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A economia baiana iniciou o quarto trimestre do ano de maneira animadora com base nos dados das pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao mês de outubro, sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

O destaque mais uma vez foi o comércio varejista que vem registrando crescimento consecutivo nas duas comparações: em relação ao mês anterior e ao ano de 2019.  

Com dados positivos nas séries com ajuste sazonal em outros setores como indústria, serviços e turismo, pode-se, portanto concluir que a Bahia mantém o ritmo de recuperação econômica iniciado em julho. 

Com os devidos cuidados na avaliação, que tratam o atual cenário como uma retomada, não como uma aceleração, os dois últimos meses do ano podem sofrer uma reversão nesta tendência, diante do aumento dos casos de Covid-19 e das medidas de restrição adotadas pelas autoridades sanitárias e voltadas especialmente para o setor de serviços como bares e restaurantes e lazer, resultando em um crescimento mais modesto da atividade econômica no quarto trimestre do ano.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

Em outubro de 2020, o índice de atividades turísticas na Bahia cresceu 24,4% em outubro, a variação positiva mais expressiva do país para o período. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

“O resultado evidencia que a Bahia vem se destacando nas atividades turísticas em comparação aos demais estados brasileiros, liderando a expansão do setor pelo segundo mês consecutivo, uma vez que em setembro crescemos 37,7% em relação a agosto. Vale ressaltar que neste mês de outubro crescemos novamente acima do índice nacional, que foi de apenas 7,1% nesta mesma base comparativa. Este é um setor importante na geração de trabalho e renda em todo nosso território, com empreendimentos seguindo rígidos protocolos de biossegurança”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Em todo o país, as medidas contra a COVID-19 (como o estímulo ao isolamento social) atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das atividades turísticas, principalmente ao transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia teve queda de 31,9%. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram recuo nos serviços voltados ao turismo, nesta base de comparação, com destaque com destaque para São Paulo (-40,9%), Pernambuco (-38,2%), Distrito Federal (-36,3%), Rio Grande do Sul (-35,8%), e Ceará (-35,2%).

“A Bahia está empenhada na recuperação do turismo e, em especial, da malha aérea. Os resultados já são positivos, com as companhias voltando a operar voos regulares e charters, com destaque para voos internacionais, que estão sendo retomados à medida que os visitantes entendem a seriedade das medidas adotadas pela Bahia diante da pandemia e os esforços para que os nossos destinos proporcionem um turismo seguro também do ponto de vista sanitário”, explica o secretário de Turismo, Fausto Franco.

Em relação à receita nominal, a Bahia registrou a segunda maior variação positiva do país, com expansão de 24,4% em relação a setembro de 2020. Devido aos impactos da pandemia do Coronavírus, o índice retraiu 34,0% na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo que todas as 12 unidades marcaram o mesmo ritmo de decrescimento.

 

Foto: Tatiana Azeviche/Setur

O décimo primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo a novembro, revisou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para 10 milhões de toneladas em 2020, o que representa uma expansão de 21,5% na comparação com 2019 – o melhor resultado da série histórica da pesquisa. O LSPA, divulgado nesta sexta-feira (11), é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. As áreas plantada e colhida ficaram projetadas em 3,1 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma ligeira retração de 0,4% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada é de 3,2 toneladas por hectare, cerca de 21,9% superior à do ano passado.

“Este é um resultado animador, ainda mais se tratando de um ano em que enfrentamos esta terrível pandemia do coronavírus, com este setor contribuindo para o abastecimento das famílias e para o aquecimento da nossa economia. Portanto é a maior expansão da nossa produção agrícola desde o início da série histórica do IBGE, o que notadamente comprova a eficiência das políticas públicas do Governo do Estado de estímulo à produção agrícola”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

A soja ficou estimada em cerca 6,1 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica do levantamento – inferior apenas à de 2018 (6,2 milhões de ton.). Com isso, houve expansão de 14,3% em relação ao volume produzido em 2019, com área colhida de 1,6 milhão de ha (2,6% acima da safra anterior) e rendimento médio de 3,8 ton./ha (11,5% maior que 2019).

A safra de milho foi revisada mais uma vez, projetada em 2,6 milhões de ton., alta de 49,3% em relação a 2019, em 624 mil ha plantados. A primeira safra do cereal foi responsável por 1,8 milhão de ton. (31,8% acima de 2019) em 363,5 mil ha. Por sua vez, a estimativa da segunda safra foi ampliada de 650 mil para 800 mil ton. com expressiva alta interanual (135,5%) em 260 mil hectares colhidos.

A produção de algodão (caroço e pluma) ficou mantida em torno de 1,48 milhão de ton., um patamar próximo ao da safra anterior (1,5 milhão de ton.). A área colhida de 315 mil ha teve recuo de 5,1% na mesma base de comparação.

A produção total de feijão ficou mantida em 290 mil ton., mesmo patamar de 2019. A área colhida totalizou 424 mil ha (8,8% inferior a 2019). A primeira safra de 135,9 mil ton. teve recuo de 21,4% em relação ao ano anterior. A contribuição da segunda safra foi mantida em 154,2 mil ton., alta de 31,1% na comparação anual.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE manteve projeção de 5,1 milhões de ton., alta de 22,4% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou mantida em 118 mil ton., alta de 12,4% na comparação com 2019.

