• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em junho, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Com este aumento, o terceiro após três quedas mensais consecutivas, o pessimismo recuou novamente e a confiança empresarial se manteve na trilha de recuperação – entretanto, em magnitude ainda insuficiente para suplantar a perda constatada ao longo do primeiro trimestre deste ano.

Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o ICEB marcou -210 pontos, revelando-se negativo pela 16ª vez consecutiva. Mesmo com a alta mais recente, a confiança do empresariado local permaneceu na zona de PessimismoModerado

O resultado do mês de junho indicou uma alta de confiança da ordem de 7 pontos em relação ao observado em maio (-217 pontos), representando mais uma acomodação do que um avanço propriamente dito. Num comparativo com o registrado um ano antes (-451 pontos), a melhora no indicador foi de 241 pontos. 

O avanço no nível de confiança de maio a junho não aconteceu de forma generalizada, visto que repercutiu o progresso nos indicadores de três das quatro atividades – Agropecuária, Indústria e Comércio (exceto Serviços, portanto). No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, por outro lado, todos os setores analisados apresentaram expansão da confiança.

Do conjunto avaliado, os itens jurossituação financeira e abertura de unidades apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis PIB nacionalexportação e câmbio foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano. 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de junho pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

A Bahia deve alcançar 10,4 milhões de toneladas em 2021 na safra de cereais, oleaginosas e leguminosas. O resultado representa um aumento de 4,1% na comparação com a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa. Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado da estimativa não apresentou variação, mantendo-se, portanto, no mesmo patamar. A soja, cuja colheita praticamente já foi concluída, teve sua estimativa mantida em 6,8 milhões de toneladas - a maior da série histórica do levantamento –, alta de 12,6% em relação a 2020. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Em maio de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, sexta queda consecutiva. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 17,7%. No acumulado do ano, período de janeiro a maio, a indústria registrou retração de 16,3%, em relação ao mesmo período anterior. O desempenho da indústria baiana vem sofrendo o impacto principalmente pelo fechamento da montadora da Ford em Camaçari (BA), com rebatimentos não apenas nos resultados da indústria automobilística, mas também de autopeças e outros itens intermediários.

As vendas no comércio varejista baiano registraram em maio de 2021, crescimento de 29,4% em relação a igual mês do ano passado. Frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, as vendas no Estado da Bahia cresceram 2,9%, expansão superior a registrada para o Brasil (1,4%). No acumulado do ano, a taxa foi positiva em 9,5%. O crescimento pode ser atribuído ao receio menor dos consumidores diante do avanço da vacinação, a retomada do auxílio emergencial e o dinamismo do mercado de trabalho.

Estimuladas pela valorização das commodities, principalmente soja e minérios, as exportações baianas somaram US$ 925 milhões em junho, 55,4% superior ao mesmo mês do ano passado, alcançando o melhor resultado para o mês desde 2011. O resultado é o melhor da série histórica desde dezembro de 2018, quando as vendas externas do estado alcançaram US$ 988,6 milhões. No acumulado do primeiro semestre, as exportações baianas somaram US$ 4,41 bilhões, 20% acima de igual período de 2020.

A licença definitiva para operar como porto no escoamento de minério de ferro foi obtida por parte do complexo naval, industrial e logístico do Estaleiro Enseada, em Maragojipe. A concessão permite a operação como porto no escoamento de minério de ferro, ampliando os negócios para além do setor naval e industrial.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

Em maio de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, sexta queda consecutiva. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 17,7%. No acumulado do ano, período de janeiro a maio, a indústria registrou retração de 16,3%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 9,3% frente ao mesmo período anterior. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (8), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No confronto de maio de 2021 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 17,7%. Apesar da retração, 9 das 12 atividades pesquisadas tiveram aumento de produção, atividades pesquisadas assinalando queda da produção, com destaque para os segmentos de Produtos químicos (41,4%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de etileno não saturado, princípios ativos para herbicidas e acrilonitrila. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Borracha e material plástico (57,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (106,1%), Produtos alimentícios (9,9%), Extrativa mineral (15,0%), Minerais não metálicos (14,8%), Bebidas (13,4%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,3%) e Veículos (4,6%). O setor de Derivados de petróleo (-70,9%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-13,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,0%).

No acumulado do período de janeiro a maio de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 16,3%. Positivamente, destacou-se o segmento Produtos químicos (21,2%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de princípios ativos para herbicidas, acrilonitrila e etileno não saturado. Vale citar ainda, o crescimento em Borracha e material plástico (31,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (41,9%), Extrativa mineral (12,9%), Produtos de minerais não metálicos (13,4%), Celulose, papel e produtos de papel (3,8%) e Bebidas (11,0%). Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo, que registrou queda de 41,2%, impulsionado, em grande parte, pelo menor refino de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Veículos (-94,0%), Metalurgia (-10,6%), Alimentos (-1,2%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-1,3%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -9,3%. Destacaram-se, positivamente, Produtos químicos (16,5%), Borracha e material plástico (11,0%), Celulose, papel e produtos de papel (4,5%), Bebidas (13,1%), Minerais não metálicos (8,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,7%), Extrativa mineral (2,7%) e Produtos alimentícios (0,1%). Quatro dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 53,9%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-16,4%), Metalurgia (-21,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-14,0%).

Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção deverá alcançar a máxima histórica

A Bahia deve alcançar 10,4 milhões de toneladas em 2021 na safra de cereais, oleaginosas e leguminosas. O resultado representa um aumento de 4,1% na comparação com a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa. A análise e sistematização foram feitas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) nesta quinta-feira (8). Os dados são do sexto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A agricultura tem uma participação efetiva na economia baiana. A produção da lavoura de soja deve alcançar a máxima histórica este ano, sendo um destaque bastante positivo. Isso é motivo de comemoração. O agro foi um dos grandes responsáveis por manter a balança equilibrada durante estes tempos difíceis da pandemia, mas que já sinalizamos melhoria”, declara o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado da estimativa não apresentou variação, mantendo-se, portanto, no mesmo patamar. A soja, cuja colheita praticamente já foi concluída, teve sua estimativa mantida em 6,8 milhões de t. - a maior da série histórica do levantamento –, alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa somou 1,7 milhão ha., que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 t./ha. Por outro lado, as demais lavouras dos principais grãos deverão ter níveis de produção inferiores aos de 2020, em razão de fatores climáticos assim como de mercado.

As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,18 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 2,2% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,28 t./ha, o que representa alta de1,9% na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, manteve-se projetada em torno de 1,2 milhão de t., que corresponde a retração de 16,5% na comparação anual. A área plantada (266 mil ha.) teve recuo de 15,6% em relação a 2020. 

A expectativa para as duas safras anuais de milho totalizou 2,5 milhões de toneladas em 2021, o que corresponde ainda a uma retração de 3,1% na comparação anual. Com relação à área plantada (670 mil ha), o IBGE indica uma expansão de 7,5% sobre 2020. 

Na atual temporada, a produção total de feijão deve somar 202 mil t., o que implica um recuo 30,3% em relação a 2020. O levantamento revela uma área plantada de 417 mil ha., cerca 1,7% inferior à verificada no ano passado. A má distribuição de chuvas é possivelmente o principal determinante do resultado da lavoura, cuja produção é predominantemente em área não irrigada.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima 5,4 milhões de t., alta de 5,8% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou projetada em 106 mil t., queda de 106,1% na comparação com 2020. A estimativa deste ano para o café ficou em 218,2 mil t., 11,3% abaixo da produção verificada no ano passado. A safra do tipo arábica ficou projetada em 92 mil t., variação negativa anual de 23,7%, e a da canéfora, em 126,2 mil t., correspondendo a um ligeiro aumento de 0,5%, na mesma base de comparação. 

As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil t.), laranja (634,3 mil t.) e uva (52,3 mil t.) registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 15,3%, em relação à safra anterior. As projeções ainda indicam uma produção de 861,5 mil t. de mandioca, 10,5% inferior à de 2020. A batata-inglesa teve sua produção estimada em 387 mil toneladas, crescimento interanual de 4,1%. O tomate teve queda nas projeções (13,7%), que ficaram estimadas em 208,2 mil toneladas.

_Ascom SEI/Seplan _
08/07/2021

Foto: Divulgação/Aiba

As vendas no comércio varejista baiano registraram em maio de 2021 crescimento de 29,4%, em relação a igual mês do ano passado. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 16%, na mesma base de comparação. Frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, as vendas no Estado da Bahia cresceram 2,9%, expansão superior a registrada para o Brasil (1,4%). No acumulado do ano, a taxa foi positiva em 9,5%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (07), são apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

De acordo com o SEI, o crescimento das vendas do varejo baiano em maio pode ser atribuído ao receio menor dos consumidores à medida que conhecem o impacto da pandemia na economia. Além disso, o mês de maio é considerado pelos analistas de mercado a segunda melhor data para as vendas no setor, devido à comemoração do Dias das Mães. Apesar do período ainda atípico, a retomada do auxílio emergencial, o avanço do processo de imunização no país e o dinamismo do mercado de trabalho impulsionaram as vendas nesse mês.

“Todo este cenário fez o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subir. Em maio, o crescimento foi de 3,7 pontos, passando para 76,2. Vale ressaltar ainda que as vendas do varejo baiano vêm apresentando crescimento desde abril e a Bahia segue líder na geração de emprego formal no Nordeste. Em maio foram gerados 10 mil postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com Novo Caged", afirma o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

Por atividade, em maio de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de maio de 2020, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (410,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (97,2%), Móveis e eletrodomésticos (79,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (72,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (66,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (27,6%), Combustíveis e lubrificantes (19,8%). Apenas Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou variação negativa (-9,4%).

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou expansão de 44,0% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento nos últimos três meses reverteu a sua trajetória de queda, registrando no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 3,4%.

Ascom SEI/Seplan
07/07/2021

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates