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O comércio varejista baiano expandiu suas vendas em 5,2% no primeiro mês de 2023 frente ao mês imediatamente anterior. No cenário nacional, os negócios registraram crescimento de 3,8%. Na relação a igual mês do ano anterior, as vendas no varejo baiano mantiveram o ritmo de crescimento ao apresentar a variação positiva de 2,5%, sendo o melhor resultado apresentado pelo setor há oito anos, desde 2014 (9,6%). No país, a expansão foi de 2,6%, em relação à mesma análise. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. 

O crescimento nas vendas do comércio varejista em janeiro pode estar associado à retomada do auxílio emergencial e de uma percepção mais favorável sobre o mercado de trabalho, a despeito das incertezas quanto ao comportamento da atividade econômica ainda persistirem devido à inflação e ao elevado grau de endividamento das famílias.  

Por atividade, em janeiro de 2023, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de janeiro de 2022, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O avanço nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (36,3%), Combustíveis e lubrificantes (19,2%), Tecidos, vestuário e calçados (11,4%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,5%). 

Os demais segmentos registraram comportamento negativo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-7,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,6%) e Móveis e eletrodomésticos (-15,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados registraram avanço de 12,0% e 8,5%, respectivamente. Enquanto as vendas de Móveis recuaram 47,6%. 

Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Combustíveis e lubrificantes, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Tecidos, vestuário e calçados exerceram as maiores influências positivas para o varejo. O crescimento da atividade do primeiro é atribuído ao efeito base já que em igual mês do ano passado a atividade registrava variação negativa de 19,6%.  

 

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista, manteve crescimento nas vendas pelo quinto mês consecutivo. Dada a essencialidade dos bens comercializados pelo setor, mesmo ainda com pressão dos preços, houve crescimento nas vendas desse segmento. 

 Tecidos, vestuário e calçados interrompem uma trajetória de queda. Desde julho de 2022, essa atividade vinha registrando variações negativas. Entretanto, as promoções realizadas pelos lojistas no mês de janeiro, na tentativa de venderem os produtos estocados após o período festivo, refletiram nos resultados das vendas.  

 Por outro lado, o segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, Móveis e eletrodomésticos, e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuíram negativamente para as vendas no setor. Fatores como endividamento das famílias, e encarecimento do crédito foram determinantes para o comportamento das duas primeiras atividades. Enquanto a terceira revela uma acomodação da atividade frente à sinalização da redução de casos de Covid-19. No caso de Móveis e eletrodomésticos a retração nas vendas foi influenciada pelo comportamento do subgrupo de móveis que registrou um forte recuo (-47,6%). 

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI
Foto: Carol Garcia / SECOM

Data: 12/04/2023  

Os municípios que mais se destacaram no Índice da Dinâmica Econômica Municipal (IDEM), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), tiveram expansão econômica atrelada às atividades da agropecuária e da indústria. O município de Pedro Alexandre (171,35%), localizado no nordeste da Bahia, apresentou a maior expansão no indicador, determinada pelo aumento na produção de milho. Outros municípios que se destacaram foram, nesta ordem: Itiúba (138,69%), Coronel João Sá (81,94%), Itapebi (71,52%), Sobradinho (70,79%), Paulo Afonso (61,30%), Itapicuru (61,03%), Brejões (51,27%), Adustina (37,96%) e Sento Sé (29,69%). 

Os resultados são referentes ao ano de 2020, em comparação a 2019. O IDEM é um indicador calculado anualmente pela SEI para mensurar a dinâmica da base econômica dos 417 municípios baianos. Permite perceber a expansão ou contração do conjunto de atividades econômicas que fazem parte da economia municipal: agropecuária, indústria e serviços.  

Os resultados destacam a produção agrícola, em especial a cultura do milho, que devido às condições climáticas favoráveis no ano apresentaram boa produtividade. Também houve ampliação puxada pela indústria de geração de energia. 

Na agricultura, além do município de Pedro Alexandre, destacaram-se Itiúba (produção de mandioca e milho), Coronel João Sá (milho), Itapicuru (milho, mandioca e laranja) e Adustina (milho).  

No município de Brejões, o destaque ficou por conta da atividade de alojamento e alimentação. Os municípios de Itapebi, Sobradinho e Paulo Afonso tiveram expansão associada ao incremento na geração de energia elétrica (produção de energia cresceu 265%, 78% e 76%, respectivamente, nos municípios). É importante destacar que o ano de 2020 apresentou bom índice pluviométrico, favorecendo a geração de energia hidroelétrica. No município de Itapebi, o crescimento na geração de energia pode também estar atrelado à adoção de novas tecnologias de geração e ao telecomando das redes de transmissão e distribuição, dentre outros fatores.  

O município de Sento Sé, situado no norte da Bahia, se destacou por conta da geração de energia eólica.  

Resultado acumulado na série histórica  

Os 10 municípios com maior variação acumulada na série histórica, período 2003-2020, foram: Itapebi (instalação da Usina Hidrelétrica Itapebi), Pedro Alexandre (atividades agrícolas, como milho e feijão), Morro do Chapéu (energia eólica), Jaborandi (atividades agrícolas, como soja, milho e algodão, e instalação de indústria de laticínios), Fátima (agropecuária, produção de feijão e milho), Nilo Peçanha (pesca, ecoturismo, produção agropecuária nas culturas de banana, cacau e produção de camarão), Mulungu do Morro (energia eólica, instalação das geradoras com a fabricação de motores, peças e acessórios), Ruy Barbosa (indústria calçadista), São Gonçalo dos Campos (atividade avícola, fumicultura, prestação de serviços empresariais e o comércio), Coronel João Sá (produção de milho e feijão). 

Fonte: Ascom/SEI

Foto: Ascom/Prefeitura Municipal de Pedro Alexandre

Data: 12/04/2023  

 

 

Em cenário de queda de preços no mercado internacional, as exportações baianas tiveram recuo de 5,2% no primeiro trimestre, na comparação interanual, alcançando US$ 2,47 bilhões. O volume embarcado, por sua vez, teve crescimento de 8,8% no mesmo período (3,57 milhões de toneladas), mas foi superado pela redução nos preços, que chegou a 13%, determinando o resultado negativo no período.

No acumulado dos três primeiros meses do ano as importações também perderam força e registraram queda de 10,8%, atingindo US$ 2,53 bilhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

A desaceleração da economia mundial e a mudança em direção ao protecionismo econômico estão resultando em uma tendência de preços menos aquecidos principalmente para commodities energéticas, como petróleo e minerais. Esse quadro, porém, pode ser superado pela retomada da economia chinesa e pelos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que reúne países exportadores da commoditie, elevando as cotações do produto a médio prazo. Também com o escoamento da boa safra de grãos, a partir de abril, há possibilidade de reversão já no próximo trimestre do atual cenário desfavorável. 

Resultados mensais

Em março, as exportações baianas alcançaram US$ 944,6 milhões, com queda de 11,1%. As importações somaram US$ 823,5 milhões, com aumento de 3,4% na mesma base de comparação. No mês, o estado contribuiu com US$ 121 milhões para o superávit comercial do país, que alcançou US$ 10,9 bilhões.

 As exportações caíram, em março, puxadas pela indústria de transformação, que respondeu pela maior retração no mês (-16%), pressionadas por uma redução expressiva nos embarques (-15,6%), nos preços (-25,7%) e, por conseguinte, nas receitas dos derivados de petróleo (-37,3%), setor que, ainda assim, permanece liderando a pauta no trimestre. Apesar de o registro das exportações de petróleo ser tradicionalmente volátil, a queda nos preços vem ocorrendo nos últimos três meses do ano, resultado de bases mais altas de comparação e tendência, até então, de queda nas cotações do petróleo em razão da esperada desaceleração da economia global.  

As exportações da agropecuária vêm a seguir com uma redução de 14,4% em março. As vendas de soja e derivados, carro chefe do setor, lideraram a pauta no mês, mesmo com uma queda de 5% nas receitas e de 6% no volume embarcado.  

O único setor a ter incremento no mês foi a indústria extrativa com aumento de 41,8%, graças ao crescimento nas vendas de ouro em 145%.

Em março, as importações cresceram 3,4%, na comparação interanual, puxadas pelo aumento nas compras de bens de capital (máquinas e equipamentos), o que demonstra vigor na ampliação ou geração de novos empreendimentos industriais. Os bens intermediários (insumos e matéria prima), que representaram 71% das compras externas no mês, também acusaram incremento de 3,5%. Esses produtos devem permanecer menos pressionados, com acomodação das pressões inflacionárias globais sobre estes itens, propiciada pela redução dos custos com frete marítimo e pela queda na demanda global por bens, em favor de serviços. Os volumes, entretanto, importados pela Bahia, devem arrefecer, em consonância com o cenário de desaceleração para a economia doméstica. 

 Fonte: Ascom/SEI

Foto: Ascom/Madrepilots

Data: 12/04/2023  

 

Em janeiro de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanços em novembro e dezembro com taxas de, respectivamente, 3,4% e 2,0%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 10,3%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial acumulou taxa positiva de 1,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas mensalmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). 

A partir desta edição, o IBGE passa a divulgar a PIM com novas séries históricas. A pesquisa passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade. São atualizações já previstas e realizadas periodicamente pelo IBGE. 

A atualização foi feita a partir do cadastro de empresas e produtos produzidos pela Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa e Produto de 2019, também realizada pelo IBGE e que permite a identificação das características estruturais da atividade industrial brasileira e baiana. 

No âmbito regional foram colocados três novos locais: Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso do Sul, estados que estão acima do corte estabelecido de valor de transformação industrial. 

Análise dos setores de atividade 


Na comparação de janeiro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 10,3%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O setor de Derivados de petróleo (-16,5%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleo diesel e gasolina. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-41,6%), Produtos químicos (-15,2%), Metalurgia (-12,1%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,1%), Minerais não metálicos (-8,4%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (10,3%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de manteiga de cacau, resíduos da extração de soja e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Bebidas (14,6%), Borracha e de material plástico (4,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (4,2%). 

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 1,7%. Quatro dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento de Derivados de petróleo (18,3%) que exerceu a principal influência positiva no período. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (3,2%), Minerais não metálicos (5,2%) e Couro, artigos para viagem e calçados (0,1%). Por outro lado, Metalurgia (-12,1%) registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-16,0%), Produtos alimentícios (-5,7%), Produtos químicos (-3,5%), Borracha e material plástico (-5,4%) e Bebidas (-0,4%). 

Comparativo regional 

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 0,3%, na comparação entre janeiro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por sete dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Amazonas (13,0%), Maranhão (11,5%) e Minas Gerais (9,8%). Por outro lado, Mato Grosso (-14,0%), Rio Grande do Norte (-10,5%) e Bahia (-10,3%) registraram as maiores variações negativas nesse mês. 

Leia o boletim completo.

Foto: Ascom/Acelen

Fonte: ASCOM/SEI
06/04/2023  

Na noite de ontem (3), durante cerimônia de inauguração da Associação de Estudantes de Seminários da China (AESC), realizada pelo Consulado-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro (RJ), o diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), José Acácio Ferreira, anunciou a realização do Fórum China-Bahia de Estudos e Projetos em Cooperação. A abertura da AESC contou com a presença de autoridades dos estados do RJ, Bahia e da Fundação Getulio Vargas (FGV) e integrou as atividades de articulação da SEI com as instituições do governo da China. 

O diretor da SEI foi uma das autoridades convidadas a discursar na cerimônia, quando noticiou a realização de um fórum que acontecerá em maio, em Salvador. “Uma honra poder falar pelo Brasil neste importante evento de lançamento da Associação de Estudantes de Seminários da China. Esta é apenas uma das etapas das atividades conjuntas da SEI com o consulado. Em abril, faremos uma importante viagem da equipe da SEI e do Governo da Bahia à Pequim, a convite do governo chinês. E estamos nos últimos ajustes para um grande Fórum China-Bahia, que vai tratar de estudos e projetos de interesse comum para ampliar a inteligência e a inovação de forma recíproca”, anunciou José Acácio Ferreira.

O Fórum China-Bahia de Estudos e Projetos em Cooperação é articulado pela SEI e a Vice-governadoria do Estado da Bahia com o Consulado-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro e a Academia de Pesquisas Macroeconômicas de Shandong (China). “Nosso objetivo comum é fomentar trocas de conhecimento e a realização de estudos e projetos em parceria entre instituições chinesas e baianas”, disse o diretor-geral da SEI . 

O evento contará com a presença do cônsul Comercial do Consulado Geral da China no Rio de Janeiro, Sr. Xu Yuansheng, e será voltado a empresários, autoridades, gestores públicos, especialistas e demais interessados nas temáticas e articulação institucional internacional. 
Segundo o diretor de Estudos da SEI, Edgard Porto, o evento irá abordar temas de interesse comum entre a SEI/Governo da Bahia e a Academia de Pesquisas Macroeconômicas de Shandong/Governo da China. “O fórum vai incluir conferências e painéis com especialistas e autoridades dos dois países sobre os temas Cidades Inteligentes, Economia de Baixo Carbono e Logística de Transportes”, explicou. 

Na oportunidade, a SEI e a Academia de Shandong assinam o primeiro compromisso internacional entre as regiões dos dois países para a realização de estudos e projetos de interesse mútuo. O compromisso será formalizado com a assinatura de um memorando de intenções.

Fonte: ASCOM/SEI
04/04/2023

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