Combustíveis e lubrificantes (15,9%), Móveis e eletrodomésticos (11,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,2%), e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,7%). Os demais segmentos apresentaram comportamento negativo, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (-0,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-17,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Móveis e Hipermercados e supermercados cresceram 17,1%, 5,7% e 3,5%, respectivamente.

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Combustíveis e lubrificantes, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram as maiores influências positivas para o setor. O comportamento do primeiro é atribuído ao efeito base, dado que em igual mês do ano passado o volume de vendas foi negativo em 4,8%.

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação registrou nesse mês elevado crescimento. As suas vendas têm registrado comportamentos oscilante dado à influência da volatilidade do dólar.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista, voltam a expandir as suas vendas. Esse comportamento é justificado pela deflação nos preços. De acordo com os dados do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nos meses de junho e julho de 2023, para o grupo Alimentos e bebidas taxas de -0,67% e -1,20%, respectivamente, na RM Salvador.

Por outro lado, a influência negativa para o setor veio do comportamento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Livros, jornais, revistas e papelaria. A ampliação do consumo para os bens comercializado por esses setores se mostraram desfavoráveis, dado a pressão dos preços para os bens comercializados por essas atividades.

Comportamento do comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado denominado de Atacado Selecionado e Outros e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção, e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou expansão de 28,6% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi positiva em 2,4%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou crescimento de 8,2% nas vendas em relação à igual mês do ano anterior. Nesse mês, as vendas no segmento voltam a crescer impulsionadas pelo programa de barateamento de carro zero, alívio na inflação e expectativa de queda na taxa de juros. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em -15,2%.

Em relação a Material de construção, a expansão nos negócios foi de 11,4% na comparação com o mesmo mês de 2022. Em julho, a atividade volta a aquecer, dado ao aumento incremento das transferências de renda como reajuste do salário mínimo e o Bolsa Família mais elevado. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de -1,4%.

Quanto ao segmento de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado crescimento de 106,8%, influenciado pela deflação nos preços dos alimentos. Desde janeiro/23, mês em que a pesquisa passou a analisar o comportamento dessa atividade foram observados expressivos crescimentos, o que revela a preferência dos consumidores em adquirir produtos no atacado, dado o diferencial no preço em relação ao varejo, acumulando nos primeiros sete meses a taxa de 54,3%.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 15/09/2023

O volume de serviços na Bahia cresceu 2,9% em julho de 2023

Em julho, o volume de serviços na Bahia, na comparação com junho, cresceu 2,9%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 

Nessa comparação, a Bahia acompanhou o mesmo comportamento de expansão apresentada pela média nacional (0,5%). Com esse resultado, a Bahia recuperou totalmente a perda de 2,1% contabilizada no mês de junho e cresceu acima da média nacional. O desempenho do setor no mês de julho foi marcado pela ampliação do consumo dos serviços ofertados pelas empresas do setor, motivado pelo término do recesso junino nas escolas, órgãos públicos e privados.

Na comparação com julho de 2022 o setor cresceu 10,3%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades Serviços prestados às famílias (22,6%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida pela atividade de Serviços de informação e comunicação (21,6%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (10,0%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,0%). Por outro lado, apenas as atividades  de Outros serviços (-16,1%) marcou queda. Nessa análise cabe destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (3,5%).

Na comparação com o acumulado dos sete primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 8,1%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (14,3%), que contabilizou a variação mais expressiva, seguida por Serviços prestados às famílias (9,2%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%), Outros serviços (7,2%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,5%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (4,5%).

Já no acumulado dos últimos doze meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor ampliou 6,6%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para a atividade de Serviços prestados às famílias (8,3%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Outros serviços (7,4%), depois Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,3%), Serviços de informação e comunicação (6,5%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (5,1%). Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (6,0%).

O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 4,4% em julho de 2023

 Em julho de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil avançou 0,7% ante o mês imediatamente anterior, após ter mostrado decréscimo de 0,1% em junho. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de expansão verificado na atividade turística nacional. Nessa comparação, a Bahia cresceu 4,4%, o que representou a primeira variação positiva mais expressiva entre os estados brasileiros, superando inclusive a média nacional.

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de julho do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 7,8%. Em termos regionais, nove dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia com crescimento de 21,5%, também apontou a primeira variação positiva mais expressiva entre os locais e superior à média nacional.

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 8,4%, nos sete primeiros meses do ano de 2023, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (13,7%) apontou a segunda variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 11,8%, nos últimos doze meses, frente a igual período do ano anterior. Em termos regionais, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (11,4%) apontou a quinta variação positiva mais expressiva entre os locais.

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/09/2023

Produção industrial baiana registrou queda de 6,0% em julho

 

Em julho de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 6,0% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado aumento em junho com taxa de 0,7%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 3,0%. No período de janeiro a julho de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 3,5% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 4,4% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação de julho de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 3,0%, com nove das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Produtos químicos (-16,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de bens químicos de uso industrial como etilbenzeno. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-19,5%), Derivados de petróleo (-2,6%), Borracha e material plástico (-8,1%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,9%), Extrativo (-7,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,5%), Minerais não metálicos (-0,4%) e Bebidas (-0,1%). Por sua vez, os segmentos de Produtos alimentícios (17,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (72,2%) registraram crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal e carnes de bovinos frescas e refrigeradas.

No acumulado de janeiro a julho de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,5%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-30,9%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-9,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,6%), Derivados de petróleo (-1,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,0%), Borracha e material plástico (-3,6%), Minerais não metálicos (-2,6%) e Metalurgia (-0,6%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (12,2%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, leite em pó e manteiga de cacau. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (10,0%) e Bebidas (1,3%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,4%. Seis segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,2%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-17,8%), Derivados de petróleo (-3,3%), Produtos químicos (-7,5%), Borracha e material plástico (-3,8%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,7%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (1,5%), Bebidas (0,7%) e Produtos alimentícios (3,3%).

Comparativo regional

O declínio da produção industrial nacional, com taxa de -1,1%, na comparação entre julho de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 10 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Amazonas (-11,1%), Mato Grosso do Sul (-11,1%) e Maranhão (-6,8%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (50,7%), Espírito Santo (31,7%) e Pernambuco (8,9%) registraram as principais variações positivas nesse mês.

No período de janeiro a julho de 2023, oito dos 17 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Ceará (-6,0%), Rio Grande do Sul (-5,9%) e Maranhão (-4,0%). Por sua vez, Rio Grande do Norte (9,8%), Amazonas (6,5%), Minas Gerais (5,0%) e Rio de Janeiro (4,3%) registraram os maiores avanços no período.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 13/09/2023

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