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As exportações baianas registraram US$ 1,5 bilhão em abril, em mês marcado por forte aceleração de preços dos produtos e aumento dos volumes comercializados com o exterior. O resultado é o maior da série histórica iniciada em 1998, equivalente a um avanço de 73,4% em relação ao valor apurado em abril de 2021. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

As exportações baianas em abril refletiram de forma geral o impacto da guerra Rússia-Ucrânia sobre os preços dos produtos exportados e que ainda estão pressionados e pelo descompasso entre oferta e demanda resultante da pandemia e intensificado com o impacto dos lockdowns na China. 

Esse movimento, de altas expressivas – março também foi recorde para o mês na série histórica, é reflexo, principalmente, do efeito preço (crescimento médio de 43,5% em relação ao mesmo mês do ano passado), que foi intensificado pelo aumento das cotações internacionais das commodities, que representam algo como 85% da pauta de exportações do estado. O volume embarcado também cresceu 20,8% no mês passado.

"O crescimento do volume exportado impactou de forma intensa o saldo na balança comercial. Podemos afirmar que a economia baiana vive um momento interessante, dado o crescimento interno já divulgado dos setores industrial, agropecuário e de comércio e serviços, associado também a ampliação do emprego formal. O resultado de crescimento de 90% do saldo da balança comercial em relação ao mesmo período do ano anterior vem corroborar a expectativa de crescimento relevante do PIB baiano em 2022," afirma Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI.

No acumulado de janeiro a abril, as exportações baianas atingiram de US$ 4,07 bilhões, resultado 54,7% superior ao mesmo período do ano passado. No acumulado, o quantum (37%) pesou mais no crescimento obtido, mas os preços também acusaram incremento de 13% em média.

No recorte por setor, houve crescimento em abril de 101,7% nas exportações da indústria de transformação, com destaque para os derivados de petróleo que cresceram 193,1%, embalados pelas altas cotações do petróleo no mercado internacional. Também houve aumento de 14,2% na agropecuária. A indústria extrativa, embora com menor participação na pauta teve crescimento de 144,6% no mês.

A Ásia seguiu reforçando as compras da Bahia, liderando os destinos, com 37,3% de participação nas exportações em abril. A fatia da União Europeia ficou em  19,3%, enquanto que a América do Norte respondeu por 10,7%.

IMPORTAÇÕES
As importações somaram US$ 852,1 milhões em abril, 17% acima do registrado em abril de 2021, com destaque para os desembarques de combustíveis e fertilizantes. Em 2022, as importações baianas acumulam US$ 3,69 bilhões, 151,7% acima do resultado acumulado até abril do ano passado e com expectativa que encerre o ano com um resultado bem acima do ano passado.

Em abril, a alta das importações foi comandada por preços, com avanço de 22,2%. Houve queda no volume desembarcado em 18,1%, o que reflete a fraca dinâmica da atividade econômica. Destaque para as compras de combustíveis com elevação de 59% e de bens intermediários (fertilizantes borracha e trigo). 

Importações puxadas mais por preços do que volumes fazem parte do cenário esperado para 2022. Houve grande aumento no quadrimestre das despesas com as compras de fertilizantes e adubos. Este item somou US$ 258,3 milhões no período, quase o dobro dos US$ 130,2 milhões desembarcados em igual período de 2021. Houve queda de 6% no volume desembarcado, mesmo com antecipações desses insumos, em meio a receios de desabastecimento e alta nos preços.

Com os resultados de exportação e importação, o saldo da balança comercial da Bahia foi de US$ 627,4 milhões em abril, revertendo o déficit existente até março e fechando o quadrimestre com um saldo de US$ 388,2 milhões, o que representa um crescimento de 90,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Fonte: Ascom/SEI

Foto: Rafael Martins/SECOM

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (IMEC-SSA) calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, apontou crescimento de 5,0% em fevereiro de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), invertendo a queda de 6,5% registrada em janeiro.

Cinco das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Passageiros de ônibus intermunicipais (12,6%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Combustíveis (10,7%), depois Passageiros de ônibus urbanos (10,1%), Carga portuária (5,4%) e Consumo de energia elétrica (0,3%). Em contrapartida apenas, Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-2,3%) recuaram.

O indicador avançou 5,5%, em relação a fevereiro de 2021. Avançou 1,3% no acumulado do primeiro bimestre de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021. E, nos últimos doze meses, acumula alta de 16,8%.

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lançou na manhã desta quinta-feira (12/05) no auditório da Secretaria da Educação (SEC) o novo Geoportal da SEI, o SEIGEO.  

A plataforma de acesso a geoinformações disponibiliza dados, aplicativos, geoserviços, mapas, metadados, publicações e outros documentos produzidos ou sistematizados pela Diretoria de Informações Geoambientais (DIGEO).

O diretor da DIGEO, Cláudio Pelosi, navegou ao vivo com sua equipe no novo portal apresentando as diversas funcionalidades, incluindo o acesso aos aplicativos de mapas interativos que possibilitam a consulta às bases cartográficas de referência e temáticas, aos geoserviços baseados nos formatos raster e vetorial, aos mapas e cartogramas em formato pdf para consulta, impressão e download e às publicações relacionadas com a temática geoinformação.

Dentre os mapas interativos, foram apresentados alguns dos aplicativos disponíveis, a exemplo dos que compõem a Série Cartografia Interativa da Bahia, Status do Projeto de Atualização de Limites Intermunicipais, além de dois outros de utilidade pública: Acompanhamento da Covid-19 (dados por município) e Municípios em Situação de Emergência por conta das chuvas na Bahia.

Outro destaque são os aplicativos de consulta, visualização, impressão e download dos mapas digitais (pdf), onde o usuário pode acessar com apenas 2 cliques.

