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Na situação atual provocada pela pandemia da Covid-19, ficou clara a importância na rapidez e dinamicidade em tempo real de disponibilização de informações. O Geopublica, realizado anualmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), atua como um ponto de convergência no que se refere ao uso de Geotecnologias e produção de Geoinformação no estado da Bahia. Com o objetivo de desenvolver uma comunidade de interesses entre as instituições públicas do governo na aplicação da inteligência geoespacial, na tomada de decisão, a IX edição do Geopublica 2020 está com inscrições abertas. O evento será realizado em formato virtual no mês de setembro e terá como tema “O Papel das Geotecnologias no Novo Normal”.

Durante a pandemia da Covid-19, evidenciou-se que a localização é essencial, no cruzamento de dados de diversas fontes transformadas em conhecimento, além das conexões em todos os níveis, seja local, regional, nacional e como estamos conectados, internacionalmente principalmente, quanto às questões social e econômica. Na tentativa de se adaptar ao “novo normal” as geotecnologias passam a interagir e se integrar fortemente com várias tecnologias como: Inteligência Artificial (IA), Big Data, Localização, Nuvem, Internet das Coisas (IoT), Sensores Orbitais, Drones, entre outras.

Nesta edição serão proferidas palestras, mesas-redondas com renomados especialistas que apresentarão seus pontos de vista sobre a temática do evento, questões políticas quanto à importância do uso dos dados através das Geotecnologias, cuja análise, por sua vez, propicia melhores e eficazes decisões baseadas em evidências e em tempo real.

Faz parte ainda da programação a realização de Workshop, Mini Cursos, Capacitação e Apresentação de Empresas Fornecedoras de produtor GEO. O Geopublica é promovido pela Comissão Estadual de Cartografia e Geoinformação do Estado da Bahia (Cecar) e pelo Grupo Temático de Informações Geoespaciais (Gtigeo), vinculado ao Comitê de Gestores de TIC do Estado da Bahia (Fortic). Para realizar a inscrição e obter mais informações clique aqui

O volume de serviços avançou 3,7% na Bahia em junho, em comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

“Essa é a segunda variação positiva consecutiva, e a terceira positiva no ano de 2020. O resultado se deve a uma manutenção da recuperação do setor iniciada em maio, devido às medidas de enfrentamento ao coronavírus que o governo do estado da Bahia vem adotando”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Os efeitos da pandemia sobre o setor de serviços começaram a ser sentidos nos últimos 10 dias do mês março e se aprofundaram nos dois meses subsequentes. Diante deste cenário, na comparação com junho de 2019, o volume de serviços na Bahia caiu 23,1%, o indicador acumulado no ano retraiu 16,5% e o indicador acumulado em 12 meses decresceu 9,9%.

Já a receita nominal de serviços cresceu 2,1%, na comparação com maio de 2020, com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2019, caiu 24,3%, o indicador acumulado no ano retraiu 15,3% e o indicador acumulado em 12 meses decresceu 7,6%.

Análise regional das atividades turísticas

Em junho de 2020, o índice de atividades turísticas na Bahia apontou variação positiva de 4,7%, frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal).

 

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Foto: Paula Fróes/GOVBA

O sétimo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a julho, projetou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas, para este ano, em torno de 9,5 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 15,1% na comparação com 2019. Em junho, o levantamento apontava uma safra de 9,3 milhões de toneladas. O IBGE projeta, ainda, uma ligeira retração de 0,8% tanto na plantada quanto na colhida na comparação anual, registrando, em ambos os casos, uma extensão aproximada de 3,1 milhões de hectares. As informações, divulgadas nesta terça-feira (11), foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“A expansão da safra baiana, mesmo em meio à pandemia que estamos enfrentando do coronavírus, reflete a eficiência das políticas públicas do Governo da Bahia de estímulo à produção agrícola. Os destaques são a soja, milho, feijão, cana-de-açúcar, cacau e café”, disse o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A lavoura de soja, cuja colheita está finalizada, ficou estimada em 6,0 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de toneladas). Com isso, houve expansão de 13,5% em relação ao volume produzido em 2019. A área colhida de 1,6 milhão de hectares superou em 2,6% a safra anterior.

