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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está disponibilizando nesta quinta-feira (12), um texto para discussão, com o tema: Agropecuária baiana em tempos de pandemia. O objetivo é trazer um panorama do setor agropecuário na Bahia em 2020.

A agropecuária nacional e a baiana, em particular, ultrapassaram a pandemia, em 2020, com um crescimento bastante significativo, puxado principalmente pela marca histórica da produção grãos. A demanda aquecida por alimentos - tanto a externa como a doméstica - provocaram alta dos preços e estímulos aos produtores, em que pese o encarecimento dos produtos básicos para os consumidores.

Para 2021, o cenário apresenta algumas incertezas no horizonte em decorrência do fenômeno climático da La Ninã, cuja intensidade tem sido apontada como um fator decisivo para o desempenho do próximo ciclo. O fenômeno tende a recrudescer a estiagem nas regiões centro-oeste e sul do país.

O Nordeste, por outro lado, deve se beneficiar de uma melhor distribuição de chuvas nos primeiros meses de 2021. As primeiras estimativas apontavam para uma safra de grãos, na Bahia, ligeiramente inferior à de 2020, devido à alta base de comparação e a uma possível redução na área plantada do algodão. Acesse agora mesmo o texto para discussão, clique aqui!

A SEI disponibiliza também, com base nas informações da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), um Business Intelligence (BI) com dados de 2019. Acesse o BI através do link: http://bit.ly/3rLhhyk

O volume de Serviços apresentou uma leve retração de 0,9% na Bahia em dezembro, em comparação com o mês imediatamente anterior, quando havia avançado 2,1%, na série com ajuste sazonal. No acumulado do ano de 2020, devido aos impactos da pandemia do Coronavírus, o índice decresceu 14,8%. Na comparação com dezembro de 2019, a retração foi de 2,5% As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (10), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

A retração de 0,9% no volume de serviços de dezembro de 2020, em confronto com novembro, interrompe uma sequência de quatro taxas positivas. É importante destacar que o mês de dezembro foi marcado pela suspensão das festas de final de ano na Bahia, devido à segunda onda da pandemia do Covid-19, contribuindo para um arrefecimento das atividades no referido mês.

Quando o comparativo é com o mesmo período do ano passado, cuja taxa ficou negativa em 2,5%, duas atividades apresentaram destaque positivo: Outros serviços (12,7%), e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,2%). Em contrapartida, três das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades de Serviços prestados às famílias (-14,7%), seguido por Serviços de informação e comunicação (-6,6%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,9%).

A receita nominal de serviços retraiu 2,3%, em relação ao mesmo mês do ano de 2019. No acumulado do ano caiu 14,4% e apresentou queda de 1,2% na comparação com novembro de 2020.

Turismo

O índice das atividades turísticas na Bahia fechou o ano com queda de 38,3%, devido aos impactos da pandemia do Coronavírus. O mês de dezembro apresentou avanço de 7,6% na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Já no confronto com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 16,7%. Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços turísticos apontou avanço de 8,7% no confronto com novembro, com ajuste sazonal, queda de 19,9% no comparativo com dezembro de 2019 e retração de 37,2% no acumulado do ano.

O primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizado e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento,  relativo a janeiro deste ano, divulgado nesta quinta-feira (11), estimou a produção baiana de 9,8 milhões de toneladas (ton.) de cereais, oleaginosas e leguminosas em 2021, o que representa uma retração de 2,1% na comparação com 2020 – que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa.

As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,15 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 1,1% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média dos grãos estimada foi de 3,12 ton./ha, cerca de 3,2% inferior à do ano passado.

A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, está projetada em 1,2 milhão de ton., que representa retração de 18,5% na comparação anual. A previsão de área plantada está em 266 mil ha, recuo de 15,6% na mesma base de comparação.

A soja, cuja fase de plantio está concluída, poderá alcançar produção de 6,4 milhões de ton. - a maior da série histórica do levantamento –, alta de 6,3%, em relação a 2021. A área plantada soma 1,7 milhão de ha, superando em 4,9% a de 2020 e o rendimento médio esperado da lavoura é de 3,8 ton./ha.

A safra de milho, por sua vez, tem previsão de recuo de 11,5%, podendo alcançar 2,3 milhões de toneladas, no período. Com relação à área plantada (615 mil ha), estima-se uma ligeira retração (1,4%) na comparação anual.

Na atual temporada, a produção total de feijão deve somar 232,3 mil ton., o que implica um recuo de cerca de 20,0%, em relação a 2020. Apesar disso, o levantamento revela uma área plantada 2,6% superior à verificada no ano passado e estimada em 435 mil hectares.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima 5,3 milhões de ton., alta de 3,9% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou projetada em 110 mil ton., com queda de 6,8% na comparação com 2020.

A estimativa deste ano para o café ficou em 191 mil ton., 22,5% abaixo da produção verificada no ano passado. A safra do tipo arábica ficou projetada em 74,7 mil ton., variação negativa anual de 38,0%, e a da canéfora, em 115,9 mil ton., correspondendo a uma retração de 7,7%, na comparação anual.

As estimativas para as lavouras de banana (938,5 mil ton.), laranja (734,3 mil ton.) e uva (49,3 mil ton.) registraram, respectivamente, variações positivas de 10,4%, 16,0% e 8,9%, em relação à safra anterior.

 As projeções ainda indicam uma produção de 1,03 milhão ton. de mandioca, 7,1% superior a 2020. A batata-inglesa teve sua produção estimada em 208,2 mil toneladas, crescimento interanual de 4,1%. O tomate teve queda nas projeções (7,3%), ficando estimada em 223,5 mil toneladas.

