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O mês de maio é referência para o Dia das Mães e para as noivas. No entanto, é também quando se concentram campanhas de conscientização contra a violência no trânsito: o Maio Amarelo. Todos os dias, milhares de pessoas são mortas e feridas no trânsito e outras passarão tempos hospitalizadas e sem condições de viver normalmente após eventos envolvendo veículos. Um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) identificou que em 2019 as principais vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) no estado são os motociclistas (31,3%). Ou seja, aproximadamente, 1/3 da vitimização de acidentes de trânsito na Bahia foi em decorrência de um evento envolvendo motociclistas. Neste mesmo ano, os ocupantes de veículos representavam 29,7% dos casos, seguidos por pedestres, com 13,5%.

De 1996 a 2019, foram 44.871 vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) na Bahia. Só em 2019, os ATT mataram 2.310 pessoas e resultaram em 11.518 internações graves no Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia (BRASIL, 2021). Esse contingente representava um elevado custo para a sociedade, seja na perda de vidas, nos custos públicos de internação e na renda das famílias atingidas.

De 1996 a 2019, a trajetória dos ATT na Bahia apresentou uma mudança significativa como reflexo, sobretudo, das medidas legais instituídas que visam coibir, por exemplo, o consumo de álcool e o excesso de velocidade. Em 1996, os Acidentes de Transporte Terrestre eram a principal causa de mortes violentas. Foram 1.178 vítimas fatais de ATT no estado, o que representava uma taxa de 9,4 mortes a cada 100 mil baianos. Essa taxa elevou-se consideravelmente até 20,1 mortes a cada 100 habitantes, no ano de 2012, quando foram registradas 2.845 vítimas de ATT na Bahia. Contudo, a partir desse ano, quando foi implementada a Lei nº 12.760, popularmente conhecida como “Nova Lei Seca”, observou-se uma redução das taxas de vitimização por ATT. Em 2019, essa taxa encontra-se em 15,5 vítimas de ATT a cada 100 mil baianos.

Durante esse período analisado, 53,9% das vítimas tinham entre 20 e 44 anos. E cada 10 vítimas fatais de ATT na Bahia, oito eram homens. Os meses de dezembro (9,4% da vitimização total), janeiro (8,9%) e junho (8,8%) concentravam a maioria dos casos. Analisando a vitimização fatal por Acidentes de Transporte Terrestre de acordo com o tipo de acidentes, se observa uma mudança significativa durante o período analisado. Em 1996, as vítimas ocupantes de veículos representavam 33,7% do total, seguidas por pedestres (20,8%) e motociclistas (19,1%).

Além do impacto imensurável na perda de vidas, os ATT também resultam em custo econômico-financeiro para as famílias afetadas por esses eventos e para o Sistema Único de Saúde (SUS), grande responsável pela recuperação das vítimas que não tiveram um fim trágico. Em 2020, foram 10.615 internações em decorrência dos ATT na Bahia. Esse contingente representava um aumento de 6,1% em relação a 2019. O tempo médio de internação era de 5,5 dias. Um paciente internado no SUS em decorrência de ATT representava um custo médio de R$ 1.279,66 para o poder público. No entanto, mesmo as internações e a expectativa de recuperação das vítimas internadas, uma parte vem a óbito. Neste mesmo ano, a taxa de óbito em internações em decorrência dos ATT foi de 1,9 a cada 1.000 internações na Bahia (BRASIL, 2021).

“Quando ocorre um acidente há também a formação de custos econômico-financeiros, com impactos na renda das famílias, no orçamento público dos governos e para a sociedade em geral. Para as famílias atingidas, além dos gastos com medicamentos e tratamento, há também uma renda que deixa de ser auferida pelas vítimas que estejam ativas no mercado de trabalho”, afirma Jadson Santana, técnico da SEI.

Nesse sentido, as medidas implementadas pelo Estado que visam punir os comportamentos desviantes no trânsito, além de impactarem positivamente na redução de vítimas fatais de ATT, refletiriam diretamente na redução dos custos econômico-financeiros do sistema de saúde, que é o grande responsável pelas internações em decorrências de eventos dessa natureza.

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Em março de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 6,2% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 2,6% em fevereiro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 18,3%. No primeiro trimestre do ano, a indústria registrou queda de 17,9%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 11,2% frente ao mesmo período anterior. As informações, divulgadas nesta terça-feira (11), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de março de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 6,2%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. A principal contribuição positiva foi em Produtos químicos (15,4%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Couro, artigos para viagem e calçados (58,4%), Celulose, papel e produtos de papel (9,4%), Extrativa mineral (18,8%), Minerais não metálicos (23,1%), Borracha e material plástico (10,5%) e Bebidas (3,2%). O setor de Veículos (-96,4%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, painéis para instrumentos e bancos de metal para veículos automotores. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (-34,0%), Metalurgia (-21,8%), Alimentos (-6,3%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-36,6%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 17,9%. Positivamente, destacou-se o segmento Produtos químicos (11,3%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não-saturado e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Vale citar ainda, o crescimento em Couro, artigos para viagem e calçados (16,4%), Celulose, papel e produtos de papel (5,8%), Borracha e material plástico (5,7%), Extrativa mineral (4,6%) e Produtos de minerais não-metálicos (3,1%). Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos que registrou queda de 96,0%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, painéis para instrumentos e bancos de metal para veículos automotores; e, em decorrência de encerramento das atividades de indústria do setor. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-24,3%), Alimentos (-4,7%), Metalurgia (-4,2%) e Bebidas (-1,5%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -11,2%. Destacaram-se positivamente Produtos químicos (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (4,7%), Bebidas (2,9%) e Minerais não metálicos (0,5%). Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 61,8%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-25,3%), Derivados de petróleo (-2,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-15,1%), Borracha e material plástico (-8,4%), Extrativas (-4,0%), Produtos alimentícios (-1,0%), e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,3%).

 

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As exportações baianas atingiram US$ 840,5 milhões em abril, com aumento de 55,5% em comparação a igual mês de 2020. Apesar do efeito base que explica parte importante da sua magnitude, a alta na exportação em abril reflete a recuperação do comércio internacional e a intensa demanda chinesa e asiática, que contribuiu para elevar preços e puxar o embarque de commodities. Isso ocorre sobretudo com a soja, que voltou em grande volume aos portos após o atraso na colheita e dos derivados de petróleo, cujos preços médios tiveram aumento significativo. As informações, divulgadas nesta segunda-feira (10), foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria estadual do Planejamento (Seplan).

As importações alcançaram US$ 727,8 milhões no mês e aumentaram 91,4% em relação a abril de 2020. Também sob o efeito da base baixa de comparação, as compras externas foram puxadas principalmente por combustíveis e pela recomposição de insumos que sofreram desabastecimento no mercado externo e interno. Isso aconteceu mesmo com câmbio depreciado, porque o desabastecimento também contribuiu para elevar preços no mercado interno.

As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) aumentaram 34,2% no mês passado e responderam por 26% das vendas totais do estado ao exterior, em abril. Os fortes embarques do grão, em março e abril, ocorreram após um atraso da safra recorde, que reduziu a exportação no início da temporada.

As projeções para as exportações de soja são as melhores possíveis para a atual safra, considerando o valor baixo dos estoques globais, o aumento da produção na Bahia e a forte demanda asiática, sobretudo da China. O mercado chinês representou quase 57% das vendas do setor esse ano, com um crescimento de 18,6% ante igual período de 2020.

Já o valor das exportações de derivados de petróleo teve alta de 433,5% sobre abril do ano passado, impactado por uma alta dos preços, que se elevou em média 113,1% comparado ao mesmo mês de 2020. Novamente o mercado asiático (Cingapura) respondeu por mais de 90% das compras.

No acumulado até abril, as exportações baianas acusam crescimento de 7,5%, influenciadas muito mais pela alta dos preços médios dos produtos exportados (33,4%), com destaque para soja, derivados de petróleo, produtos metalúrgicos e minerais. Os volumes embarcados avançaram muito menos em alguns segmentos e chegaram a registrar baixa no total do período (-19,4%), em função do atraso na colheita das lavouras de soja nos primeiros dois meses de 2021 e dos embarques menores de derivados de petróleo.

Os países asiáticos lideram os mercados de destino com 50% de participação no total de vendas até abril. Mas outros parceiros econômicos importantes da Bahia, que demandam produtos locais, como Estados Unidos (+17,4%), Argentina (+15,4%) e União Europeia (+6,5%), também vivem em um contexto de recuperação econômica, resultando numa demanda crescente de diversos produtos da pauta estadual.

O conjunto de dados pode significar o início de reversão de ciclo de redução do fluxo comercial, que se expandiu 20,1% no quadrimestre, com aproveitamento da retomada do comércio mundial. Em tempos de pandemia e de medidas de restrição à circulação de pessoas, a exportação gera oportunidades de negócios, com efeitos domésticos positivos na geração de riqueza e renda.

 

Foto: Ascom/SDE

Fonte: Ascom/SEI

As Mulheres em Idade Fértil (MIF), de 10 a 49 anos, representam uma parcela significativa da população feminina e da população total, configurando-se em um segmento social relevante para as políticas públicas de saúde para mulheres. Essa especificidade é derivada da capacidade biológica que esse grupo social tem para geração da vida. Um estudo levantado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) identificou que de cada 100 mães na Bahia, uma delas tinha menos de 14 anos em 2020. Essas meninas não estão ainda formadas nem fisicamente e nem mentalmente, isso é um problema que tem ser analisado em separado. Até porque elas não vão ter condições de cuidar dos filhos direito. E muitas dessas gestações podem ter ocorrido como resultado de estupro ou em condições de famílias desestruturadas.