A safra de milho foi revisada para próximo a 2,2 milhões de toneladas, em 594 mil hectares plantados, representando uma alta de 21,5% em relação a 2019. A primeira safra do cereal deve ser responsável por 1,8 milhão de toneladas, em 363,5 mil hectares. Por sua vez, a expectativa para a segunda safra da lavoura é de 370 mil toneladas plantadas em 230 mil hectares.

A previsão para o feijão ficou mantida em 321,5 mil toneladas, superando em 10,7% a produção de 2019. A área plantada totaliza 456 mil hectares. A primeira safra de 137,3 mil toneladas teve recuo de 20,6% em relação ao ano anterior. A principal contribuição virá da segunda safra, cujo volume estimado é de 184,2 mil toneladas, alta de 56,6% na comparação anual.

A estimativa para o algodão foi mantida em 1,4 milhão de toneladas, representando uma queda de 4,3% em relação à safra anterior. A área plantada ficou projetada em 315 mil hectares, correspondendo a um recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE projeta uma produção de 5,1 milhões de toneladas, alta de 22,4% em relação à safra anterior. A produção de cacau foi revisada para baixo, mas ainda apresentando alta de 12,4% na comparação com 2019, somando 118 mil toneladas.

A expectativa para a produção total de café foi mantida em 203 mil toneladas ante 181 mil do levantamento anterior. A safra do tipo arábica ficou projetada em 88 mil toneladas, o que representa uma variação anual de 21,5%, e a da canephora ficou em 115 mil toneladas, correspondendo a uma expansão de 6,4% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva apresentaram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil toneladas de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra passada. A produção de cebola deve encerrar o ciclo com alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou estimada em 241,2 mil toneladas, que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra de 2019.

 

 

 

 

As exportações da Bahia registraram em julho crescimento de 1% sobre o mesmo mês do ano passado, que somaram US$ 652,8 milhões. No ano, até julho, as exportações baianas 5 Semanal (03-09/08/2020) atingiram US$ 4,31 bilhões, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2019. Após cair 8,8% no primeiro semestre, sobre o mesmo período de 2019, as exportações voltaram a acusar crescimento em julho, após três meses consecutivos de queda, evitando uma retração ainda mais forte em 2020. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

 O aumento da demanda sobretudo da China, que entrou primeiro na crise e começa a sair dela antes dos demais países, a desvalorização cambial e a demanda global por commodities, mesmo com preços em queda – até julho houve desvalorização média de 32,4% nos preços dos produtos exportados, sustentaram os resultados obtidos pelas vendas externas da Bahia.

Já a queda das importações baianas se aprofundou em julho, com recuo de 66%, em relação a igual mês do ano passado. Com o desempenho, a redução acumulada, ampliouse para 37,3% até julho. Reflexo de uma crise sem precedentes, a queda forte das importações no período deve se manter nos próximos meses, mesmo que não se repita em igual magnitude.

O Governo do Estado através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) assinou, dia 3, protocolo de intenções com a empresa de biodiesel Binatural com o objetivo de instalar sua segunda planta industrial no país no município de Simões Filho. O investimento previsto é de R$ 70 milhões e o faturamento anual deve ser de R$ 1 bilhão. A unidade baiana terá capacidade de produção de 360 milhões de litros de biodiesel por ano e previsão de gerar 100 empregos diretos e outros 1 mil indiretos, beneficiando a Região Metropolitana de Salvador (RMS). O projeto tem início previsto para meados de agosto e duração prevista de 10 meses.

Para o presidente da Binatural, André Lavor, “Este é o maior investimento da Binatural em seus 14 anos de história e um importante marco que reforça a competitividade da companhia, disse o presidente da Binatural, André Lavor”. “Investir na produção de biocombustíveis, mais do que promover o desenvolvimento e gerar emprego para o povo baiano, é também demonstração de zelo pela sustentabilidade do planeta”, destacou o vice-governador João Leão, titular da SDE.

A Petrobras transmitiu a posse das unidades da Bahia e Sergipe das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) para a Unigel, uma das maiores indústrias petroquímicas do país. Foram investidos R$ 177 milhões no arrendamento das duas unidades da Fafen por 10 anos, podendo ser prorrogado por mais 10, pela Unigel.

