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Em fevereiro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento de 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em janeiro com taxa de 1,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 6,1%. No primeiro bimestre de 2024, o setor cresceu 7,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve acréscimo de 0,6%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de fevereiro de 2024 com igual mês do ano anterior, o crescimento de 6,1% teve contribuição de nove das 11 atividades pesquisadas. O setor de Derivados de petróleo (7,9%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, querosene de aviação e parafina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (54,6%), Produtos alimentícios (8,2%), Borracha e material plástico (14,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (13,7%), Produtos químicos (2,4%), Bebidas (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-25,8%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre; ouro; e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-10,5%).    

No primeiro bimestre do ano de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 7,1%, com nove das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (14,7%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (41,0%), Borracha e material plástico (9,1%), Produtos alimentícios (2,4%), Bebidas (7,5%), Produtos químicos (1,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (8,1%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,0%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,4%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-18,3%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-8,3%).    .

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou acréscimo de 0,6%. Quatro segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (6,7%), que registrou a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,8%) e Bebidas (1,0%) Por outro lado, os resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-8,9%), Extrativa (-11,6%), Metalurgia (-6,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,7%), Minerais não metálicos (-6,7%) e Borracha e material plástico (-0,2%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 5,0%, na comparação entre fevereiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (67,3%), Rio Grande do Sul (18,3%), Amazonas (17,2%) e Ceará (14,3%). Por outro lado, apenas Maranhão (-0,5%) e Pará (-0,1%) registraram variações negativas nesse mês.

No primeiro bimestre de 2024, todos os locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (71,5%), Amazonas (14,0%) e Goiás (10,4%).

 Data: 09/04/24

Fonte: Ascom/SEI

A queda no volume exportado em 27,2%, principalmente de derivados de petróleo, petroquímicos e minerais, além do número de dias menores devido ao feriado de semana santa, fizeram as exportações recuarem 22% em março no comparativo interanual, alcançando US$ 801,1 milhões. Os preços médios acusaram elevação de 6,9% no mês, puxados por metais preciosos, derivados de cacau e frutas. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os valores menores em março tiveram base alta de comparação (março de 2023 foi o melhor mês em exportações até agosto do ano passado) e podem ter sido influenciados pelo número de dias úteis de março: 23 dias em 2023 contra 20 em 2024. Os melhores preços obtidos em março não compensaram a queda do quantum quando comparados ao mesmo mês de 2023.

No setor agropecuário, mesmo com a queda de preços em 1%, o volume embarcado cresceu 6%, fazendo com que as receitas do setor crescessem 5%. Destaque para os aumentos nas vendas de algodão (397,1%) e frutas (63,1%). