• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

Em relação ao primeiro trimestre de 2021 houve leve retração de 0,3%

 

De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (2), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto (PIB)– cresceu 6,7% no segundo trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Considerando-se a série com ajuste sazonal (2º trimestre de 2021 em comparação com o 1º trimestre de 2021), o resultado foi praticamente estável (-0,3%). No primeiro semestre de 2021 (acumulado no ano) a atividade econômica baiana teve crescimento de 3,2%.

PIB em valor corrente

No 2º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 96 bilhões, sendo R$ 86 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 21,5 bilhões, a Indústria R$ 16,6 bilhões e os Serviços R$ 47,9 bilhões. 

Nos seis primeiros meses de 2021, o PIB totalizou R$ 183,1 bilhões, sendo R$ 162,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 20,9 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 29,2 bilhões, a Indústria R$ 34,6 bilhões e os Serviços R$ 98,3 bilhões. 

2º trimestre de 2021/2º trimestre de 2020

Quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expansão de 6,7% no segundo trimestre de 2021, conforme dados divulgados pela SEI. O Valor Adicionado apresentou variação positiva de 6,5% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, alta de 9,0%. Além da base de comparação (2º trimestre do ano anterior) ser de queda (-8,7%), dois setores são responsáveis pelo resultado positivo da atividade econômica do estado: agropecuária com taxa positiva de 7,1% e serviços com alta de 9,2%.

 O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no segundo trimestre do ano foi de 7,1%. Destaques para as taxas de crescimento da soja e cana de açúcar. Estas elevadas taxas devem-se à confiança dos produtos associadas às condições climáticas favoráveis em todo o estado. A taxa do setor industrial no 2º trimestre da Bahia foi de -2,1%. Único setor com taxa negativa nesses três meses. A retração ficou por conta da atividade da indústria de transformação (-9,1%). As altas foram identificadas nas atividades da construção civil (+8,1%); eletricidade e água (+6,2%); e nas indústrias extrativas (+0,7%).

O setor de serviços do estado cresceu 9,2% no segundo trimestre do ano, puxado pela alta do comércio (30,5%) e transportes (18,3%). A administração pública, atividade extremamente relevante no estado, obteve crescimento de 2,6% e as atividades imobiliárias alta de 2,2%.

 

1º semestre 2021/ 1º semestre 2020 (janeiro a junho)

O PIB baiano acumulado de janeiro a junho de 2021 registrou expansão de 3,2% (diante do registrado no primeiro semestre de 2020). A Agropecuária cresceu 7,6%; já o setor industrial caiu 2,8% – puxado pelo desempenho negativo da indústria de transformação que recuou 8,6%; já o setor de Serviços cresceu 4,4%.

Na agropecuária, os destaques foram os desempenhos positivas da produção de soja e cana de açúcar, determinadas pela confiança dos produtores e as condições climáticas favoráveis em todo o estado.

Já retração de -2,8% do setor industrial da Bahia foi determinada pelo desempenho negativo de -8,6% na indústria de transformação; por outro lado observou-se taxas positivas nas atividades de eletricidade e água (+8,0%), da extrativa mineral (+5,5%) e da construção (+2,7%).

O setor de serviços baiano cresceu 4,4% no primeiro semestre e as taxas de crescimento das atividades de comércio (18,3%) e transportes (10,2%) foram as que mais contribuíram para esse desempenho. Ainda dentro do setor, observou leve incremento nas atividades imobiliárias (+1,9%) e na administração pública (+1,2%). O impacto positivo no setor dos serviços (representa quase 69% do PIB do estado) foi significativo no resultado final do PIB baiano neste 1º semestre de 2021.

PUBLICAÇÃO COMPLETA NO SITE DA SEI.

 

 

 

Estado pioneiro no país no setor de parceria público-privada (PPP), ao lado de São Paulo, a Bahia implantou recentemente o primeiro portal do Brasil por meio do qual é possível acompanhar os projetos baianos e ainda cadastrar propostas de novas PPPs e concessões. A ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria da Fazenda (Sefaz-Ba), por meio da Secretaria Executiva de PPPs. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O portal https://pppeconcessoes.ba.gov.br/portal_ppp  foi criado com o intuito de facilitar a gestão dos contratos baianos em vigor e ampliar a transparência das informações. A Bahia possui nove contratos de parcerias público-privadas e 40 de concessões em execução, totalizando mais de R$ 15 bilhões em investimentos em diversas áreas. “Com o novo portal, a Bahia firma-se na vanguarda nacional em transformação digital voltada para as PPPs, tornando-se o único estado brasileiro a contar com uma ferramenta completa de gestão de contratos na área”, ressalta o secretário da Fazenda do Estado da Bahia, Manoel Vitório.

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) expandiu 7,7%, em junho de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após crescer de 3,9% em maio de 2021. Essa é a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 19,1% recuperando a perda acumulada registrada entre fevereiro e março (12,0%).

É importante destacar que o mês de junho foi marcado pela prorrogação de algumas medidas de combate à pandemia na capital baiana, mas essas elas não foram o suficiente para puxar o indicador para baixo. Mesmo com as restrições, apenas uma variável marcou retração, que foi passageiros de ônibus intermunicipais (-25,4%), uma vez que na semana do São João a rodoviária de Salvador ficou fechada pelo decreto estadual. A geração de emprego (+ 2.158 postos de trabalho) em Salvador, no referido mês, contribui favoravelmente na obtenção de renda e consequentemente, na ampliação da confiança do consumidor e do setor empresarial refletindo positivamente no desempenho econômico da cidade.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), em agosto, calculado pelo IBGE, ficou em 0,85% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Um crescimento de 0,11 p.p em relação a julho – que havia sido de 0,74%.Este também foi o maior índice registrado para um mês de agosto na RMS desde 2002, na época, foi registrado 1,11%. No entanto, ainda ficou levemente abaixo da média nacional para este mês, de 0,89%.

O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de julho e 13 de agosto. No acumulado de 2021, o IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador está em 5,74%. A média do Brasil é de 5,81%

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (27), a estimativa populacional 2021 para os municípios brasileiros, mas destaca que as informações não incorporam os efeitos da pandemia da Covid-19. Os números para a Bahia revelam que o estado possui mais de 14 milhões de habitantes (14.985.284), o que o mantém na 4ª posição entre as UFs mais populosas do país. As posições anteriores são ocupadas pelos estados de São Paulo (46.649.132), Minas Gerais (21.411.923) e Rio de Janeiro (17.463.349). Entre os estados da região nordeste, a Bahia ocupa o primeiro lugar, seguida de Pernambuco (9.674.793) e Ceará (9.240.580). O estado continua apresentando taxas de crescimento positivas, mas cada vez menores: comparando os anos de 2018-2019, 2019-2020 e 2020-2021 as taxas observadas foram 0,41%, 0,39% e 0,37%, respectivamente. Os dados divulgados pelo IBGE foram analisados e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O município de Salvador ocupa a 4ª posição entre os municípios brasileiros mais populosos, ficando atrás de São Paulo (12,4 milhões), Rio de Janeiro (6,8 milhões) e Brasília (3,1 milhões). A capital permanece no topo do ranking do estado, com 2.900.319 habitantes, seguida por Feira de Santana (624.107), Vitória da Conquista (343.643), Camaçari (309.208) e Juazeiro (219.544). Em comparação às estimativas de 2020, não houve alteração de posição entre esses cinco municípios. Os municípios com as menores populações na Bahia são: Maetinga (2.386), Catolândia (3.619), Lafaiete Coutinho (3.663), Lajedinho (3.735) e Lajedão (3.993).

As maiores perdas relativas, com taxas de crescimento negativas, no comparativo entre as estimativas de 2020 e 2021, ocorreram nos municípios de Maetinga (-13,68%), Ribeirão do Largo (-8,37%), Barra do Mendes (-5,10%), Potiraguá (-4,24%) e Guajeru (-4,14%). As cinco maiores taxas de crescimento foram apresentadas pelos municípios de Brotas de Macaúbas (+5,68%), Luís Eduardo Magalhães (+2,78%), Camaçari (+1,61%), Dias d’Ávila (+1,54%) e Lauro de Freitas (+1,50%).

Em termos absolutos, comparando as estimativas dos anos de 2020 e 2021, os maiores incrementos populacionais foram observados entre os maiores municípios, são eles: Salvador (+13.621), Camaçari (+4.906), Feira de Santana (+4.498), Lauro de Freitas (+3.034) e Vitória da Conquista (+2.515). As maiores perdas populacionais.

