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O nível de atividade econômica-Produto Interno Bruto (PIB)– cresceu 5,1% no terceiro trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Considerando-se a série com ajuste sazonal (3º trimestre de 2021 em comparação com o 2º trimestre de 2021), o resultado foi de 2,0 %.  De janeiro a setembro de 2021 (acumulado no ano), a variação em volume foi de 3,9%. As informações divulgadas nesta sexta-feira (3), são calculadas e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.

PIB em valor corrente

No 3º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 84,7 bilhões, sendo que aproximadamente R$ 73,5bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 11,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 7,3 bilhões, a Indústria R$ 16,3 bilhões e os Serviços R$ 49,8 bilhões. 

No acumulado do ano de 2021, o PIB totalizou próximo de R$ 260,2 bilhões, sendo R$ 227,8 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 32,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 32,5 bilhões, a Indústria R$ 50,5 bilhões e os Serviços R$ 144,8 bilhões. 

3º trimestre de 2021/3º trimestre de 2020

Quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expansão de 5,1% no terceiro trimestre de 2021, conforme dados divulgados pela SEI. O Valor Adicionado apresentou variação positiva de 5,0% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, alta de 5,5%. Apesar da baixa base de comparação – 3º trimestre do ano anterior registrou queda de -4,1% –, há de se destacar o movimento positivo dos dois setores são responsáveis pelo resultado positivo da atividade econômica do estado: Agropecuária com taxa positiva de 3,0% e Serviços com alta de 7,4%.

Os segmentos da pecuária, lavoura temporária e lavoura permanente foram os que mais contribuíram para o desempenho positivo da agropecuária baiana no terceiro trimestre; em contrapartida, a produção de cereais, algodão e café registraram desempenho negativo no terceiro trimestre, contribuindo negativamente para o desempenho do setor. A taxa do setor industrial no 3º trimestre da Bahia foi de -1,9%, único setor com taxa negativa o período. A retração ficou por conta da atividade do recuo na Indústria de transformação (-2,2%), com destaque para os recuos nas atividades de fabricação de bebidas, refino e produtos químicos; além da transformação, a Construção civil também apresentou retração no terceiro trimestre (-4,2%). Já as atividades de eletricidade e água (+1,6%) e Indústria extrativa (+1,2%) tiveram desempenho positivo.

O setor de Serviços registrou a maior alta no terceiro trimestre (+7,4%) favorecido pela recuperação das atividades econômicas mais afetadas pela crise do COVID-19 e pela baixa base de comparação. Com exceção da estabilidade nas Atividades financeiras, todas as demais registraram variações positivas. O destaque do setor foi o crescimento observado na atividade de Comércio (+11,1%), seguido dos Transportes (+7,1%). A Administração pública, atividade com maior peso na economia baiana, apontou crescimento de 1,2% e as Atividades imobiliárias alta de 2,3%. Destaca-se ainda o crescimento no grupo Outros Serviços[1] com expansão de 14,4% no terceiro trimestre de 2021.

Acumulado no ano (janeiro a setembro de 2021)

PIB baiano acumulado de janeiro a setembro de 2021 registrou expansão de 3,9% (diante do registrado no mesmo período de 2020). Nesse período, a Agropecuária variou positivamente com alta de 6,5%, a Indústria caiu 2,2% e os Serviços cresceram 5,5%.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no acumulado do ano foi de 6,5%, favorecido pelas altas na produção de soja (produção total deve ficar próxima a 7 milhões de toneladas), cana de açúcar, cacau, laranja e lavouras permanentes.

A taxa do setor industrial da Bahia foi negativa em 2,2%, puxado pelo desempenho negativo da indústria de transformação que fecha os noves primeiros meses do ano com retração de -6,9%, enquanto a Construção civil ficou praticamente estável com ligeira retração de -0,1%. As outras duas atividades, registraram resultados positivos: eletricidade e água (+6,9%) e extrativa mineral (+10,0%).

O setor de serviços da Bahia cresceu 5,5% de janeiro a setembro, com destaque para os acumulados positivos nas atividades de Comércio (+15,5%), Transportes (+9,5%) e Outros Serviços (+4,8%). Ainda dentro do setor, observou leve incremento nas Atividades imobiliárias (+2,2%) e na Administração pública (+1,2%). O impacto positivo no setor dos serviços (representa 71,3% do PIB do estado) foi significativo no resultado final do PIB baiano neste acumulado do ano.

PUBLICAÇÃO COMPLETA NO SITE DA SEI.

 Engloba as seguintes atividades: Serviços de alojamento e alimentação; Serviços de informação e comunicação; Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares; Educação e saúde mercantis; Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços; Serviços Domésticos.

Quarta-feira (15/12) às 14h30, ocorrerá a palestra on-line de Conjuntura Econômica, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), através da plataforma Teams Meeting.

A palestra tem como objetivo apresentar os resultados dos principais indicadores da economia do mundo, Brasil e Bahia, do terceiro trimestre de 2021, e perspectivas para o ano. Essas informações são necessárias para auxiliar o público em geral na tomada de decisões, visando reduzir o grau de incerteza em relação ao futuro da atividade econômica na Bahia.

O evento contará com a participação do diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro, do coordenador de Acompanhamento Conjuntural (CAC), Arthur Cruz, do especialista em Conjuntura Econômica, Luiz Mário Ribeiro Vieira, e da equipe técnica da CAC.

Contamos com a sua presença!

Para assistir a reunião acesse o link. 

 

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Fonte: Ascom/SEI

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), a Bahia contabilizava, em dezembro de 2020, 2.176.188 vínculos formais de emprego – uma redução de 26.211 postos comparativamente ao registrado em dezembro de 2019, quando o estoque havia sido de 2.202.399 . Entretanto, a Bahia possui o sétimo maior estoque de empregos formais do país e o maior do Nordeste.

Em termos de variação absoluta, o fechamento de 26.211 postos em um ano colocou o estado na nona posição entre os estados brasileiros nesse quesito. No intervalo de um ano, em um contexto sanitário mundial atípico, portanto, houve um arrefecimento de aproximadamente 1,2% no total de empregos formais. A redução relativa foi inferior ao recuo percentual constatado para a Região Nordeste (-2,1%), mas se mostrou superior ao observado para o Brasil (-1,0%). Esta variação percentual no estoque de empregos formais da Bahia é a décima segunda menor entre as unidades federativas do país.

Além do mais, houve redução nos rendimentos nesse intervalo de tempo. Tomando o mês de dezembro como referência, a remuneração real média do trabalhador baiano passou de R$ 2.777,71 (em 2019) para R$ 2.771,73 (em 2020), diminuição absoluta de R$ 5,98 e relativa de 0,2. No Brasil e no Nordeste, a remuneração real média do trabalhador foi de R$ 3.291,56 e R$ 2.728,82, respectivamente.

Por fim, ocorreu também uma diminuição no número de estabelecimentos com vínculos. Em 2019, havia 183.311 estabelecimentos. No entanto, em 2020, este número passou para 179.403 estabelecimentos no estado. Houve redução absoluta de 3.908 instituições com vínculos e decréscimo relativo de 2,1% em comparação ao ano anterior. Em síntese, a supressão do estoque de empregos formais na Bahia não reflete somente a grave crise da epidemia de covid-19 surgida em 2020 no país, pois a redução desse quantitativo já se apresentava nos resultados do ano anterior (RAIS 2019).

 

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Fonte: Ascom/SEI

Em outubro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 12.462 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 65.413 admissões e 52.951 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.793.443 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,70% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de outubro, com exceção do Amapá (-95 postos). O país computou um saldo de 253.083 vagas, enquanto o Nordeste criou 51.455 postos – indicando variações relativas de 0,62% e 0,78% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+12.462 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na sétima colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se mais abaixo no ranking, em sétimo lugar no Nordeste e na décima segunda colocação no país.

Na região Nordeste, a Bahia (+12.462 postos) foi seguida pelo estado de Pernambuco (+11.152 postos), Ceará (+7.576 postos), Maranhão (+4.979 postos), Paraíba (+4.283 postos), Rio Grande do Norte (+3.893 postos), Alagoas (+3.444 postos), Sergipe (+2.270 postos) e Piauí (+1.396 postos).

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região foi Paraíba (+0,99%). Os estados do Maranhão (+0,95%), Alagoas (+0,94%), Pernambuco (+0,87%), Rio Grande do Norte (+0,86%), Sergipe (+0,82%), Bahia (0,70%), Ceará (+0,63%) e Piauí (+0,45%) completaram o ordenamento. Por sinal, os estados de Paraíba e Maranhão também foram destaques nacionais, dois dos três maiores crescimentos percentuais entre todas as unidades federativas do país, atrás apenas do Acre (+1,15%).

Dos cinco grandes setores de atividade econômica, quatro segmentos registraram saldos positivos: Serviços (+6.753 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.850 vagas), Indústria geral (+1.562 postos) e Construção (+1.490 postos). Em contrapartida, apenas a Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-193 postos) exibiu saldo negativo em outubro de 2021 na Bahia.

No agregado dos dez primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 118.745 novas vagas – aumento de 7,09% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a outubro, com 2.645.974 e 426.231 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Pernambuco (+81.507 postos) e Ceará (+72.747 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, situou-se na sétima colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 7,09% no ano, ficou na quarta posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 14ª colocação.

 

 

 

 

 

 

 

 

O Grupo Boticário vai ampliar a produção e gerar mais empregos na planta instalada em Camaçari, impulsionado pelo aporte de novos investimentos e pela conexão mais próxima com um conjunto de fornecedores. A empresa inaugurou dia 18, com a presença do governador Rui Costa, o Polo da Beleza Grupo Boticário e apresentou planejamento de expansão a ser executado nos próximos anos. . As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

A expansão do Grupo Boticário no Polo Industrial de Camaçari consolida um ecossistema industrial de beleza na Bahia. Com investimentos previstos da ordem de R$ 600 milhões até 2023 e a instalação de fábricas fornecedoras no local, deverão ser gerados mil novos postos de trabalho diretos e indiretos.

Dados divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que a Bahia foi o estado que mais investiu em pesquisa mineral nos anos de 2019 e 2020. Mais de R$ 600 milhões foram investidos tanto durante a fase de autorização de pesquisa, quanto durante a fase de lavra.

Ao longo dos últimos dez anos (2010 a 2020) foram mais de 1,8 bilhões de investimento em pesquisa mineral o que de acordo com o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, reflete no resultado que a mineração vem mostrando. “Estávamos em quinto lugar na arrecadação de Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) e hoje já disputamos com Goiás a terceira posição. Sem dúvida isso é reflexo do que foi e continua sendo investido na pesquisa”, ressalta Tramm.

Com a presença do Governador da Bahia, Rui Costa, foi lançada em 19/11, com uma cerimônia realizada na sede da Veracel, em Eunápolis, a implantação da BA-658 e a construção de uma nova ponte sobre o rio Jequitinhonha. A nova rodovia de 25 quilômetros vai ligar as rodovias BA-275 e BA-982, e facilitará o acesso da produção de madeira da nossa área florestal para a fábrica, trazendo importantes ganhos logísticos para a operação da companhia. Com um investimento de cerca de R$95 milhões, a estrada ainda deve favorecer o desenvolvimento da região e o aumento do fluxo turístico local, com a redução da distância entre os municípios de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Belmonte e Canavieiras. O início da obra está previsto para dezembro deste ano e o prazo para sua conclusão é de um ano. A rodovia irá contemplar a construção de uma nova ponte de 360 metros sobre o Rio Jequitinhonha, beneficiando diretamente os moradores dos municípios de Belmonte, Itapebi e demais municípios da região ao facilitar o acesso da população a serviços nas áreas de saúde, educação, assistência social, entre outros.

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (Imec-SSA) calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), retraiu 1,9%, em setembro de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após cair em julho (-0,1%) e agosto (-2,2%) de 2021. Essa taxa negativa contribuiu para o índice acumular perda de 4,2%.

Três das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para baixo, com destaque para Passageiros de ônibus intermunicipais (-9,6%), que apontou a variação negativa mais expressiva, seguida por Carga portuária (-7,4%) e Passageiros de ônibus urbanos (-0,7%). O Consumo de energia elétrica (0,0%) contabilizou estabilidade relativa. Em contrapartida, Consumo de combustível (8,5%), e Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (1,3%), avançaram.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

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