• SEIColab
  • SEIGEO
  • Infovis

“O Censo 2022 pode não ter sido perfeito, mas foi o melhor de todos os tempos”. A fala de Cimar Azeredo, presidente interino e diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na abertura do seminário sobre o Censo, em Salvador (BA), resumiu o tom das apresentações e discussões do evento, realizado no dia 15/06, em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão estadual de estatística. 

O objetivo do seminário, realizado no auditório do Ministério Público, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), foi apresentar a situação atual do 13º Recenseamento Geral do Brasil, discorrendo sobre os indicadores da etapa da coleta das informações, as barreiras e desafios encontrados, os avanços e as inovações implementadas numa das maiores operações censitárias do mundo, com o intuito de preparar os potenciais usuários do Censo Demográfico, além de sinalizar os próximos passos.

Na mesa de abertura, o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, destacou a magnitude dos dados que o Censo 2022 vai trazer e como eles irão facilitar o trabalho da SEI na produção de informações locais.

O superintendente estadual do IBGE na Bahia, André Urpia, agradeceu às equipes censitárias estaduais pelo trabalho incansável realizado durante a coleta do Censo. Também participaram do evento o coordenador Técnico do Censo 2022, Luciano Duarte, e o diretor de Geociências, Claudio Stenner. 

Dimensão do trabalho

Em sua apresentação, o presidente interino do IBGE abordou os principais tópicos que marcaram a operação censitária: dos desafios para contratar recenseadores à importância da presença de observadores internacionais, que vieram orientar e aprender com o Censo no país, passando pelas ações de divulgações realizadas de forma coordenada em todos os estados, como o “Favela no Mapa”. Cimar também enalteceu a qualidade da cobertura do Censo 2022, expondo os diversos métodos que foram implementados para supervisionar o trabalho de coleta em todo o país.

Ao fim da sua apresentação, o presidente respondeu a perguntas do público, formado por pesquisadores universitários, técnicos da SEI e representantes de instituições como Projeto Axé, Central Única das Favelas (CUFA), a União de Municípios da Bahia (UPB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), entre outras.

 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/06/2023

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai realizar a divulgação dos dados de Raça/Cor do Censo Demográfico 2022 em Salvador, com a presença de autoridades nacionais e locais. O evento será uma realização conjunta com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e acontecerá no segundo semestre em data a ser divulgada. A notícia foi anunciada durante visita do IBGE à SEI, ontem a noite (16).

Na oportunidade, o presidente do IBGE, Cimar Pereira, reforçou a qualidade das informações do Censo Demográfico 2022. “Foi realizado com recursos tecnológicos que permitiram uma coleta de dados eficiente, com processamento e análises críticas realizadas em tempo real, permitindo segurança e alto controle do processo de coleta de dados. Os resultados são dados de altíssima qualidade e precisão”.

No encontro, foi reforçada a importância da cooperação entre a SEI e o IBGE nas formulações das  Contas Regionais, limites municipais e estaduais, cartografia e projeções de populações para o estado da Bahia.

"O IBGE é o nosso maior parceiro, órgão que oferece as bases para grande parte do nosso trabalho. Atuamos em alinhamento e sempre buscando ampliar o escopo de atividades conjuntas", disse o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira.

Novas parcerias - Em conjunto com o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, e as equipes de ambos os órgãos, foi definida ampliação de parcerias entre as instituições, com a participação da SEI em etapas técnicas de pesquisas do IBGE, de modo a colaborar e garantir mais aproveitamento de informações para a Bahia: no ajustes das amostras mestras das pesquisas do IBGE, redefinição de domínios regionais e possibilidades de adição de temas de interesse da Bahia de forma modular. 

Além disso, o IBGE irá cooperar com a formulação da nova Pesquisa Domiciliar da SEI: a Pesquisa Baiana por Amostra de Domicílios, em fase de desenvolvimento.

 

     

Fonte: Ascom/SEI

Data: 17/06/23

De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o volume de serviços na Bahia em abril de 2023 decresceu 2,0%, na comparação com março de 2023. O indicador acumulado dos últimos 12 meses aumentou 5,1%.

Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços na Bahia, em abril de 2023, cresceu 5% e expandiu 9,9% em comparação a abril de 2022. O indicador acumulado do ano ampliou 12,0%.

A Bahia acompanhou o mesmo comportamento na média nacional e caiu 2,0%, perdendo parte do ganho acumulado 8,4% nos últimos quatro meses. Esse resultado é confirmado pela queda da confiança do consumidor e pela redução da movimentação de pessoas em relação ao consumo dos serviços que compõe o setor.

                                                      Análise das atividades turísticas

Em abril de 2023, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou variação negativa de 0,1% frente ao mês anterior, terceiro resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 1,6%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 0,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 6,7% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Regionalmente, apenas cinco dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de retração. A influência negativa mais relevante ficou com Distrito Federal (-6,2%), seguido por Paraná (-2,8%), Pernambuco (-1,7%) e Bahia (-1,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (3,8%), São Paulo (1,0%) e Rio de Janeiro (2,6%) assinalaram os principais avanços em termos regionais.

Em relação à receita nominal, oito das 12 unidades acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (0,5%). Com destaque, em termos de variações mais expressivas, para Rio Grande do Sul (5,2%), Bahia (4,3%), Espírito Santo (4,3%), Ceará (4,0%), e Goiás (3,3%). Em sentido oposto, Paraná (-2,5%) e Pernambuco (-2,2%) assinalaram os resultados negativos mais significativos do mês.

Acesse boletim completo no site

Fonte: Ascom/SEI
Data: 15/06/2023

 

 

 

 

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 21,4 bilhões no primeiro trimestre de 2023, representando 19,6% do PIB estadual para o período. Essa participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 24,7% do PIB total baiano, sendo que a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários.

Quando comparamos os valores correntes do 1º trimestre de 2023 com o 1º trimestre de 2022, observa-se que houve retração de 12,7% o que equivale a R$ 3,1 bilhões a menos entre os trimestres.  Neste período, o Agregado IV foi o que mais contribuiu para a definição da taxa final (47,2%); na sequência vem o Agregado II (27,9%), Agregado III (17,3%) e agregado I (7,62%).

Ao se comparar o 1º trimestre de 2023 com o 1º trimestre de 2022, percebe-se que somente o agregado III não reduziu a sua participação na economia baiana (3,4%). Os demais agregados contribuíram menos na formação do PIB estadual, sendo que a agropecuária (Agregado II), em função da redução dos preços, sofreu a queda mais significativa, saindo de 8,14% para 5,41%. João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica porque o Agronegócio perdeu participação: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e ao mesmo tempo queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real. No primeiro trimestre de 2023 tivemos essa combinação onde, apesar de se ter crescimento real de 3,5% houve retração média de 15,7% nos preços do agronegócio, o que determinou menor participação da atividade na economia baiana”.

Cabe salientar que o primeiro trimestre, apesar da ocorrência de algumas importantes safras, não é o principal para o agronegócio baiano, haja vista que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve no segundo trimestre e isso caracteriza impactos positivos tanto no próprio segmento agropecuário (Agregado II) quanto nos demais segmentos, especialmente transporte e comercialização, que compõem o Agregado IV. Considerando essa especificidade, espera-se que no segundo trimestre se verifique um desempenho mais favorável para o segmento do agronegócio baiano com elevação da participação no PIB total da Bahia; entretanto, é possível que o aumento de participação não seja tão significativo como nos anos anteriores em função dos movimentos descendentes nos preços da maior parte dos produtos agropecuários.

Confira boletim completo no site.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 15/06/2023

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de maio de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas[1] de 11,0 milhões de toneladas (t), o que representa um recuo de 3,3% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

As áreas plantada e colhida permaneceram ambas estimadas em 3,4 milhões de hectares (ha), ficando mantidas as projeções de 2022 para 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,25 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 3,3% inferior na mesma base de comparação.

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,34 milhão de toneladas, que representa ligeira queda (1,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra ficou mantida em 290 mil hectares.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,06 milhões de toneladas, o que corresponde a uma retração de 2,4% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,8 milhão de hectares.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,7 milhões de toneladas, o que também representa retração de 5,4% na comparação anual. Com relação à área plantada, manteve-se a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 2,2 milhões de toneladas, 1,2% abaixo do que foi observado em 2022. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 20,0% em relação à colheita anterior, totalizando 520,8 mil toneladas.

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, na comparação com a safra de 2022, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143,5 mil toneladas) seja 1,4% inferior à de 2022, e que a segunda safra (95,3 mil toneladas) tenha uma variação negativa de 3,1%, na mesma base de comparação.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, revelando queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas este ano, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,2 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%, em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca, 9,6% superior à de 2022. A produção de batata-inglesa, estimada em 331,8 mil toneladas, apresenta recuo de 6,3%; e a do tomate, estimada em 179,6 mil toneladas, aponta alta de 0,9% na comparação com a do ano anterior.

Acesse boletim completo no site

Fonte: Ascom/SEI
Data: 15/06/2023

Subcategorias

Destaque menor

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Av. Luiz Viana Filho, 4ª Av., nº 435, 2ª andar, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-002
Telefone: (71) 3115-4733

Localização

OGE - Ouvidoria Geral do Estado
3ª Avenida, nº 390, Plataforma IV, 2º andar, Sala 208, CAB, Salvador, Bahia
CEP 41.745-005
Telefone: (71) 3115-6454
Horário de funcionamento: 8h às 18h

Localização

Exerça sua cidadania. Fale com a Ouvidoria.

Free Joomla! templates by Engine Templates