Ocorreram nos municípios de Ilhéus (-2.284), Barra do Mendes (-705), Encruzilhada (-532), Ribeirão do Largo (-447) e Una (-436).
O IBGE explica que a ausência dos impactos da pandemia nas estimativas divulgadas se justifica pela necessidade de consolidar informações sobre fecundidade e mortalidade, além da ausência de novos dados sobre as migrações. Com a realização do próximo Censo Demográfico em 2022, haverá atualização dos contingentes populacionais que servirão de base para as projeções futuras, o que permitirá conhecer as implicações da pandemia na população. Embora a estimativa atual não contemple essa informação, esses dados são importantes, pois compõem o conjunto de parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e servem de referência para estimar diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos.


Para mais informações sobre as estimativas populacionais, acesse o link https://infovis.sei.ba.gov.br/demografia

 

 

Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.373 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 57.409 admissões e 46.036 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.785.224 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,64% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de julho. O país como um todo computou um saldo de 316.580 vagas, enquanto o Nordeste criou 54.456 postos – indicando variações relativas de 0,77% e 0,83% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+11.373 postos) ocupou a segunda posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na décima colocação. Em termos relativos, porém, localizou-se bem mais abaixo no ranking: oitavo lugar no Nordeste e vigésima colocação no país.

Na região do Nordeste, o estado do Ceará foi o de maior geração no referido mês, com 13.420 novos vínculos. Em seguida, do maior ao menor saldo, vieram os estados da Bahia (+11.373 postos), Pernambuco (+8.931 postos), Maranhão (+4.844 vagas), Rio Grande do Norte (+4.578 postos), Alagoas (+4.062 vagas), Paraíba (+3.129 postos), Piauí (+2.623 postos) e Sergipe (+1.496 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque foi Alagoas, com alta de 1,17%. Os estados de Ceará (+1,11%), Rio Grande do Norte (+1,03%), Maranhão (+0,93%), Piauí (+0,84%), Paraíba (+0,74%), Pernambuco (+0,71%), Bahia (+0,64%) e Sergipe (+0,55%) completaram o ordenamento. A Bahia, portanto, exibiu desempenho melhor apenas do que Sergipe sob essa ótica.

Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em julho de 2021 na Bahia: Serviços (+3.337 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.843 vagas), Indústria geral (+2.464 postos), Construção (+1.550 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.179 postos).

No agregado dos sete primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 81.449 novas vagas – aumento de 4,78% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a julho, com 1.848.304 e 225.948 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+46.129 postos) e Pernambuco (+28.165 postos) na segunda e terceira posição, nessa ordem. Entre as unidades da Federação,

situou-se na oitava colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 4,78% no ano, ficou na terceira posição dentro da região nordestina – com Piauí e Maranhão indicando os melhores desempenhos relativos, respectivamente. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.

Em junho de 2021, o Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) expandiu 7,7%, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após crescer de 3,9% em abril de 2021. Essa é a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 19,1% recuperando a perda acumulada registrada entre fevereiro e março (12,0%).

Quatro das seis variáveis que compõe o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para os passageiros no aeroporto internacional de Salvador (32,0%) que apontou a variação positiva mais expressiva, seguido por carga portuária (9,0%), depois passageiros de ônibus urbanos (6,6%), consumo energia elétrica (6,2%), e consumo de combustível (2,8%). Em contrapartida, passageiros de ônibus intermunicipais (-25,4%), recuaram.

É importante destacar que o mês de junho foi marcado pela prorrogação de algumas medidas de combate à pandemia na capital baiana, mas essas não foram o suficiente para puxar o indicador para baixo. Mesmo com as restrições, apenas uma variável marcou retração, passageiros de ônibus intermunicipais (-25,4%), uma vez que na semana do São João a rodoviária de Salvador ficou fechada pelo decreto estadual. A geração de emprego (+ 2.158 postos de trabalho) em Salvador, no referido mês, contribui favoravelmente na obtenção de renda e consequentemente, na ampliação da confiança do consumidor e do setor empresarial refletindo positivamente no desempenho econômico da cidade.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador avançou 48,8% quando comparado com o mês de junho de 2020. No primeiro semestre do ano, acumula alta de 7,2%, e nos últimos 12 meses acumula queda de 13,1%.

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates