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Volume de serviços na Bahia caiu 1,6% em janeiro de 2024

Em janeiro, o volume de serviços na Bahia, na comparação com dezembro, retraiu 1,6%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

 Nessa análise, cabe ressaltar que a Bahia não acompanhou o mesmo comportamento da média nacional (0,7%) e contabilizou queda (-1,6%), após registrar expansão de 0,7% em dezembro. Contudo, o bom resultado do mês de dezembro foi motivado pelas festas de final de ano, e o mesmo não ocorreu em janeiro, pois foi um mês marcado pela contenção do consumo das famílias, devido ao planejamento das obrigações de início de ano, como o pagamento de despesas e férias escolares, o que refletiu negativamente no resultado do indicador.

 Na comparação com janeiro de 2023, o setor cresceu 0,2%. Duas das cinco atividades alavancaram o volume de serviços, com destaque para os Serviços de informação e comunicação (5,3%) que contabilizou a variação mais expressiva. Em seguida houve incremento nas atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,0%). Por outro lado, os Serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,5%), Outros serviços (-4,0%) e Serviços prestados às famílias (-1,4%) puxaram o índice para baixo.

 Na comparação com o acumulado dos últimos doze meses, o setor expandiu 6,1%. Quatro das cinco atividades alavancaram o volume de serviços, com destaque para a de Serviços de informação e comunicação (14,4%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Serviços profissionais, administrativos e complementares (6,6%), depois Serviços prestados às famílias (6,2%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,5%). Em sentido oposto, as atividades Outros serviços (-0,2%) contabilizaram queda. Nessa análise cabe também destacar, que o resultado da Bahia é superior à média nacional (2,4%).

 O volume das atividades turísticas na Bahia cresceu 2,7% em janeiro

Em janeiro de 2024, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou retração de 0,8% frente a dezembro de 2023, após ter avançado 2,6% no mês anterior. Em termos regionais, quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam esse movimento de retração verificado na atividade turística nacional. Nessa comparação, a Bahia (2,7%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.

No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mês de janeiro do ano anterior, o Brasil apresentou expansão de 0,5%. Em termos regionais, seis dos 12 locais pesquisados mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo. Nessa comparação, a Bahia (0,7%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.

O agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 5,9%, no acumulado dos últimos 12 meses ano, frente a igual período de 2022. Em termos regionais, dez dos doze locais investigados também registraram taxas positivas. Nessa análise cabe destacar, que a Bahia (9,8%) apontou a quarta variação positiva mais expressiva e superior à média nacional.

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 15/03/2024

Estoque de empregos na Bahia registrou 2.557.040 vínculos em 2022

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia contabilizava, em 31 de dezembro de 2022, 2.557.040 vínculos formais de emprego. Com este resultado, o estado possuía o sétimo maior estoque de empregos formais do país em 2022. De acordo com as informações da RAIS, 4,8% do estoque total de trabalhos formais do Brasil estavam na Bahia.

Na Região Nordeste, no que concerne ao estoque de empregos, a Bahia manteve a posição de destaque e foi seguida por Pernambuco (1.784.058 vínculos), Ceará (1.651.737 vínculos), Maranhão (913.996 vínculos), Paraíba (728.139 vínculos), Rio Grande do Norte (658.943 vínculos), Alagoas (578.837 vínculos), Piauí (487.123 vínculos) e Sergipe (417.135 vínculos).

Tomando o mês de dezembro de 2022 como referência, a remuneração nominal média do trabalhador baiano foi de R$ 3.038,40 e correspondeu a 80,9% da remuneração nominal média do trabalhador brasileiro.

Em relação ao número de estabelecimentos com vínculos, em 2022, havia 214.398 estabelecimentos no estado.

Vale ressaltar que a geração das estatísticas da RAIS 2022 contou com duas fontes de captação de dados, o eSocial e o GDRAIS. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, devido ao aumento de cobertura da RAIS e, consequentemente, à ocorrência de importante quebra na série histórica da RAIS, comparações diretas dos resultados desse ano com os de anos anteriores não são recomendadas.

Estes e outros dados mais completos serão incorporados ao painel de Mercado de Trabalho no InfoVis Bahia: https://infovis.sei.ba.gov.br/

Fonte: Ascom/SEI

Data: 15/03/2024

Em janeiro, vendas do varejo baiano crescem 6,2%

O comércio varejista baiano expandiu 6,2% no primeiro mês de 2024 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Este foi o segundo resultado mais expressivo entre os estados da federação, superior à taxa nacional (2,5%) e também o maior crescimento do varejo da Bahia desde 2017. Com relação a igual mês do ano anterior, a Bahia apresentou a taxa expressiva de 11,8%, terceira maior entre os estados, sendo o décimo quinto mês consecutivo de comportamento positivo. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram 4,1%. No acumulado dos últimos meses, as variações também foram positivas em 5,5% e 1,8%, respectivamente no âmbito estadual e federal. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Em janeiro, a expansão verificada nas vendas reflete a amenização da pressão dos preços em setores ligados ao consumo, como os ramos de hiper e supermercados, combustíveis e lubrificantes e artigos farmacêuticos. Já em relação ao ano anterior, a expansão nas vendas do varejo em janeiro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, inflação controlada e melhora do nível de endividamento. 