 

Foto: Antonio Saturnino/GovBA

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, analisou a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional –, divulgada nesta quarta-feira (10). Os resultados revelam que as vendas no comércio varejista baiano registraram, em dezembro de 2020, retração de 6,6% em relação a igual mês do ano passado. No acumulando do ano a taxa recuou 4,3%. Na análise sazonal, em relação ao mês imediatamente anterior, o varejo no estado baiano recuou em 4,3%.

O resultado registrado para o comércio varejista baiano em dezembro sinaliza para os efeitos do fim do auxílio emergencial, inflação em alta, e a incerteza de uma segunda “onda” de contaminação pelo coronavírus. Dado a expectativa para o seu encerramento e aumento no número de pessoas infectadas, os consumidores reduziram as suas compras, principalmente nas lojas físicas. Mesmo diante das festividades de final de ano, e da liberação do décimo terceiro, os consumidores não se sentiram influenciados para irem às compras. Além do mais muitos consumidores anteciparam as compras natalinas, dada a Black Friday verificada no mês de novembro.

Quando observado o comportamento do setor em 2020, verifica-se que as atividades mais comprometidas em razão da chegada do novo coronavírus e das medidas tomadas para evitar a sua disseminação foram os segmentos de Livros, jornais, revistas e papelaria (-41,6%) e Tecidos, vestuário e calçados (-28,8%). Em contrapartida, o segmento que registrou nesse ano o melhor desempenho foi Móveis e eletrodomésticos (14,6%) devido à adoção do auxílio emergencial e ao dinamismo do mercado de trabalho baiano.

Por atividade, em dezembro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de dezembro de 2019, revelam que dois dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. Assim, o desempenho positivo nesse mês ficou por conta do segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,5%), e Combustíveis e lubrificantes (1,5%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%), Móveis e eletrodomésticos (-3,0%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,4%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-14,6%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-35,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variações negativas as vendas Hipermercados e supermercados, e Eletrodomésticos com taxas de 13,4%, e 8,0%, respectivamente. Enquanto móveis registrou variação positiva de 11,0%.

Os segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e Combustíveis e lubrificantes foram responsáveis por atenuar a intensidade do recuo nas vendas do varejo baiano em dezembro. O primeiro teve seu negócio influenciado pelo efeito base, já que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em 3,4%, a manutenção da demanda por produtos que elevem a imunidade, dado o aumento de casos de infecção provocada pela covid-19, e a inflação, uma vez que houve uma desaceleração dos preços no grupo saúde e cuidados pessoais. De acordo com os dados do IBGE, nos meses de novembro e dezembro de 2020, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram variações de 0,45% e 0,31%, respectivamente, em Salvador/BA. Para o segundo, observam-se pelo quarto mês consecutivo variações positivas nas vendas. Nesse mês, o aquecimento nos negócios também pode ser atribuído a uma desaceleração nos preços dos combustíveis. O IPCA, em novembro e dezembro de 2020 foi de 9,84% e 1,18%, respectivamente.

Entretanto, o comportamento do setor na Bahia foi influenciado pelo desempenho de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Tecidos, vestuário e calçados. A primeira atividade é considerada essencial, e exerceu o maior impacto negativo na formação da taxa global do comércio.  Enquanto a segunda foi comprometida com a disseminação do coronavírus, dada a necessidade da realização das vendas serem concretizadas de forma física.

 

Comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou retração de 4,7% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 7,9%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 1,8% nas vendas em dezembro de 2020, em relação à igual mês do ano anterior. Apesar das incertezas quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocada pela Covid – 19, o aquecimento dos negócios nesse mês pode ser atribuído às promoções de fim de ano. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 24,1%.

Em relação a Material de construção, as vendas no mês de dezembro foram positivas em 6,1%, na comparação com o mesmo mês de 2019. Esse comportamento é atribuído a uma demanda reprimida, mas que por conta do fim do auxílio emergencial, dá sinais de acomodação. Para o acumulado dos últimos 12 meses o crescimento foi de 9,6%.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, juntamente com Jorgete Costa, diretora-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e os colaboradores da Seplan e SEI , lamentam, profundamente, a morte do ex-governador, médico, cientista e professor Roberto Santos. 

“O ex-governador Roberto Santos nos deixa um legado importante construído ao longo de sua vida e que vai permanecer vivo em nossa memória. Além de governador, Dr. Roberto Santos foi médico, professor, cientista, ministro e deputado federal. Inclusive trabalhamos juntos na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara de Deputados, quando fui incentivado por ele a militar em prol desta importante área para o desenvolvimento do nosso estado. Perdemos um dos mais importantes atores políticos do país, mas que deu importantes contribuições ao mundo da ciência e da educação”, destacou o secretário Walter Pinheiro.

Nascido em Salvador no dia 15 de setembro de 1926, Roberto Figueira Santos era médico formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Um dos principais defensores da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas capazes de transformar a vida em sociedade, ele foi governador do estado entre os anos de 1975 a 1979, quando, no seu último ano de governo, inaugurou o primeiro Museu de Ciência e Tecnologia da América Latina com o objetivo de difundir o conhecimento técnico-científico através de uma composição museográfica simples, didática e contextualizada. 

Ao longo do governo Sarney, ele foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre os anos de 85-86, Ministro da Saúde entre 86-87 e representante do Brasil no Conselho Diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), na Suíça, entre 87-90. Já nos anos 90, em 1994 foi eleito deputado federal e se aposentou das atividades realizadas na Universidade Federal da Bahia. Roberto Santos ainda era Membro da Academia Baiana de Letras e da Academia Nacional de Medicina.

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