Localizada no Polo Petroquímico de Camaçari, a Fafen da Bahia pode produzir até 1.300 toneladas de ureia por dia. A reativação das fábricas traz benefícios para a economia e supre uma demanda importante de insumos para o mercado nacional. “A reabertura das fábricas vai aquecer a economia e suprir uma demanda importante de insumos para agricultura, pecuária e indústria nacional, que, hoje, depende da importação de outros países”, afirmou Roberto Noronha, CEO da multinacional.

A reabertura das unidades tem previsão para ocorrer a partir de 1º de janeiro de 2021. 6 Semanal (03-09/08/2020) Com a reativação das fábricas, o faturamento estimado é de R$ 2 bilhões anuais e geração de 1.500 empregos diretos e indiretos na Bahia e em Sergipe.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

ExportaçõesMesmo com a freada da economia mundial, provocada pela Covid-19, as exportações baianas continuam a apresentar bons resultados, graças à demanda firme da China, aliada a um câmbio mais depreciado. Em julho as vendas externas baianas alcançaram US$ 652,8 milhões, com crescimento de 1% sobre o mesmo mês do ano passado. No ano, até julho, as exportações baianas atingiram US$ 4,31 bilhões, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período de 2019. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

A resposta rápida da China, que entrou primeiro na crise e começa a sair dela antes dos demais países, a desvalorização cambial e a demanda global por commodities, mesmo com preços em queda – até julho houve desvalorização média de 32,4% nos preços dos produtos exportados, sustentaram os resultados obtidos pelas vendas externas da Bahia. Após cair 8,8% no primeiro semestre, sobre o mesmo período de 2019, as exportações voltaram a acusar crescimento em julho, após três meses consecutivos de queda, evitando uma retração ainda mais forte.

Os embarques físicos de produtos baianos (quantum) cresceram 58,5% em julho e 40,6% nos sete meses de 2020 em relação a igual período do ano anterior, o que corrobora com a tese da resiliência do setor à crise pandêmica, principalmente de produtos básicos como soja, celulose, minerais, petróleo e algodão. Só para a China em julho, eles aumentaram 102% ou o equivalente a 588,5 mil toneladas, resultando em receitas que somaram US$ 214 milhões, 47% superiores ao mesmo mês de 2019.

Enquanto as vendas externas da Bahia para a China cresceram 7,8%, elas caíram 9,2% para o resto do mundo. A participação da China na pauta de exportações baianas cresceu de 24,6% no período Jan/julho de 2019 para 28% no mesmo intervalo de 2020. A demanda chinesa concentrou-se em produtos básicos e semi elaborados, em que a Bahia tem inegável competitividade: soja, celulose, cobre, algodão e minério de níquel concentraram mais de 87% das vendas.

IMPORTAÇÕES

A queda das importações baianas se aprofundou em julho, com recuo de 66%, em relação a igual mês do ano passado. Com o desempenho, a queda acumulada, ampliou-se para 37,3% até julho. Reflexo de uma crise sem precedentes, a queda forte das importações no período deve se manter nos próximos meses, mesmo que não se repita em igual magnitude.
A queda nas importações nos sete meses do ano foi a mais expressiva desde 2016, e atingiu todos as categorias de produtos como combustíveis (-64,2%), bens intermediários (-37,4%), bens de consumo (-27,4%) e bens de capital (-6,3%).

Além da queda acentuada da demanda interna, a forte desvalorização do real também atuou para conter os desembarques no período. A queda nas importações se deu tanto pelo recuo de 29,7% no desembarque de produtos, principalmente da indústria de transformação, que representou 75% das compras externas baianas, como pela desvalorização dos preços dos produtos importados que chegou a 11% no período, comparados ao mesmo período do ano passado.

Com a sinalização de que o impacto da crise será maior no mercado doméstico do que no internacional, com pressão maior sobre importações do que exportações, as projeções apontam para a ampliação do superávit comercial do estado que até julho atingiu US$ 1,68 bilhão, 376,4% superior a igual período de 2019. Já a corrente de comércio, soma das exportações e das importações, considerado pela atual equipe econômica indicador mais importante do que o saldo comercial, caiu 20,5% no período. O indicador tem relação direta com o aumento do grau de integração econômica do país e do estado, e traduz aumento da produtividade e do dinamismo da economia do país e dos estados.

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