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No mês de celebração da Consciência Negra, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, chama atenção para a desigualdade racial existente, apesar da luta dos cidadãos/sociedade civil e das ações do estado em prol da igualdade.

Conforme os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral para o estado, no segundo trimestre de 2021, do total de 14,9 milhões de baianos, 80,3% da população era composta por pessoas negras, ou seja, de indivíduos pretos (22,1%) e pardos (58,1%). A análise comparativa entre períodos revela que, não houve aumento significativo em relação ao percentual de Negros (79,9%) no segundo trimestre de 2012, mas ocorreu variação entre os percentuais correspondentes aos pretos (17,2%) e pardos (62,7%). Em uma perspectiva de gênero, no segundo trimestre de 2021, as mulheres eram maioria (7,8 milhões) no estado, dessas 6,3 milhões eram negras.

Com o cotidiano pautado por discriminações e preconceitos, a ideia da “democracia racial” mascara as intolerâncias. Por exemplo, no contexto histórico patriarcal e escravocrata do país, as mulheres negras são vítimas de discriminação por gênero e raça e esse fenômeno pode ser observado também no mercado de trabalho. Na Bahia, segundo a PNAD Contínua, que contempla o mercado formal e informal de trabalho, enquanto a Taxa de desocupação dos homens brancos correspondia a 12,8%, para as mulheres negras esse índice representava 26,2%. Desagregando as informações entre pretas (26,5%) e pardas (26,1%) a diferença não foi significativa entre elas. No mesmo período, segundo trimestre de 2021, em que as mulheres negras refletiam 41,9% da população total do estado e 35,7% da Força de trabalho, 628 mil mulheres negras estavam na condição de sem ocupação. A Taxa de desocupação dos homens negros (16,1%) também supera o respectivo índice para os brancos (12,8%), com 499 mil homens negros sem trabalho no mesmo período no estado, o que evidencia a maior dificuldade de ingresso no mercado de trabalho.

As posições que os negros ocupam no mercado de trabalho revelam o grau de precariedade a que estão submetidos, ou seja, se ocupam as atividades mais informais, que não possuem registros e benefícios trabalhistas. Assim como na composição da população, a força de trabalho é majoritariamente negra no estado. Entre todos os trabalhadores ocupados no estado (5,4 milhões), os homens negros estão ocupados principalmente por Conta-própria (17,7%), como Empregado no setor privado com carteira de trabalho assinada (12,1%) e como Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,1%). Destaca-se que, ainda entre todos os trabalhadores ocupados no estado, homens e mulheres, para os homens brancos, as três primeiras posições não se alteram, mas os percentuais sim, e correspondem respectivamente a 3,5%, 2,2% e 1,9%. As trabalhadoras negras estão engajadas em ocupações por Conta-própria (8,1%), como Empregado no setor privado com carteira de trabalho assinada (6,4%) e na categoria de Militar e servidor estatutário (4,8%). Vale ainda ressaltar a presença das mulheres negras também nas atividades precárias, tais como Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (3,9%) e Trabalhador doméstico sem carteira de trabalho assinada (3,7%). Entre todos os empregados domésticos sem carteira cerca de 81,0% eram mulheres negras.

Os dados exemplificam a permanência da discriminação por raça e gênero. O aprofundamento dessa discussão e outras investigações sobre desigualdades na Bahia integrarão a Série Estudos e Pesquisas (SEP) que será publicada em 2022 pela SEI.

 

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Fonte: Ascom/SEI

 

 


A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lançará na próxima quarta-feira (17) a edição comemorativa n° 200 da revista Conjuntura & Planejamento (C&P), em evento online na plataforma de Streaming Youtube. Na revista, a equipe de conjuntura da SEI traz a análise dos principais indicadores da economia baiana no primeiro trimestre de 2021, no cenário adverso, marcado pela pandemia da covid-19, que comprometeu o crescimento da atividade econômica nos primeiros meses do ano de 2021. E, que à medida que a imunização da população avança, as expectativas começam a mudar.

No primeiro momento do evento, a economista da SEI, Elissandra Brito fará o lançamento da revista, apresentando os artigos abordados. Na sequência, Luiz Mário Ribeiro Vieira, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e membro do corpo técnico da SEI, palestrará sobre a seção Ponto de Vista da publicação, que traz uma reflexão sobre possíveis medidas que devem ser tomadas para se evitar uma nova década perdida.

A programação conta ainda com a presença de Davidson de Magalhães Santos, secretário do Trabalho (SETRE), apresentando o artigo intitulado “As políticas econômicas brasileiras de 2003 a 2019 e o mercado de trabalho da Bahia”, fruto de uma parceria de Davidson com Érico Rodrigo Mineiro Pereira e Laumar Neves de Souza.

Ao longo desses anos, essa publicação trouxe para os seus leitores diversas contribuições do saber na área política pública, econômica e social. Na sua edição comemorativa, a revista traz uma seção especial, em que se reuniram vários depoimentos de pessoas como Renata Prosérpio, Edmundo Figueirôa, Gustavo Casseb Pessoti e Laumar Neves de Souza, que tiveram papel de extrema relevância para a instituição, e que contribuíram para tornar a revista C&P uma publicação consolidada, em que as análises são realizadas subsidiando não somente as esferas de poder, mas também àqueles ávidos por informações consistentes e atualizadas sobre a conjuntura e o planejamento econômico.


