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O Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia. De acordo com o último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que, até agosto de 2023, o Brasil já havia produzido 7,1 milhões de toneladas desta fruta no ano, sendo São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina os maiores produtores nacionais. A Bahia responde por mais de 913.790 toneladas dessa produção.  

Essas e outras informações sobre a fruta estão no boletim especial elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para marcar o dia 22 de setembro, quando se comemora o Dia Mundial da Banana. Esta é uma das frutas mais consumidas no mundo devido tanto a sua praticidade quanto a sua disponibilidade. Além do mais, a banana possui uma alta capacidade nutricional pelo fato de ser rica em potássio, fósforo, cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, vitaminas B1 e B2, antioxidantes, fibras e carboidratos. 

O boletim da SEI destaca que, embora a banana seja um produto com grande volume de exportação, boa parte do consumo ocorre no mercado interno dos próprios países produtores, devido ao fato desta fruta ter características de um produto altamente perecível.  

No acumulado do ano (janeiro a agosto), na pesquisa da Cesta Básica de Salvador, realizada mensalmente pela SEI, a banana prata apresenta redução de 7,78% no preço. Esta cesta é constituída de forma balanceada em termos de proteínas, calorias, ferro, cálcio e fósforo com a finalidade de prover o sustento e o bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Encontra-se regulamentada pela Lei nº 399 de 30 de abril de 1938 e estruturada pela SEI, sendo composta por 25 produtos, dentre os quais a banana prata, fruta cujos preços são coletados mensalmente em 62 estabelecimentos (supermercados e feiras livres) localizados em Salvador.  

 Para os analistas do mercado, a estimativa é que o ritmo de colheita em setembro será fraco no Norte de Minas Gerais, no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco), em Bom Jesus da Lapa (BA), em Linhares, no Norte do Espírito Santo e no Norte de Santa Catarina. Já na região do Vale do Ribeira em São Paulo, estima-se que o ritmo de colheita será mais moderado, ao passo que em Divinópolis, município localizado no Oeste de Minas Gerais, o ritmo de colheita tende a ser intenso.   

Ainda de acordo com estes analistas, a expectativa é que haja um aumento da oferta da banana prata a partir do mês de setembro por causa da elevação da temperatura, o que fará com que o ambiente se torne mais propício para o desenvolvimento da fruta, ajudando a reduzir os preços. 

O boletim completo, contendo informações e constatações adicionais, inclusive análises mais qualitativas, pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui

Fonte: Ascom/SEI

Data: 22/09/2023

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lança edital de chamada de artigos para a revista Bahia Análise & Dados (BA&D) sobre o tema Educação: direito fundamental. O edital pode ser consultado no site da SEI (www.sei.ba.gov.br), onde é possível conferir os eixos temáticos e as regras de submissão e seleção de artigos.

O edital é aberto para inscrição de artigos científicos, tecnológicos e resenhas críticas, com data-limite para submissão até o dia 18 de dezembro de 2023 e previsão de lançamento em junho de 2024. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelos telefones (71) 3115-4707/4800/4705.        

A edição se inspira na Educação enquanto requisito essencial para o desenvolvimento econômico e social das nações. A meta de “assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” caracteriza o quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e evidencia o esforço da organização em sensibilizar os governos em prol de iniciativas voltadas para o tema e que gerem melhorias nos indicadores socioeconômicos e na vida das pessoas.

O edital justifica a relevância do tema, tendo em vista que, embora o Brasil tenha apresentado melhorias no nível educacional da população nas últimas décadas (aumento nas taxas de matrícula na educação básica, redução do analfabetismo entre os jovens e aumento no número de indivíduos com nível superior, por exemplo), diversos problemas ainda precisam ser enfrentados, como o abandono escolar, a defasagem de aprendizado e as desigualdades no acesso à educação, relacionadas à raça/cor, ao gênero/sexualidade, às pessoas com deficiência e às questões geográficas.

A revista Bahia Análise & Dados (BA&D) é um periódico publicado semestralmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento estadual. Editada e registrada no International Standard Serial Number (ISSN) desde 1991, essa publicação está indexada na Library of Congress, no Ulrich’s Periodicals Directory, no Diadorim/IBICT, no Latindex-Diretório e no sistema Qualis/Capes. Conta com o padrão de identificação de documentos digitais na internet Digital Object Identifier (DOI), o que aumenta sua visibilidade e a valoriza, ao tempo que facilita a busca do usuário pelo texto, além de garantir a autenticidade dos artigos. Os seus números mais recentes estão disponíveis para consulta no site da instituição (www.sei.ba.gov.br), na seção Publicações SEI.

