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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está disponibilizando nesta quarta-feira (24), um texto para discussão, com o tema: Uma análise do caráter dissuasório das oportunidades educacionais e econômicas na vitimização de homens jovens. O objetivo é testar a aderência de variáveis associadas à educação e emprego e com possibilidade de impacto direto na redução da criminalidade juvenil entre homens de 15 a 24 anos.

A escalada no número de crimes violentos no Brasil transformou a problemática em uma das maiores preocupações da sociedade brasileira. E nesse contexto, os homens jovens são as principais vítimas de mortes violentas, transformando essa constatação em uma questão de primeira grandeza para as políticas públicas. Contudo, diversas são as expectativas dos efeitos virtuosos da educação e oportunidades de emprego na redução da delinquência juvenil e, consequentemente, na vitimização desse grupo social.

Este trabalho foi estruturado com base em dados de mortes de homens jovens de 15 a 24 anos para os anos de 2015 a 2017, em todos os 417 municípios do estado da Bahia. Os principais achados sugerem que o vetor educação, sobretudo associado ao Ensino Médio, são elementos importantes no enfrentamento a esse tipo de vitimização. Contudo, maiores oportunidades econômicas não se traduzem em uma redução imediata da vitimização de homens jovens.

Embora não seja possível dar respostas definitivas em torno da criminalidade e violência, espera-se que as tendências apresentadas no texto acrescentem às discussões em torno da temática com a utilização de variáveis específicas, envolvendo os conceitos aqui desenvolvidos. Acesse o texto, clique aqui!

A reativação da unidade de fertilizantes da Unigel, importante não só para o Polo Industrial de Camaçari, mas para o equilíbrio de toda a economia do estado, e a criação de um polo sucroalcooleiro no oeste da Bahia, localizado nas cidades de Barra, Xique-Xique e Muquém do São Francisco, visando tornar a Bahia autossuficiente na produção de etanol e açúcar, fazem parte da agenda de governo voltada às iniciativas para a retomada do crescimento econômico do estado, com ênfase na recuperação da indústria, na geração de empregos e na retomada da produção. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Enquanto a Unigel prevê a reativação das operações no primeiro semestre de 2021, devendo gerar 250 empregos diretos e 1 mil empregos indiretos, com investimentos alcançando R$ 100 milhões, o grupo Sergio Paranhos deve inaugurar a primeira usina do novo polo sucroalcooleiro no segundo semestre de 2021. O polo deverá contar ainda com 11 unidades industriais até 2025.

Em relação às finanças estaduais, apesar da perda de 1% do ICMS entre janeiro e outubro, a arrecadação vem se recuperando nos últimos meses, segundo a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz). Entretanto, persiste o quadro desafiador na execução do orçamento do ano de 2020, afetado pela maior necessidade de gastos para o atendimento à população diante dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

Na próxima quarta-feira (25), às 10h, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) realizará o lançamento da mais nova edição da publicação Recortes Sociais com o tema A Terceira Idade – Perfil dos Idosos Residentes na Bahia. Um dos relevantes papéis da SEI é a análise da realidade social do estado da Bahia. Neste novo número, busca-se entender qual é o perfil socioeconômico da população de 60 anos ou mais e, como o momento histórico exige, faz uma reflexão sobre a situação deles diante da covid-19, que vitimou principalmente as pessoas nesse grupo de idade.

Nos últimos anos, a instituição vem aprofundando sistematicamente seus trabalhos voltados para as questões sociais, especialmente as sensíveis à formulação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas. Através da publicação é apresentado um breve levantamento bibliográfico sobre o tema de cada série e indicadores construídos a partir de registros administrativos e pesquisas dos últimos anos.
Na Recortes Sociais: A Terceira Idade, a SEI investigou aspectos relacionados à demografia, saúde, segurança, educação, condições de moradia, trabalho, rendimento e seguridade social. Fontes secundárias embasaram esse estudo, como os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Anual e Contínua Trimestral, do Censo Demográfico, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, do Ministério da Saúde, do extinto Ministério do Trabalho, atual Ministério da Economia, e do Boletim Estatístico Regional da Previdência Social.
Os resultados apontam para uma mudança no padrão de vida da população idosa que merece atenção dos atores sociais e econômicos. São esperados impactos no modo de vida nas cidades e no campo, demandando mais e diferentes serviços de saúde, diferenciados inclusive por gênero (já que as idosas serão maioria), além da questão da mobilidade e a forma de pertencimento à sociedade por parte desses grupos. Nesse sentido, o desafio é se antecipar no planejamento e execução das políticas para o bem-estar da sociedade como um todo e, para tal, será preciso considerar cada vez mais estas mudanças que advém da ampliação da participação dos idosos na demografia do estado.

