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O volume das atividades turísticas na Bahia ampliou 43,9%, no 4º trimestre de 2021 em relação ao mesmo trimestre de 2020. Com o resultado do trimestre, a Bahia encerrou 2021 com uma expansão de 47,3% no turismo, a maior entre os estados brasileiros. O crescimento das atividades características do turismo no Brasil foi de 27,6% no 4º trimestre e 22,1% no total de 2021. As informações divulgadas nesta quarta-feira (6/4) foram sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada a Secretaria do Planejamento em parceria com Secretaria do Turismo, a partir de diversas fontes de dados.

No acumulado do ano de 2021, frente a igual período do ano anterior, a receita nominal no Brasil cresceu 26,3%. Todas as 12 unidades da Federação que foram investigadas avançaram, com destaque para Bahia (47,8%), que registrou a variação positiva mais expressiva entre as unidades da Federação, seguida por Pernambuco (44,9%), depois Goiás (40,5%), Rio Grande do Sul (38,5%), e Espirito Santo (36,7%).

O consumo ativo faturado (kWh) de energia elétrica nas Atividades Caraterísticas do Turismo (ACTs), de acordo com dados da Coelba sistematizados pela SEI, apontou crescimento de 12,9% na Bahia no 4º trimestre de 2021 contra o 4º trimestre de 2020, puxado, principalmente, pelo excelente desempenho em Hotéis (37,2%). O consumo em 2021 cresceu 7,9% impulsionado também por Hotéis (15,9%).

O fluxo de passageiros (doméstico e internacional) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 71,8% no 4º trimestre de 2021 contra o 4º trimestre de 2020, impulsionado pela significativa expansão registrada nos quatro aeroportos do estado. Seguindo o mesmo comportamento, o fluxo de passageiros nos aeroportos da Bahia fechou o ano de 2021 com expansão (49,7%).

A arrecadação de ICMS das atividades características do Turismo na Bahia encerrou o ano de 2021 com expansão nominal de 7,8%, impelido principalmente pelas atividades de Locação de automóveis sem condutor (79,3%), taxa superior àquele registrado no ano passado (-7,8%).

Mais de 2,8 mil veículos passaram a mais pelo Sistema Ferry-Boat na travessia São Joaquim-Bom Despacho, no 4º trimestre de 2021, isso representa uma ampliação de 1,2% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Esse resultado contribuiu para o fluxo de veículos fechar o ano de 2021 com expansão de 18,5% ante variação negativa de 22,2% em 2020.

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, sistematizadas pela SEI, no acumulado de janeiro a dezembro de 2021, o saldo de empregos formais do setor de turismo baiano se revelou positivo, indicando uma geração líquida de 12.487 postos de trabalho, decorrente de 52.186 admissões e 39.699 desligamentos. Um cenário, portanto, muito melhor do que o observado no conjunto dos 12 meses do ano de 2020, quando o referido setor registrou uma perda líquida de 17.972 vagas de trabalho em território baiano.

Dos subsetores econômicos do turismo, Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas e Hotéis e similares foram os de maiores expansões no ano de 2021, com mais 6.082 e 4.284 novos vínculos, respectivamente. Enquanto isso, Transporte rodoviário de passageiros com eliminação de 206 postos, foi o subsetor com menor saldo no mencionado período.

No recorte por zonas turísticas, no acumulado dos 12 meses de 2021, houve geração de 11.661 postos de trabalho. Com mais admissões do que desligamentos no conjunto, todas as 13 regiões exibiram resultados positivos. No caso, a ampliação do nível de emprego formal foi maior nas zonas Baía de Todos-os-Santos (+3.564 postos), Costa do Descobrimento (+2.537 postos) e Costa dos Coqueiros (+1.365 postos). Em seguida, com uma geração líquida relativamente menor, vieram Costa do Cacau (+1.094 empregos formais), Costa do Dendê (+765 postos), Caminhos do Sertão (+684 postos), Caminhos do Oeste (+351 vagas), Caminhos do Sudoeste (+320 vínculos), Chapada Diamantina (+301 vagas), Vale do São Francisco (+205 vagas), Costa das Baleias (+195 empregos), Lagos e Canyons do São Francisco (+167 vínculos) e Caminhos do Jiquiriçá (+113 vínculos).

“A Bahia ter sido o estado que mais cresceu no turismo em 2021, com ganhos econômicos e forte expansão de emprego na área, corrobora as decisões de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os números colocam a Bahia como o Estado mais eficiente na condução do equilíbrio saúde/economia”, afirmou Armando Castro, Diretor-Geral da SEI em exercício.