O evento de lançamento da nova ferramenta marcou ainda a  comemoração ao dia do Cartógrafo (6) e ao dia do Geógrafo (29) do mês de maio. Além disso, duas especialistas das áreas, Caroline Martins (Conder) e Eliza silva Maia (SEI) proferiram palestras comentando sobre o papel, as estratégias e os desafios encontrados em suas profissões na atuação em projetos de cartografia e geoinformação.

 

O portal pode ser acessado na home da página SEI BAHIA https://www.sei.ba.gov.br/

 

 

 

 

 

 

O volume de serviços na Bahia em março de 2022 avançou 3,6%, na comparação com o mês de fevereiro, na série com ajuste sazonal. As informações com foco no segmento baiano, analisadas nesta quinta-feira (12) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.

Na comparação com o mês de março de 2021, o volume de serviços na Bahia avançou 15,3%. Quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços prestados às famílias (102,0%), que contabilizaram a décima segunda variação positiva consecutiva mais expressiva e maior alta da série iniciada em 2012, para os meses de março. Seguida pela atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,3%). Depois Outros serviços (8,9%), e Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,6%). Por outro lado, a atividade que contribuiu negativamente foi Serviços de informação e comunicação (-6,0%). O indicador acumulado do ano ampliou 14,6% e o indicador acumulado nos últimos 12 meses aumentou 16,6%.

A receita nominal de serviços acompanhou a mesma tendência do volume e expandiu 6,8%, em relação a fevereiro, com ajuste sazonal. O indicador cresceu 27,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O indicador acumulado do ano ampliou 25,9% e o indicador acumulado nos últimos 12 meses aumentou 24,3%.

Turismo 

No que tange ao volume das atividades turísticas, na comparação com o mês de fevereiro, série com ajuste sazonal, a atividade apresentou expansão de 8,0%. Nessa análise a Bahia, inverteu a tendência de retração iniciada em janeiro (-3,3%). E, aportou a terceira variação mais expressiva entre os locais investigados.

Na comparação com o mês de março de 2021, a atividade cresceu 66,6%. O indicador acumulado do ano ampliou 35,8% e o indicador acumulado nos últimos 12 meses aumentou 74,2%.

A receita nominal das atividades turísticas acompanhou a mesma tendência do volume e expandiu 4,8%, em relação a fevereiro, com ajuste sazonal. O indicador cresceu 96,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O indicador acumulado do ano ampliou 55,3% e o indicador acumulado nos últimos 12 meses aumentou 87,3%.

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Fonte: Ascom/SEI

Foto: Divulgação/ Agecom

O quarto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo a abril de 2022, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 11,16 milhões de toneladas (t), o que representa um crescimento de 6,2% na comparação com a safra 2021 – que foi o maior resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados. 

Em relação ao levantamento do mês anterior, houve uma variação positiva de 0,3 ponto percentual. As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,35 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 4,5% na comparação anual. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,32 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 1,6% superior na mesma base de comparação. 

A produção de algodão (caroço e pluma) somou 1,38 milhão de toneladas, expansão de 8,8% em relação a 2021. A área plantada com a fibra (290 mil hectares) supera em 8,3% à do ano passado, demonstrando, assim, uma maior disposição de investimento dos produtores diante da melhoria nas condições de mercado.   

Novamente, os dados do IBGE para a safra de soja foram revisados para cima. A lavoura da soja poderá alcançar em torno de 7,1 milhões de toneladas, que corresponde a 4,0% acima do volume produzido em 2021. Dessa forma, a safra da oleaginosa poderá atingir volume recorde pelo terceiro ano consecutivo. A área plantada no estado está projetada em 1,79 milhão de hectares, sendo 5,3% superior ao observado em 2021. 

As duas safras anuais do milho podem totalizar 2,75 milhões de toneladas em 2022, o que representa uma expansão de 10,0% na comparação anual. Com relação à área plantada, estimada em 700 mil hectares, o IBGE aponta para uma expansão de 4,5% em relação à do ano passado. A estimativa da primeira safra do cereal ficou em 2,1 milhões de toneladas, 10,5% superior à de 2021. Já o prognóstico para a segunda safra ficou em 650 mil toneladas, com crescimento de 8,3% em relação à colheita do ano anterior. 

No ciclo atual, a perspectiva é de que a produção total de feijão alcance 244 mil toneladas, o que representa avanço de 28,9% na comparação com a safra de 2021. O levantamento manteve a estimativa de área de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a 1ª safra da leguminosa (145,6 mil toneladas) seja 41,3% superior à de 2021, bem como a 2ª safra (98,3 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 14,1% na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima produção de 5,6 milhões de toneladas, alta de 1,4% em relação à safra 2021. A estimativa da produção do cacau está projetada em 126,5 mil toneladas, o que representa uma queda de 12,8% na comparação com a do ano anterior. 

Em relação à produção do café, é esperada uma colheita de 224 mil toneladas este ano, 8,2% acima da observada no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 89 mil toneladas, com variação anual positiva de 20,3%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora ou conilon tem previsão de 135 mil toneladas, alta de 1,5% na mesma base de comparação. 

As estimativas para as lavouras de banana (911,3 mil toneladas), laranja (653,5 mil toneladas) e uva (60,8 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 2,9%, 3,0% e -0,8%, em relação à safra anterior. 

O levantamento ainda indica uma produção de 856,3 mil toneladas de mandioca, 0,6% inferior à de 2021. A produção de batata-inglesa, estimada em 354 mil toneladas, apresenta recuo de 8,5%; e a do tomate, estimada em 178 mil toneladas, aponta queda de 14,5% na comparação com o ano passado.

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Fonte: Ascom/SEI

Foto: Divulgação/ Aiba

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