Fonte: Secom
Foto: Gov BA
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De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o volume das atividades turísticas na Bahia, quando comparado com o 1º trimestre do ano anterior, marcou retração de 5,3%, interrompendo a tendência de crescimento, iniciada no 2º trimestre de 2019 (4,3%). O resultado da Bahia foi inferior à variação nacional (-6,3%), que também marcou queda, na mesma análise.
Apesar, do resultado desfavorável no volume e na receita nominal das atividades turísticas para a Bahia no 1º trimestre de 2020, podemos comemorar a expansão do nível de atividade econômica – PIB, que cresceu 0,3% impulsionada pelos setores da Agropecuária (3,9%) e Indústria de Transformação (10,6%) (IBGE e Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI).
O consumo de energia elétrica nas Atividades Caraterísticas do Turismo (ACTs) na Bahia apontou queda de 7,9% no 1º trimestre de 2020 contra o 1º trimestre de 2019, impactado, principalmente, pela desaceleração em Hotéis (-13,8%) (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – Coelba).
Seguindo a mesma análise, tanto o fluxo doméstico (-2,5%) quanto o fluxo internacional (-13,4%) nos aeroportos da Bahia e o fluxo no porto de Salvador (-7.9%) no 1º trimestre de 2020 contra o 1º trimestre de 2019, desaceleram a movimentação de passageiros na capital baiana impactando na taxa média de ocupação, nos meios de hospedagem em Salvador, caiu 8,1 (Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico - Sinart, Socicam Náutica e Turismo – SNT, Companhia das Docas do Estado da Bahia – Codeba).
Mesmo com desaceleração apresentada em muitas atividades, ainda assim a Bahia arrecadou em ICMS aproximadamente R$ 1,7 bilhão nas ACTs, no 1º trimestre de 2020, com avanço nominal de 10,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019, impulsionado por Transporte por navegação de travessia intermunicipal, interestadual e internacional (9,1%). Com isso, podemos assegurar que a pandemia não impactou na arrecadação da Bahia no referido trimestre, pois tivemos dois meses muito bons: janeiro e fevereiro (Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia – Sefaz).
Plano de retomada pós-Covid-19
A procura por destinos nacionais deve marcar a retomada do mercado de viagens no Brasil após o fim da pandemia. É o que revelam números divulgados durante um seminário online (webinar) promovido pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e que contou com a participação de especialistas da Universidade de Brasília (UnB). Segundo um dos estudos, realizado em parceria com os laboratórios de Estudos em Sustentabilidade e Turismo (LETS) e de Psicologia Social da (LAPS) da UnB, locais no próprio país representavam 60% das viagens programadas por brasileiros para 2020 (MTur). Confira o boletim completo, clique aqui!
Este boletim, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), utiliza os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados para o mês de maio de 2020. Em um contexto sanitário mundial atípico, observam-se as implicações da pandemia da Covid-19 no mercado de trabalho do estado, do Nordeste e do Brasil.
De acordo com as informações do Novo Caged, que emprega dados do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), do Empregador Web e do antigo Caged, a Bahia fechou 17.033 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2020. O resultado decorre da diferença entre 24.664 admissões e 41.697 desligamentos.
Diferentemente do que predomina na série histórica do mês de maio (2010-2020), o resultado foi negativo e ficou muito abaixo do verificado no referido mês do ano imediatamente anterior, quando 2.540 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo. Todavia, o resultado é melhor do que o registrado no mês anterior, quando 32.482 postos celetistas foram fechados.
Análise regional – Em maio de 2020, o estado ocupou a nona posição em relação à geração de posições celetistas dentre os estados nordestinos e a 21ª dentre os estados brasileiros. A crise se desdobrou por todo o país e exceto o Acre (+130 postos), todos os outros estados fecharam postos com carteira assinada. No Nordeste, a Bahia foi acompanhada pelo Ceará (-9.476 postos), Pernambuco (-6.952 postos), Sergipe (-3.410 postos), Paraíba (-3.405 postos), Piauí (-3.359 postos), Rio Grande do Norte (-3.027 postos), Alagoas (-2.372 postos) e Maranhão (-1.238 postos).
Acumulado do ano – O resultado para o acumulado do ano (-56.218 postos) exibe, no estado, os efeitos da epidemia, que também atingiu a região nordestina (-248.635 postos) e o país (-1.144.875 postos). No fechamento do ano de 2019, a Bahia exerceu a liderança na geração de posições celetistas no Nordeste, com a criação de 30.858 postos. A perda nos cinco primeiros meses de 2020 já superou o ganho do ano de 2019. No acumulado de janeiro a maio de 2020, a Bahia ocupa a oitava posição, a derradeira disposição foi preenchida pelo estado de Pernambuco (-63.558 postos). No Brasil, o estado está no 22° lugar, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.
Análise setorial – Com exceção dos Serviços domésticos que não registrou saldo e da Administração pública que totalizou saldo positivo de +1.305 postos, todos os outros segmentos contabilizaram saldos negativos no mês de maio de 2020: Indústria geral (-4.834 postos), Comércio (-4.176 postos), Alojamento e alimentação (-3.796 postos), Informação, comunicação e outras atividades (-2.159 postos), Construção (-1.703 postos), Transporte, armazenagem e correio (-1.278 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-206 postos) e Outros serviços (-186 postos).
Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em maio de 2020, constata-se perda de emprego na RMS e no interior. De forma mais precisa, na RMS foram fechados 7.435 postos de trabalho no quinto mês do ano e no interior foram encerradas 9.598 posições celetistas.
Quanto ao saldo de emprego acumulado no ano de 2020, enfatiza-se, novamente, na RMS (-30.613 postos) e no interior (-25.605 postos), o fechamento de postos de trabalho com carteira assinada.
Análise Municipal – Em maio de 2020, o município de Salvador fechou 4.129 postos celetistas e foi seguido por Camaçari (-1.337 postos) e Feira de Santana (-1.300). Nos primeiros cinco meses, Salvador registrou perda acumulada de 18.676 posições celetistas. O município foi acompanhado principalmente por Porto Seguro (-6.238 postos) e Feira de Santana (-4.099 postos).
Fonte: Ascom Seplan
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulga nesta terça-feira (23) o IDEM – Índice da dinâmica econômica municipal – com o objetivo avaliar o desempenho da economia dos municípios baianos, a partir da estrutura produtiva instalada.
O índice é construído a partir da combinação de um conjunto de estatísticas relativas às atividades econômicas, desenvolvidas no âmbito dos municípios, gerando indicadores que revelam o comportamento dessas atividades num determinado período de tempo.
Os resultados do IDEM mostram que os melhores desempenhos, em termos de crescimento acumulado, ocorreram em grande parte, nas menores economias municipais. Tal constatação nos levaria imediatamente a pensar num processo de convergência dos municípios em longo prazo, isto é, que no futuro, o maior ritmo de expansão dos municípios menores, igualará todas as economias municipais. No entanto, o IDEM mensura apenas a dinâmica de expansão das atividades dentro do município.
Em 2017, em relação a 2016, a atividade agropecuária foi a que apresentou maior destaque entre os municípios com as maiores variações, motivado pelas boas condições climáticas, dentre outras. Os dez municípios selecionados que apresentaram as maiores variações foram: Itanagra, localizado no centro norte baiano, foi o que apresentou maior variação no desempenho em 2017, essa variação foi motivada pela Administração Pública. Outro município que apresentou variação nessa atividade foi Anguera, ambos apresentam significativa dependência nessa atividade. Os municípios de Pedro Alexandre, Coronel João Sá, Amélia Rodrigues, Adustina, Mascote, Fátima e Rodelas apresentaram destaque na variação por conta da agropecuária. Confira a análise completa no boletim, clique aqui!
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