 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 22/09/2023

Ontem e hoje (20 e 21 de setembro), o Geopublica 2023 está reunindo em Salvador nomes do cenário nacional no campo da geoinformação, consolidando o papel pioneiro da Bahia na área. A abertura do encontro de produtores e usuários de geoinformação do estado, na manhã de ontem, reuniu quase 300 pessoas, entre gestores e pesquisadores da Bahia e visitantes de outros estados, que trocaram experiências e soluções em geotecnologia e discutiram as transformações ocorridas na área nos anos recentes. Hoje (21), o evento, que é promovido pela Comissão Estadual de Cartografia e Geoinformação (Cecar), sob coordenação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), teve sequência com o minicurso “Geodésia básica e aplicações”. 

Durante a abertura do Geopublica, no auditório da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, afirmou que “o Geopublica se consolida como um evento nacional de grande interesse técnico e científico, além da importância para a gestão pública. Este ambiente reforça as recentes evoluções da SEI, passando a ser o primeiro instituto de ciência, tecnologia e inovação do Estado da Bahia. Isso significa um passo para a inovação no Estado, viabiliza a prospecção de recursos e permite a criação de novos projetos”.   

O diretor aproveitou para anunciar a etapa vencida pelo órgão junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação, em que a SEI foi habilitada para um edital em torno de R$ 25 milhões para aprimoramento do seu laboratório CIGData - Centro de Inteligência Geográfica e Ciência de Dados da SEI, que tem a missão de impulsionar a inovação nas esferas geoespacial e de dados complexos, desenvolvendo pesquisas e novos produtos e serviços para a tomada de decisão.   

O pioneirismo da Bahia na geoinformação ficou marcado nas falas dos palestrantes de excelência reunidos no evento. “Há vários anos, este é um evento fixo na agenda nacional da geoinformação, e a Bahia é um estado que se mostra sempre à frente, desde a criação da IDE Bahia (Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado da Bahia)”, comentou o geógrafo Abimael Cereda (SP), professor e doutor em Engenharia Urbana, Especialista em Geoprocessamento, que ministrou a palestra “Cidades resilientes, cidades com infraestrutura – de dados!”. 

Cidades resilientes está sendo o mote do evento. Entre os palestrantes do primeiro dia, Rodrigo Corradi (SP), secretário do ICLEI América do Sul, entidade internacional de subgovernos para a sustentabilidade, situou os impactos positivos da tecnologia nas cidades para enfrentar as mudanças do clima. “Não podemos nos dar ao luxo de não implantar soluções nesse sentido. Sem investimentos, perderemos a capacidade de viver em ambientes coletivos”, disse. 

Luciana Londe (SP), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), além de apresentar o trabalho do Cemaden na prevenção a desastres, pontuou a questão social. “Se a gente diminui a pobreza, reduzimos o número de pessoas afetadas pelas catástrofes. E não basta toda a tecnologia que apresentamos aqui. Há soluções simples e de grandes efeitos. É preciso reconhecer o papel e o espaço da natureza, respeitar esses movimentos e atuar a favor. Não basta também ter estudos científicos se não houver investimento para implementar as soluções que já existem”. 

Durante o evento, dois pioneiros da geoinformação no estado, Fernando Cabussu e Cristina Xavier (representada por Angela Acioli), da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), foram homenageados pelas contribuições prestadas ao desenvolvimento da rede de geoinformação no estado.  

Fotos: Valdízio Santos/ Prodeb 

Fonte: Ascom/SEI

 

Nesta quarta e quinta-feira, dias 20 e 21 de setembro, acontece o Geopublica 2023. O evento, promovido pela Comissão Estadual de Cartografia e Geoinformação (Cecar), sob coordenação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vai reunir especialistas renomados para tratar sobre o tema A geoinformação na (re)construção de cidades resilientes. O encontro acontece no auditório da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), 4ª Avenida, 440, Centro Administrativo da Bahia (CAB). A programação completa pode ser conferida no site do evento: geopublica.ide.ba.gov.br.

O primeiro palestrante desta quarta-feira, dia 20, é Rodrigo Corradi, secretário Executivo Adjunto do ICLEI América do Sul, associação internacional de subgovernos para o desenvolvimento sustentável. Jurista, com vasta experiência em cooperação internacional de governos locais e resiliência, ele vai falar sobre Risco e desastre como nova realidade climática e instrumentos de planejamento territorial. Na sequência, vamos conferir a palestra de Luciana Londe, bióloga e socióloga, doutora em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mestra em Engenharia Agrícola pela Unicamp e pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Ainda na manhã desta quarta-feira, Alexandre Vieira de Mello vai falar sobre a experiência do Centro de Operações do Recife com as ações de prevenção aos desastres naturais. Ele é gerente de Georreferenciamento da Secretaria do Planejamento, Gestão e Transformação Digital da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR).

No turno da tarde, o Geopublica conta ainda com mais quatro palestras. O geógrafo, mestre e doutor em Engenharia Urbana e Especialista em Geoprocessamento Abimael Cereda Junior vai falar sobre Cidades resilientes, cidades com infraestrutura de dados; a arquiteta de negócios Bruna Candeia vai falar sobre Cidades responsivas; o gerente de Serviços e Consultoria da FF Solutions vai tratar de GeoBIM: a união de GIS e BIM para o planejamento e a construção e a vida na cidade; e fechando a tarde, Juliana França Paes fala sobre Planejamento urbano e inteligente para cidades resilientes. 

No segundo dia do evento, dia 21, também no auditório da Seinfra, acontece, no turno da tarde, o minicurso Geodésia básica e aplicações, ministrado por Nilton de Souza Ribas Junior, gerente de Geodésia e Cartografia da Superintendência do IBGE na Bahia, Dionísio Costa Cruz Júnior, supervisor de Geodésia da Superintendência IBGE na Bahia, e Marcelo Maschieto e Almeida, diretor da Geotec Tecnologias.

A organização do evento informa que o minicurso on-line previsto para o turno da manhã do dia 21 sobre Qualidade de dados geoespaciais foi adiado, por motivo de saúde do palestrante, e será reagendado em data oportuna. Todos os inscritos receberão aviso via e-mail para se programarem para a nova data.

O Geopublica é uma iniciativa da Comissão Estadual de Cartografia e Geoinformação (Cecar), sob coordenação da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em parceria com o Grupo Temático de Informações Geoespaciais (GTIGeo), vinculado ao Comitê de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado da Bahia (Fortic). Participam diretamente dessa construção a Secretaria de Infraestrutura Hídrica (SIHS), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) através do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), todas instituições que integram a Cecar e ainda o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA). 

 

   

Fonte: Ascom/SEI

Data: 19/09/2023

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 32,7 bilhões no segundo trimestre de 2023, representando 28,8% do PIB estadual para o período. Essa participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 32% do PIB total baiano, sendo que a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários. 

Quando comparamos os valores correntes do 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, observa-se que houve retração nominal de 6,1%, o que equivale a R$ 2,1 bilhões a menos entre os trimestres.  Neste período, o Agregado II (agropecuária) foi o que mais contribuiu para a definição da taxa final (51,5%) – mesmo sendo o mais importante neste trimestre, este agregado registrou a maior queda de participação no PIB total ao recuar de 18,1% para 14,8%; na sequência vem o Agregado IV (distribuição e comercialização), com 31,0%, Agregado III (indústria de processamento), com 11,3%, e o Agregado I (insumos), com 6,2%. Ao se comparar o 2º trimestre de 2023 com o 2º trimestre de 2022, percebe-se que somente o Agregado IV ampliou a sua participação na economia baiana saindo de 8,6% para 8,9% do PIB total.  

Mais uma vez, a perda de participação do agronegócio está associada ao fator preço: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e ao mesmo tempo queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real. No segundo trimestre de 2023 tivemos essa combinação onde, apesar de se ter crescimento real de 4,6%, houve retração média de 10,3% nos preços do agronegócio, o que determinou menor participação da atividade na economia baiana”, explica o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.  

Cabe salientar que o segundo trimestre é o mais importante para o agronegócio baiano, haja vista que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve nesse período, gerando impactos não apenas no Agregado II (agropecuária), mas em toda a cadeia de produção e distribuição. Todavia, devido a uma queda de 17% nos preços dos produtos agropecuários da Bahia no semestre, o impacto desse agregado na economia (14,8%) foi menor que nos anos anteriores.  

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