Por atividade, em janeiro de 2024, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de janeiro de 2023, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (102,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,8%), Combustíveis e lubrificantes (11,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,6%), Móveis e eletrodomésticos (2,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,3%). Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%) foi único a registrar retração. 
No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados, Móveis e Eletrodomésticos cresceram 18,1%, 3,9% e 1,2%, respectivamente. 

Na série sem ajuste sazonal (comparação com janeiro de 2023), o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Combustíveis e lubrificantes e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos exerceram as maiores influências positivas para o setor. 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista manteve crescimento nas vendas pelo oitavo mês consecutivo. Esse comportamento é influenciado pela menor pressão dos preços e aumento da massa real de rendimento.

Combustíveis e lubrificantes volta a registrou o segundo melhor desempenho no mês analisado. O seu comportamento foi influenciado pela queda verificada nos preços dos combustíveis, principalmente para os preços da gasolina que registrou deflação de -0,93% de acordo com o IPCA de janeiro.

O terceiro a influenciar as vendas do setor foi Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em -8,0%.  

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado denominado de Atacado Selecionado e Outros e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção, e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou expansão de 11,1% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento de 4,1%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou taxa positiva de 12,7% nas vendas em relação à igual mês do ano anterior. Nesse mês de janeiro, as vendas no segmento se refletem o efeito base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a vendas dessa atividade foram negativas em 31,6% e do aumento de crédito para o setor, diante das taxas de juros mais atrativas. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 3,8%.

Em relação a Material de construção, a expansão nos negócios foi de 19,9% na comparação com o mesmo mês de 2023. Esse movimento é atribuído ao arrefecimento dos preços de alguns produtos comercializados no ramo, geração de emprego e elevação real da massa salarial. Para o acumulado dos últimos 12 meses houve expansão de 10,3%.

Quanto ao segmento de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado expansão de 5,1%. O crescimento verificado nas vendas nesse segmento também se deve ao efeito renda, e ao efeito base. Esse mês completa um ano em que a atividade desse segmento passou a ser mensurada de forma desagregada. Para o acumulado do ano a taxa foi negativa em 4,6%. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/03/2024

Agronegócio cresce 4,2% e fecha 2023 com participação de 21,1% na economia baiana


 

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 88,66 bilhões em 2023 e fechou o ano com crescimento de 4,2% e participação de 21,1% na economia baiana. No último trimestre de 2023, verificou-se crescimento de 3,0%.

Quando comparamos a participação do agronegócio na economia baiana em 2023 contra 2022 observa-se que houve retração de 2,0 p.p, – recuo de 23,1% para 21,1%. Essa queda de participação foi decorrente da redução nos preços dos principais produtos agrícolas do estado, a exemplo da soja, milho, algodão e boi gordo. Ou seja, a apesar de se ter verificado variação positiva no volume do segmento (4,2%), essa variação não foi suficiente para manter a mesma participação na economia baiana em virtude da queda nos preços ter se dado em maior nível (-7,5%), resultando, portanto, num valor corrente menor que no ano anterior.

Por conta da queda nos preços dos produtos agrícolas, o agregado II, que corresponde exatamente à produção agropecuária, foi o que mais contribui negativamente para a perda de participação do agronegócio, recuando a participação no PIB total de 8,6% em 2022 para 7,5% em 2023. Esse movimento também ocorreu no agregado IV – comercialização e distribuição – que registrou recuo de 9,9% para 9,1%. Por outro lado, os agregados I e II – insumos agropecuários e indústria de base agrícola, respectivamente – registraram ligeiros ganhos de participação.

Confira boletim completo no site.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 14/03/2024

 

 

Produção industrial baiana registrou aumento de 2,1% entre dezembro e janeiro e de 8,0% frente a janeiro de 2023

Em janeiro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em dezembro com taxa de 1,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 8,0%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial acumulou taxa negativa de 0,4%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de janeiro de 2024 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 8,0%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (21,5%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (29,4%), Borracha e de material plástico (3,5%), Bebidas (7,4%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,0%) e Couro, artigos para viagem e calçados (4,3%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-10,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-3,1%), Minerais não metálicos (-6,1%), Produtos alimentícios (-0,4%) e Celulose, papel e produtos de papel (-0,7%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 0,4%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Produtos químicos (-9,4%), com a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-17,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,2%), Metalurgia (-3,6%), Borracha e material plástico (-1,9%) e Minerais não metálicos (-6,1%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (5,3%), Produtos alimentícios (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,1%) e Bebidas (1,6%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 3,6%, na comparação entre janeiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (30,6%), Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%). Por outro lado, apenas  Maranhão (-6,6%) e Rio Grande do Sul (-4,5%) registraram variações negativas nesse mês.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 13/03/2024

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