O lançamento ocorrerá no evento Rodadas de Discussão com o tema Impactos da Pandemia sobre a População Idosa da Bahia, que contará com as presenças de Lúcia Maria Mascarenhas, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo da Bahia (SJDHDS), Lucigleide Nascimento da SEI, Sheila Paranaguá e Tânia Menezes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Participe do evento e lançamento através do link https://bit.ly/rodada_discussao_populacao_idosa_ba

Divulgamos neste sábado (21), no Jornal A Tarde, um breve perfil dos pretos e pardos na Bahia, na semana em que o Brasil comemora a Consciência Negra. Desde a chegada dos primeiros Africanos, a população negra tem contribuído para a construção da identidade singular da Bahia. A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, realizou um levantamento com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual – PNADC/A comprovam o esperado, em 2019, aproximadamente 80,1% (11,9 milhões de pessoas) da população do estado era Negra, composta por 22,5% de Pretos (3,3 milhões de pessoas) e 57,6% de Pardos (8,5 milhões de pessoas). Entre os cerca de 1/5 restantes, classificaram-se como Brancos 18,7% e como Amarelo ou Indígena, 1,2%. Convém destacar que em termos relativos, os 22,5% de Pretos da população da Bahia representam o maior contingente de pretos em um estado no país em 2019, seguido pelo Rio de Janeiro, com 13,9% de sua população declarando-se Preta.

A desigualdade de raça ou cor está presente em diversas dimensões da vida social. No mundo do trabalho, por exemplo, a taxa de desocupação das pessoas com 14 anos ou mais de idade, que avalia a dificuldade que tem a força de trabalho para encontrar ocupação, foi calculada para a Bahia, em 2019, em 16,2%. Desagregando este indicador por raça/cor, para a população Branca, a taxa ficou em 13,9% e, para a população Negra, calculou-se 18,2% para os Pretos e 15,9% para os Pardos. A situação é ainda mais grave quando a dimensão gênero é adicionada às análises. A Taxa de desocupação das Mulheres Pretas atingiu o patamar de 22,5%, em 2019. Isso significa que, no mercado de trabalho baiano, a probabilidade de estar desempregado é maior entre as mulheres Negras.

Sob os efeitos da pandemia de covid-19, os resultados da PNAD covid-19, de setembro de 2020, demonstraram que das cerca de 6,2 milhões de pessoas que compõem a força de trabalho na Bahia, 82% (cerca de 5 milhões) eram Negras. Da mesma forma, 80% (4,7 milhões de pessoas) dentre os indivíduos fora da força de trabalho também eram negros. Em um contexto sanitário atípico, houve ampliação das taxas de desocupação para a Bahia, Negros e Brancos, mas, ainda assim, as dos Negros superaram os valores encontrados para os outros grupos de raça/cor. O índice para o estado foi de 19,6%, sendo que para os Negros ficou em cerca de 20,0% para os Pretos e de 20,2% para os Pardos. A Taxa de desocupação para os Brancos (17,1%) foi inferior à dos Negros.

Na Bahia, em 2019, segundo a PNADC/A, as pessoas de 14 anos ou mais estavam ocupadas, principalmente, na condição de trabalhador por conta-própria (29,8%), empregado no setor privado com carteira de trabalho assinada (25,3%), e empregado do setor privado sem carteira de trabalho assinada (18,5%). Essas três posições ocupacionais respondiam pelo trabalho de 72,5% dos Brancos, 73,6% dos Pardos e 74,7% dos Pretos, com o mesmo ordenamento hierárquico. Quanto á informalidade, os negros são maioria, representando, em setembro de 2020 (PNAD Covid), 81% de todos os trabalhadores informais, enquanto os brancos são cerca de 18,1%, apenas, dos trabalhadores informais (trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e trabalhador familiar auxiliar).

Um fundamento importante das desigualdades de raça ou cor e gênero no mundo do trabalho se expressa no diferencial de remuneração dos atores. O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos da população residente é superior para os Brancos, especificamente, para os homens Brancos. De fato, em 2019, enquanto os homens Brancos receberam, em média, R$ 2.437, as mulheres Negras auferiram apenas R$ 1.301 (Pretas R$1.190 e Pardas R$1.359) – ou seja, a renda média dos homens Brancos, na Bahia, é aproximadamente o dobro que a das mulheres Negras.

Tomar consciência, despertar ou anualmente enfatizar a existência das disparidades raciais, estes são os primeiros passos, mas não são os únicos necessários para mudança. Ainda há desafios e caminhos a serem trilhados. Apesar dos avanços, como por exemplo, em relação à educação, a criação de instrumentos de redução das desigualdades (sistemas de cotas em universidades e concursos públicos), a discriminação é sentida, principalmente pelas mulheres Pretas, no acesso ao mercado de trabalho e também pelos Negros em geral que nele estão. Em síntese, a população Negra possui taxa de desemprego mais elevada e remuneração inferior, o que reflete as dessemelhanças no tratamento dos negros no mercado de trabalho.

Os resultados positivos apresentados pelas principais atividades econômicas, fundamentais para o crescimento da economia baiana no terceiro trimestre – comércio (25,3%); indústria (18,0%); e serviços (4,4%), mostraram um processo de recuperação significativo no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre do ano, o que se refletiu na geração de empregos formais na Bahia com a criação de 30.063 novos empregos no período, após uma redução forte do segundo trimestre. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Com a recuperação na atividade econômica da Bahia praticamente consolidada, em linha com os movimentos das economias nacional e global, espera-se acomodação da taxa de crescimento neste último trimestre do ano. Boa parte do consumo de bens já ocorreu e o efeito marginal dos estímulos fiscais será decrescente.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

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