O evento começa às 10h, quarta-feira (17), no canal da SEIBAHIA no Youtube.

 

Assista no link: https://youtu.be/scROgdF1XyE

 

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Fonte: Ascom/SEI

 

 

O volume de serviços na Bahia caiu 0,8% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. As informações com foco no segmento baiano, analisadas nesta sexta-feira (12) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.

Nessa análise o resultado da Bahia seguiu o mesmo comportamento da média nacional (-0,6%), perdendo parte do ganho registrado em agosto (1,3%). É importante destacar, que as duas primeiras semanas de setembro do ano corrente foi marcada pela suspensão da realização de shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes, em todo território do estado da Bahia. O que refletiu no resultado do setor.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços na Bahia avançou 19,7%. Todas às atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (128,0%), que contabilizou a sexta variação positiva consecutiva mais expressiva e maior alta da série iniciada em 2012, para os meses de setembro. Essa atividade também apresentou resultado superior àquele observado no mesmo mês do ano anterior (-48,5%), seguida pela atividade de Outros serviços (34,5%) que também registrou variação positiva significativa, a primeira variação positiva depois de uma sequência de três taxas negativas. A atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares (15,6%) apontou a sétima taxa positiva consecutiva neste ano. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,0%), com a sétima taxa positiva consecutiva para esse ano. Serviços de informação e comunicação (2,3%) apresentou a sexta taxa positiva consecutiva neste ano. É importante destacar que o resultado da Bahia é superior à variação registrada pelo Brasil (11,4%).

O indicador no acumulado no ano ampliou 12,5%, puxado pela atividade de
Serviços prestados às famílias (48,4%), que apontou a mais expressiva variação positiva, seguida por Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (17,2%), depois Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,4%), Outros serviços (3,9%) e Serviços de informação e comunicação (0,4%). E, no indicador do acumulado nos últimos 12 meses cresceu 7,6%, impulsionado principalmente, Serviços prestados às famílias (20,1%).

Com relação à receita nominal de serviços, houve expansão de 28,2% na comparação com setembro de 2020. O indicador no acumulado no ano ampliou 14,9% e o indicador no acumulado nos últimos 12 meses cresceu 9,4%.

Turismo

No que tange ao volume das atividades turísticas, na comparação com o mês imediatamente anterior, a atividade apresentou expansão de 1,5%, resultado superior à média nacional (0,8%), motivada principalmente, pela manutenção do funcionamento de hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de alojamento, templos religiosos e igrejas, clubes sociais, recreativos e esportivos, contribuindo para atração e movimentação de turistas no estado.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume das atividades turísticas na Bahia expandiu 104,7%. É importante ressaltar que, em termos de variação, a Bahia contabilizou a taxa mais expressiva, seguida por Pernambuco (86,0%) e Rio Grande do Sul (65,1%). Esse resultado se deve, em parte, à queda de 44,9% registrada em setembro do ano passado e pela retomada da maioria atividades econômicas relacionadas ao setor.

Com relação à receita nominal, houve expansão de 121,4% na comparação com setembro de 2020. O indicador no acumulado no ano ampliou 42,0% e o indicador no acumulado nos últimos 12 meses cresceu 15,8%.

Novamente guiado, sobretudo pelo avanço dos preços, as exportações baianas cresceram 20,4% em outubro, ante o registrado em igual mês de 2020, alcançando US$ 921,3 milhões. As importações acusaram crescimento maior, recuperando o fôlego perdido no segundo trimestre, tendo incremento de 71,7%, chegando a US$ 791,1 milhões, puxadas pelos combustíveis e pelo aumento das cotações de commodities energéticas no mercado internacional. Os dados são do Ministério da Economia e foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

As exportações baianas alcançaram US$ 8,24 bilhões, no acumulado do ano, com alta de 29,6% em relação a igual período do ano anterior, e já supera toda a receita obtida anual de 2020 que foi de US$ 7,84 bilhões. As perspectivas poderiam ser melhores, se os indicadores da Europa e da Ásia não apontassem na direção de um crescimento mais fraco dessas economias no terceiro trimestre, afetado por problemas generalizados, desde cadeias de suprimentos, inflação e novos surtos de Covid-19.

A produção industrial baiana cresceu 3,7% na passagem de agosto para setembro, na comparação com ajuste sazonal, conforme divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE. O crescimento veio após o resultado negativo de agosto            (-2,6%). A Bahia teve o segundo melhor resultado nesse indicador entre os 15 locais pesquisados, ficando abaixo apenas de Pernambuco (3,9%). Nessa comparação, o estado apresentou ainda um desempenho muito superior ao nacional, onde a produção industrial teve variação negativa (-0,4%).

