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Pessoas em situação de rua, restaurantes populares e CadÚnico foram alguns dos recortes de novas pesquisas e estudos que a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou hoje (10/02) à secretária Fabya Reis, da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social  (Seades). Indicadores e estatísticas sobre pobreza também foram apresentados pelo Grupo de Trabalho da SEI (GT SEI - Fome e Pobreza na Bahia) para equipes da Seades, da Casa Civil e da Vice-governadoria do Estado da Bahia. 

“Este conjunto de pesquisas está a serviço do programa Bahia Sem Fome. Nosso objetivo hoje é alinhar as necessidades e lacunas por informações no âmbito da segurança alimentar, da rede socioassistencial, dos temas de pobreza e extrema pobreza, para subsidiar da melhor maneira possível a elaboração de políticas públicas. A SEI está de portas abertas para atuar em sinergia com todas as setoriais nessa agenda prioritária”, afirmou o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.

Os trabalhos propostos foram apresentados pelo coordenador do GT SEI – Fome e Pobreza na Bahia, Jonatas Silva do Espírito Santo, diretor de Pesquisas da SEI. Entre eles, a pesquisa sobre  pessoas em situação de rua (suplemento da Pesquisa Baiana de Emprego e Desemprego, em desenvolvimento pela SEI); um conjunto de artigos e estudos sobre o CadÚnico, a ser publicado na revista Bahia Análise & Dados – Desigualdades;  a reedição de pesquisa de satisfação nos Restaurantes Populares do Governo do Estado situados no Comércio e na Liberdade, em Salvador (realizada em 2017, agora aprimorada com as sugestões das equipes), entre outros trabalhos.

“Entendemos que a ciência e a pesquisa são imprescindíveis para o desenho das políticas públicas. A Seades e a SEI seguem juntas. Vamos ajudar a fortalecer esse trabalho da SEI tão essencial para o desenvolvimento social da Bahia”, disse a secretária Fabya Reis, que ressaltou o interesse em particular pela pesquisa sobre população em situação de rua. “Temos urgência em colocar a lupa nesse segmento, aprimorar a informação, para que a política possa agir com efetividade. É um público que ainda temos muita carência por informação”. 

O chefe de gabinete da Vice-governadoria do Estado, Arthur Gallas, também esteve presente na reunião. “Nosso papel é de observador e facilitador, de modo a costurar parcerias e a transversalidade necessária nas ações para o programa Bahia Sem Fome, que deve ter rebatimento em todas as secretarias do Estado”, disse.

Fonte:ASCOM/SEI
10/02/2023

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com análise da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), o volume de serviços na Bahia marcou, em dezembro de 2022, crescimento de 2,8%, comparado a novembro de 2022, e expandiu 5,1% comparado a dezembro de 2021, indicando uma ampliação 7,2% no ano.

A receita nominal de serviços na Bahia registrou crescimento de 6,1%, em dezembro de 2022, comparado a novembro do mesmo ano. A expansão foi de 10,7% na comparação com dezembro de 2021, ampliando o indicador acumulado em 17,2% no ano. 

O resultado para o volume de serviços na Bahia, em dezembro último, acompanhou o comportamento do Brasil. A taxa de 2,8% recupera boa parte da perda acumulada (-2,98%) em outubro (-1,7%) e novembro (-1,3%) de 2022. O mês de dezembro foi marcado pelo período das férias escolares, festejos religiosos e festejos do final de ano, levando a uma ampliação no consumo das famílias nas atividades relacionadas ao setor, o que refletiu positivamente no indicador.

Na comparação com o ano anterior, o volume de serviços na Bahia avançou 5,1%, puxado por três das cinco atividades, com destaque para Outros serviços (45,9%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,1%) e Serviços prestados às famílias (1,4%). Por outro lado, Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,7%) e Serviços de informação e comunicação (-3,8%) contribuíram negativamente. 

Confira o boletim completo no site da SEI.

Fonte:ASCOM/SEI
10/02/2023

Fonte da imagem: Manu Dias/Agecom

O varejo baiano registrou variação positiva de 1,3%, no mês de dezembro, em relação a igual mês do ano anterior. Entretanto, na análise sazonal, as vendas recuaram 1,0%. Já no país, a taxa mensal foi de 0,4%, representando estabilidade nos negócios, e retração de 2,6% em relação ao mês imediatamente anterior. No acumulado do ano, na Bahia a queda nos negócios foi de 3,4%, enquanto no Brasil houve expansão de 1,0%.  Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

O crescimento nas vendas do comércio varejista em dezembro decorre do período festivo, em que há no mercado um apelo para o consumo, dadas as comemorações natalinas e a realização do réveillon. Essa estratégia, associada à desaceleração na elevação dos preços, ao efeito ainda positivo no mercado de trabalho, em função das contratações temporárias de fim de ano e o pagamento do décimo terceiro salário impulsionaram o setor. 

Por atividade, em dezembro de 2022, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de dezembro de 2021, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O avanço nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (40,1%), Combustíveis e lubrificantes (29,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (16,6%), Móveis e eletrodomésticos (2,4%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,1%), e Tecidos, vestuário e calçados (-9,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Móveis recuaram 6,3%. Enquanto Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados registraram avanço de 7,0% e 3,2%, respectivamente.

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 7,1% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi negativa de 6,7%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças recuou de 27, 0,% nas vendas em dezembro de 2022, em relação à igual mês do ano passado. Esse resultado negativo se repete pelo nono mês consecutivo e pode ser atribuído ao encarecimento do crédito, ao elevado grau de endividamento das famílias e ao efeito estatístico, pois em igual mês do ano de 2021 houve crescimento na atividade de 26,2%. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 15,0%.

Em relação a Material de construção, as vendas em dezembro caíram 4,1%, na comparação com o mesmo mês de 2021. Esse comportamento é influenciado pelo comprometimento da renda do consumidor, resultando no adiamento da realização de benfeitorias nos imóveis, como é de costume num período de fim de ano. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 5,7%.

Fonte:ASCOM/SEI
09/02/2023

Fonte da imagem: Divulgação/Agência Brasil

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de janeiro de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,0 milhões de toneladas (t), o que representa um recuo de 3,3% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.  

As áreas plantada e colhida permaneceram ambas estimadas em 3,4 milhões de hectares (ha), ficando mantidas as projeções de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,25 t/ha) da lavoura de grãos no estado também recuou 3,3% mesma base de comparação.  

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,3 milhão de toneladas, que representa ligeira queda (1,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra ficou mantida em 290 mil hectares.  

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,1 milhões de toneladas, o que corresponde a uma retração de 2,4% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,8 milhão de hectares.  

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, devem somar 2,7 milhões de toneladas, o que representa retração de 5,4% na comparação anual. Com relação à área plantada, manteve-se a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 2,2 milhões de toneladas, 1,2% abaixo do que foi observado em 2022. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 20,0% em relação à colheita anterior, totalizando 520,8 mil toneladas.  

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, na comparação com a safra de 2022, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143,5 mil toneladas) seja 1,4% inferior à de 2022, e que a segunda safra (95,3 mil toneladas) tenha uma variação negativa de 3,1%, na mesma base de comparação. 

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,5 milhões de toneladas, revelando queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0% na comparação com a do ano anterior.  

Em relação ao café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas este ano, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior. 

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,2 mil toneladas) e uva (66,0 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%, em relação à safra anterior.  

O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca, 9,6% superior à de 2022. A produção de batata-inglesa, estimada em 331,8 mil toneladas, apresenta recuo de 6,3%; e a do tomate, estimada em 179,6 mil toneladas, aponta alta de 0,9% na comparação com a do ano anterior.

Fonte:ASCOM/SEI
08/02/2023

Entre as entregas dos primeiros 100 dias do Governo do Estado, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e as secretarias do Planejamento (Seplan) e da Administração (SAEB) alinharam a realização de novas pesquisas para oferecer informação sobre a Bahia. As tratativas sobre o tema aconteceram nesta terça-feira (07/02), em encontro que reuniu os secretários Cláudio Peixoto, da Seplan, Edelvino Góes, da SAEB, e o diretor da SEI, José Acácio Ferreira. 

Serão realizadas pesquisas de satisfação para o Hospital Costa do Cacau e para a Rede do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC). Essa última, tem metodologia que prevê a aplicação de 50 mil questionários mensais enviados por meio de uma plataforma web, hospedada na rede governo, garantindo o sigilo das informações. 

Outra pesquisa relevante para o Estado é o Monitoramento da Atividade Econômica. O trabalho irá utilizar dados das notas fiscais eletrônicas, que se configuram numa das principais fontes de big data no setor público, para avaliar o impacto de eventos de diversas natureza. “São dados capazes de oferecer, com mais detalhamento e velocidade do que as técnicas tradicionais de pesquisa, grande variedade e volume de dados sobre os fluxos econômicos e a circulação de mercadorias no estado”, explicou o diretor-geral da SEI, José Acácio. O diretor sinalizou que a cada mês cerca de 100 milhões de notas são geradas e guardam informações das transações comerciais nos diversos segmentos. 

No encontro, o secretário Cláudio Peixoto reforçou o papel estratégico da SEI para o Estado, ao gerar informação para o sistema do Planejamento. “A SEI é fundamental para a gestão pública, agora que estamos iniciando o Plano Plurianual Participativo 2024-2027 e as demandas por dados e informações sobre o estado, territórios e municípios já começam a se multiplicar”, disse, ao defender o fortalecimento institucional do órgão.

O secretário da Administração, Edelvino Góes, recomendou a realização de pesquisas para avaliação de diversas políticas públicas estaduais, ao tempo em que reforçou a importância da SEI. “O Estado que não investir em um arranjo institucional que garanta a avaliação das políticas com evidências cientificas vai ficar para trás, e a SEI é o órgão da Bahia responsável por isso, é indispensável para o sucesso da implementação das políticas públicas”, comentou.

Fonte:ASCOM/SEI
07/02/2023

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