 

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Fonte: Ascom/SEI

Foto: Pedro Moraes/GOVBA

Resultado pode ser o maior de toda a série histórica

 

O terceiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a março de 2022, com dados sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 11,1 milhões de toneladas (t), o que representa um crescimento de 5,9% na comparação com a safra 2021 – que foi o maior resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

Em relação ao levantamento do mês anterior, houve uma variação positiva de 2,1 pontos percentuais. As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,35 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 4,5% na comparação anual. Dessa forma, o rendimento médio (3,32 t/ha) da lavoura de grãos no estado deve ser 1,4% superior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma), projetada em torno de 1,38 milhão de toneladas, pode crescer 8,8% em relação a 2021. Este ano, a área plantada como a fibra (290 mil hectares) supera em 8,3% à do ano passado, demonstrando, assim, uma maior disposição de investimento dos produtores diante da melhoria nas condições de mercado.   

Novamente, os dados do IBGE para a safra de soja foram revisados para cima. A lavoura da soja poderá alcançar em torno de 7,0 milhões de toneladas, que representa 3,6% acima do volume produzido em 2021. Dessa forma, a safra do grão poderá atingir volume recorde pelo terceiro ano consecutivo. A área plantada com a oleaginosa está projetada em 1,79 milhão de hectares, 5,3% superior ao observado em 2021.

“Os novos números do IBGE consolidam nossa tendência de crescimento para o ano de 2022. Há avanços consideráveis na maioria das culturas, no campo de cereais, oleaginosas e leguminosas. Seguiremos trabalhando para garantir esses números e iremos buscar avançar ainda mais, sempre atentos às culturas que, momentaneamente, não estão em um bom momento, cuidando melhor desses casos pontuais, na busca por soluções. Vivemos um grande momento na agricultura baiana, mas queremos avançar ainda mais”, comenta o secretário da Agricultura da Bahia, João Carlos Oliveira.

As duas safras anuais do milho podem somar 2,75 milhões de toneladas em 2022, o que representa uma expansão de 10,0% na comparação anual. Com relação à área plantada, estimada em 700 mil hectares, o IBGE aponta para uma expansão de 4,5% em relação à do ano passado. A estimativa da primeira safra do cereal ficou em 2,1 milhões de toneladas, 10,5% superior à de 2021.

“Já o prognóstico para a segunda safra ficou em 650 mil toneladas. Com a reversão da previsão negativa anterior, passou-se a estimar um crescimento de 8,3% em relação à colheita do ano anterior” pontuou Armando Castro, Diretor de Estatísticas da SEI.

No ciclo atual, a perspectiva é de que a produção total de feijão alcance 244 mil toneladas, o que representa avanço de 28,9% na comparação com a safra de 2021. O levantamento manteve a estimativa de área de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a 1ª safra da leguminosa (145,6 mil toneladas) seja 41,3% superior à de 2021, bem como a 2ª safra (98,3 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 14,1% na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima produção de 5,6 milhões de toneladas, alta de 1,4% em relação à safra 2021. A estimativa da produção do cacau está projetada em 126,5 mil toneladas, o que representa uma queda de 12,8% na comparação com o ano anterior.

Em relação à produção do café, é esperada uma colheita de 224 mil toneladas este ano, 8,2% acima da observada no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 89 mil toneladas, com variação anual positiva de 20,3%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora ou conilon tem previsão de 135 mil toneladas, alta de 1,5% na mesma base de comparação.

As estimativas para as lavouras de banana (911,3 mil toneladas), laranja (653,5 mil toneladas) e uva (60,8 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 3,7%, 3,0% e -0,8%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 856,3 mil toneladas de mandioca, 0,6% inferior à de 2021. A produção de batata-inglesa, estimada em 354 mil toneladas, apresenta recuo de 8,5%, e a do tomate, estimada em 178 mil toneladas, aponta queda de 14,5% na comparação com o ano passado.

 

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Fonte: Ascom/SEI

Foto: Divulgação-Aiba

A Cesta Básica de Salvador, segundo estimativa da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), passou a custar R$ 471,68 no mês de fevereiro de 2022. Dessa forma, em comparação ao custo estimado no mês imediatamente antecedente, houve uma alta de 2,74% – ou seja, um aumento de R$ 12,55 em relação ao valor registrado em janeiro em termos nominais. 

Segundo Denílson Lima, integrante técnico da SEI, “a alta nos preços de alguns dos produtos da Cesta Básica de Salvador para o mês de fevereiro é justificada, principalmente, por fatores climáticos”. 

Do conjunto dos 12 que integram uma cesta básica, nove registraram elevação nos preços, a saber: banana-prata (7,73%), café moído (7,63%), pão francês (6,14%), açúcar cristal (4,47%), manteiga (3,83%), óleo de soja (3,62%), carne bovina (3,47%), arroz (2,61%) e feijão (1,23%). Por outro lado, três apresentaram redução: leite (-3,27%), farinha de mandioca (-1,70%) e tomate (-0,35%). 

Item com maior variação percentual de preço, a banana-prata se deparou com restrições de oferta no referido mês, decorrentes de fortes chuvas na colheita e do período de entressafra. Além disso, problemas na logística do semiárido e do Nordeste – onde está o maior produtor da região e o segundo maior do país, que é a Bahia – ajudam a explicar essa alta. Segundo complementa Lima, “pelo menos, a expectativa é por menores pressões no preço dessa fruta no curto prazo, já que dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE apontam para um aumento de safra, o que ajudará a reduzir o gargalo da oferta”. 

Nesse contexto, o trio composto por arroz, feijão e carne bovina variou 3,0% de janeiro a fevereiro, tornando-se responsável por 38,11% (ou seja, R$ 179,76) do valor da Cesta Básica mais recente. Por sua vez, o quarteto com café moído, leite, pão francês e manteiga aumentou 3,63% de um mês ao outro, passando a responder por 29,75% (ou seja, R$ 140,32) do custo atual da referida cesta. 

No geral, conforme Denílson Lima, “a deflagração da guerra russo-ucraniana tende a se configurar em mais um fator de instabilidade para os preços de alguns itens da Cesta Básica, como, por exemplo, o pão francês, já que o trigo é sua matéria-prima principal e a Rússia e a Ucrânia estão entre os principais produtores mundiais, respondendo por mais de 30% da oferta global desse produto – fazendo do conflito entre esses dois países uma grande ameaça à oferta desse grão”. 

No mês, os produtos com as maiores participações no custo da Cesta Básica de Salvador foram a carne bovina (28,19%), o tomate (18,49%) e o pão francês (14,58%). Na outra ponta, os itens com as menores participações foram o açúcar cristal (2,55%), o café moído (1,97%) e óleo de soja (1,86%). 

Por fim, em fevereiro deste ano, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma cesta básica foi de 92h33min, o equivalente ao comprometimento de 42,07% do valor líquido de um salário mínimo atual. 

O boletim completo com as análises referentes ao mês de fevereiro pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui
  

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), apontou estabilidade (0,00%) em dezembro de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), mantendo a estabilidade registrada em novembro.

Quatro das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Consumo de energia elétrica (2,3%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Combustíveis (0,6%), depois Carga portuária (0,4%), e Passageira no Aeroporto Internacional de Salvador (0,4%). Em contrapartida Passageiros de ônibus intermunicipais (-8,9%), e Passageiros de ônibus urbanos (-1,9%) recuaram.

Seguindo a mesma trajetória, o indicador avançou 11,6% quando comparado com o mês de dezembro de 2020. Em doze meses, acumula alta de 12,6%.

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -147 pontos em janeiro. O nível de confiança, portanto, foi maior do que o observado no mês antecedente (-157 pontos) e do que o registrado no mesmo mês do ano passado (-173 pontos).

Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou uma melhora de 10 pontos quanto ao averiguado em dezembro – interrompendo, assim, a trajetória de queda com quatro recuos consecutivos. Com a alta recente, a deterioração da confiança empresarial observada de setembro a dezembro foi atenuada. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação mais recente significou uma alta de 26 pontos.

O indicador abaixo de zero revelado no mês, entretanto, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 23ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela nona vez seguida.

Conforme Luiz Lobo, integrante técnico da SEI, “independentemente de outros fatores, enquanto a pandemia não estiver de fato controlada, a cautela e a moderação tendem a ser dominantes no meio empresarial local, dificultando qualquer recuperação consistente da confiança”.

A alta do nível de confiança de dezembro a janeiro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para duas das quatro atividades: Agropecuária e Serviços, no caso. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, a despeito da expansão do indicador geral, dois dos setores apresentaram retração: Agropecuária e Indústria foram aqueles com recuo da confiança em um ano.

Do conjunto avaliado, os itens juroscrédito e situação financeira apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis capacidade produtivaPIB nacional e vendas foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de janeiro pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

 

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