Apesar do resultado positivo na passagem de agosto para setembro, o setor fabril da Bahia seguiu com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 20,3% abaixo de fevereiro de 2020. O resultado também foi negativo em relação a setembro de 2020, com queda de 13,3%. Entre as atividades, as maiores quedas ocorreram em Veículos (-96,2%), Metalurgia (-27,2%), Produtos químicos (-16,1%), Bebidas (-11,3%), Borracha e material plástico (-8,4%) e Minerais não metálicos (-0,7%). No acumulado do ano, a indústria baiana registrou retração de 13,4%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 10,3% na mesma base de comparação.

Decreto do Governo do estado da Bahia, publicado na edição de 5 de novembro no Diário Oficial do Estado, oficializa na Bahia a decisão dos estados, anunciada na última semana pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de congelar por 90 dias os valores de referência para cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. De acordo com o decreto, os valores vigentes no último dia 1º de novembro permanecerão os mesmos até 31 de janeiro de 2022.

A Bahia, que não aumentou as alíquotas de ICMS para combustíveis nos últimos anos, com a iniciativa conjunta dos estados está congelando agora também os valores de referência levados em consideração para cálculo do imposto a ser cobrado. A medida constitui, de acordo com o secretário da Fazenda da Bahia, Manoel Vitório, um gesto de cooperação por parte dos estados.

Segundo resultados apurados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) 2020, divulgada em 10/11 pelo IBGE, no primeiro ano da pandemia da Covid-19, mostram que, em geral, as proporções de municípios baianos que criaram normas, regulamentaram sanções ou realizaram ações para tentar combater ou controlar a propagação da doença foram maiores do que no país como um todo.

No ano passado, apenas três cidades na Bahia disseram não ter adotado nenhuma medida de isolamento social tendo em vista evitar a propagação da Covid-19: Andaraí, Camacan e São Sebastião do Passé. Isso correspondeu a 0,7% das 409 que responderam sobre esse tema (no total, o estado tem 417 municípios), ou seja, 99,3% dos municípios adotaram isolamento social.

Na Bahia, assim como no Brasil, a medida mais relatada foi decretar isolamento social, informada por 339 prefeituras no estado, 82,8% das que responderam. Nacionalmente, 4.390 municípios (80,3% dos que responderam) decretaram isolamento em 2020.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

Em 2019, o PIB baiano totalizou R$ 293 bilhões, com crescimento 0,8% na comparação com 2018. Os dados do PIB baiano divulgados nesta sexta-feira (12) é uma parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Entre os componentes do PIB pela ótica da produção, o valor adicionado bruto teve variação em volume de 0,6% e os impostos cresceram 1,9%. Em termos de participação, o estado representou 4,0% da economia nacional em 2019 e manteve-se na 7ª posição entre as Unidades da Federação. Em relação ao Nordeste, a Bahia participou com 28% do PIB.

O PIB per capita baiano foi de R$ 19.716 em 2019, com crescimento de 0,4% em relação ao ano anterior. Foi a terceira maior renda da região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Desde 2010, o PIB per capita da Bahia ocupa as primeiras posições da região nordeste. Em âmbito nacional a renda foi de R$ 35.162 e a do Nordeste de R$ 18.359.

A Agropecuária, com queda de 6,9% em volume, registrou a maior retração entre os três grupos de atividades que compõem a economia baiana. Como resultado da variação em volume, a participação da Agropecuária no valor adicionado bruto passou de 7,6% em 2018, para 6,8% em 2019, perda de 0,8p.p. O segmento que mais contribuiu com o resultado negativo do setor foi Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, com variação de -10,9%, atrelada aos desempenhos dos cultivos de café, soja, cereais e algodão herbáceo. Entre as demais atividades agropecuárias, Pecuária, inclusive apoio à pecuária cresceu 5,6% e Produção florestal, pesca e aquicultura registrou recuo de 1,6%.

A Indústria apresentou variação em volume de 0,1%, ganhando 0,3p.p. de participação em relação ao total da economia do Estado do Bahia, saindo de 21,5%, em 2018, para 21,8%, em 2019. Entre as atividades industriais, as Indústrias extrativas tiveram queda de 3,3%, em função da extração de minério de ferro, seguida de Indústrias de transformação, cuja variação foi de -3,2%. Já Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação cresceu 6,5%, devido à alta da geração de energia elétrica, e a Construção expandiu 3,7%, em volume.

O setor de Serviços apresentou crescimento de 1,6% em volume, desempenho que contribuiu para o aumento de participação, de 0,5p.p., deste grupo de atividades na economia da Bahia, em comparação ao ano anterior, respondendo por 71,3% do valor adicionado bruto do estado em 2019. O desempenho em volume observado resultou, sobretudo, da expansão nas Atividades imobiliárias; Alojamento e alimentação; e Comércio, cujas variações foram de 4,1%, 3,9% e 1,5%, respectivamente. Em contrapartida, houve variação negativa em volume em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,8%) e Transporte, armazenagem e correio (-0,3%).

Em 2019, quatro atividades econômicas representaram 55% do Valor Adicionado do estado da Bahia, são elas: Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social com 21,7% do VA baiano, em seguida, Comércio (12,7%); Indústrias de Transformação (11,6%); e Atividades Imobiliárias (9,1%).

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