Na Bahia, no ano de 2020, são 4,8 milhões de MIF. Esse contingente representava 62,2% da população de mulheres e 32,4% da população total do estado da Bahia. Além da participação significativa na composição populacional, em 2019, pouco mais de 197 mil mulheres se tornaram mães na Bahia. Esse número representava uma redução de 3,9% em comparação ao ano de 2018, quando, aproximadamente, 205 mil mulheres se tornaram mães na Bahia. Do total de partos em 2019, as cesarianas ocorreram em quase metade dos casos: 46,1%. E entre os nascidos vivos, os bebês do sexo masculino mantiveram a maioria dos nascimentos. A cada 100 nascidos vivos do sexo feminino, havia 104,5 do sexo masculino.

Analisando o perfil etário das mulheres que se tornaram mães na Bahia em 2019, observa-se uma predominância de mães jovens, entre 20 e 29 anos, com 46,5% do total. Logo em seguida, as mães em idade adulta (grupo maior de 30 anos), com 36,4%. Por sua vez, as mães adolescentes, com idade entre 10 a 19 anos, concentravam 17,1% do total. Essa proporção equivalia a 33,6 mil mães adolescentes, ou seja, a cada 1 mil mulheres adolescentes na Bahia, de 10 a 19 anos, 27,2 tornaram-se mãe no ano de 2019. Vale destacar que foram registradas 1.808 mães menores de 14 anos.

Considerando a mortalidade materna na Bahia, para o mesmo ano de 2019, foram registrados 105 óbitos. Esse total equivalia a uma taxa de 53,2 mortes de mães na Bahia a cada 100 mil nascidos vivos. Uma parte considerável desses óbitos ocorria no puerpério: 43,8% dos casos. As mortes durante a gravidez, o parto ou aborto, respondiam por 33,3% dos casos. O pós-puerpério, período que compreende o 43º dia até um ano após o parto, concentrava 3,8% dos casos. E para 19,0% dos casos, não havia sido informado em que fase da gestação ocorreu o óbito. E entre as principais causas estavam a eclampsia (12,4% dos casos), hipertensão gestacional (9,5%) e hemorragia pós-parto (6,7%).

“Importante destacar a redução da mortalidade materna, que caiu de 89 por 100 mil para 53 por 100 mil num período de 10 anos. Isso é resultado de algumas políticas públicas, como o aumento de gestantes com 7 ou mais consultas pré natais, que no mesmo período cresceu de 39% para 60%. Contudo, o problema ainda requer atenção especial do poder público”, afirmou Armando Castro, diretor de estatística da SEI.

A análise desses indicadores é de grande relevância para a elaboração de políticas públicas específicas e efetivas para esse grupo social tão relevante. Nesse sentido, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) publicou em janeiro de 2021 a Série de Estudos e Pesquisas (SEP) 104 com o título “Estatísticas vitais na construção de alternativas políticas para a Segurança Pública e a Saúde”, com textos sobre a saúde da mulher na Bahia, dando ênfase à saúde materna. Para acessar Clique Aqui!

 

As vendas no comércio varejista baiano registraram em março de 2021 recuo de 0,8%, em relação a igual mês do ano anterior. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 2,4%, na mesma base de comparação. Em relação ao mês imediatamente anterior, as vendas no Estado da Bahia recuaram 7,2%. No trimestre, as taxas no Estado e no país foram negativas em 2,9% e 0,6%, respectivamente. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

A intensidade no recuo das vendas do varejo baiano em março na análise sazonal é resultado das medidas restritivas adotadas com mais intensidade no estado para conter o avanço do coronavírus, assim como da falta do auxílio emergencial que tem peso significativo no estado. Outros aspectos a influenciarem as vendas foram as pressões inflacionárias e a queda da confiança do consumidor.

A Petrobras assinou com a São Francisco Energia, subsidiária da Global Participações em Energia, um contrato de R$ 95 milhões para a venda das três usinas termelétricas movidas a óleo combustível em Camaçari, na região metropolitana de Salvador (RMS). As termelétricas do Polo Camaçari englobam as usinas Arembepe, Bahia 1 e Muricy, com potência total instalada de 329 megawatts (MW).

A Braskem está dando um importante passo rumo a uma atuação ainda mais sustentável. O parque de energia eólica que vai fornecer energia renovável para a empresa pelos próximos 20 anos entrou em operação nesta semana. A EDF Renewables iniciou a operação do Complexo Eólico Folha Larga Norte, situado em Campo Formoso (BA), que suprirá demanda energética da petroquímica baiana. Com um investimento total de R$ 1,5 bilhão e 344 MW de capacidade instalada, Folha Larga Norte fornecerá energia renovável suficiente para abastecer 850 mil lares – quase uma cidade como Salvador.

A falta de investimentos concretos da concessionária VLI nos 1.800 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que se encontram na Bahia, levou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a classificar os trechos baianos como ruins ou péssimos, em documentos apresentados para a audiência pública.  A ferrovia tem sido tema de discussão entre a concessionária, que quer operar a FCA por mais 30 anos, e setores do governo e empresariado baiano, que questionam o desmonte do trecho baiano. 

 Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

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