A produção total de café ficou estimada em 246 mil ton. este ano, um crescimento de 36,3% na comparação anual. A safra do tipo arábica ficou projetada em 120,5 mil ton., variação anual de 66,4%; e a do canéfora, em 125,5 mil ton., correspondendo a uma expansão de 16,1% na comparação com 2019. Por sua vez, as lavouras de banana, laranja e uva mantiveram, respectivamente, recuo de 18,3%, 0,7% e 38,8% em relação à safra anterior.

As projeções ainda indicam uma produção de 963 mil ton. de mandioca, mantendo-se estável em relação à safra anterior. A previsão para cebola é de alta de 3,9% em relação à colheita anterior, totalizando 302,4 mil toneladas. A estimativa para o tomate, no entanto, ficou em 241,2 mil ton., que corresponde a uma retração de 12,5% sobre a safra 2019.

 

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

 

O volume de Serviços avançou 10,8% na Bahia em outubro, em comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

“Com este resultado, a Bahia avançou bem acima do índice nacional, que foi de apenas 1,7% no mês de outubro. Essa é a terceira variação positiva consecutiva, no volume de serviços da Bahia, acumulando um ganho em torno de 22% no período. É importante destacar que o período entre agosto e outubro foi marcado pela retomada gradual de algumas atividades, como a movimentação de passageiros urbanos, intermunicipal e nos aeroportos, funcionamento de serviços públicos e meios de hospedagem, colaborando para a manutenção da tendência de recuperação do setor”, disse o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Seguindo o mesmo comportamento do volume a receita nominal de serviços expandiu no mês de outubro 14,7%, na comparação com setembro de 2020, com ajuste sazonal. Na comparação com outubro de 2019, caiu 6,9%, o indicador acumulado no ano retraiu 16,9%. O indicador acumulado em 12 meses contraiu 13,9%.

O volume de serviços retraiu 6,9% em relação ao mesmo mês do ano de 2019. Essa queda foi reduzida em função dos resultados positivos vindo das às atividades de Outros Serviços (6,5%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8%). Em contrapartida, Serviços prestados às famílias (-32,8%), seguido por Serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,6%), e Serviços de informação e comunicação (-6,2%), puxaram o volume de serviços para baixo.

Análise regional das atividades turísticas

Em outubro de 2020, o índice de atividades turísticas na Bahia cresceu 24,4% em outubro, a variação positiva mais expressiva do país para o período. No volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia teve queda de 31,9%, devido aos impactos da pandemia do coronavírus. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram recuo nesta base de comparação, com destaque com destaque para São Paulo (-40,9%), Pernambuco (-38,2%), Distrito Federal (-36,3%), Rio Grande do Sul (-35,8%), e Ceará (-35,2%).

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

As vendas no comércio varejista baiano cresceram 11,3% em outubro de 2020, na comparação com igual mês do ano anterior. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano registrou taxa positiva de 3,5%, sendo a mais alta das unidades federativas. Esses dados, divulgados nesta quinta-feira (10), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

"Com este expressivo resultado, o comércio varejista da Bahia cresceu acima do índice nacional, que foi de apenas 8,3%, nesta base de comparação. Quando comparado com o mês imediatamente anterior, o crescimento da Bahia, de 3,5%, foi o maior registrado no país e também muito superior ao nacional, que foi de 0,9%. Portanto, mesmo neste cenário de enfrentamento da pandemia, o Governo da Bahia vem empreendendo esforços para dinamizar a economia. Vale destacar que esta é a terceira taxa positiva consecutiva, no comparativo com o ano passado, e sexta consecutiva na análise sazonal para o setor, impulsionado também pelo crescimento do mercado de trabalho, uma vez que a Bahia vem liderando a geração de empregos no Nordeste em outubro, com saldo positivo de 16.437 postos de trabalho com carteira assinada neste período”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No acumulado do ano, devido aos impactos da pandemia do coronavírus, a taxa foi negativa em 4,4%, mas em ritmo reduzido quando observado a taxa no mês imediatamente anterior para igual comparação (-6,2%). O resultado registrado para o comércio varejista baiano em outubro evidencia que o setor, apesar da redução do valor do auxílio emergencial em setembro e de uma expectativa para o seu encerramento, mantém ritmo de crescimento das vendas no estado.

Por atividade, em outubro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de outubro de 2019, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (54,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,9%), Combustíveis e lubrificantes (9,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,1%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-16,0%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-44,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variação positiva as vendas Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados com taxas de 66,1%, 49,0%, e 5,6%, respectivamente.

De acordo com os dados do IBGE, nos meses de setembro e outubro de 2020, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de 5,22% e 2,07%, respectivamente. Outro aspecto observado foi o aumento de veículos circulando nas ruas, dado a influência da retomada gradual das atividades econômicas.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou crescimento de 3,2% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 6,0%, ainda sob os efeitos da pandemia do coronavírus.

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Foto: Josenildo Jr.

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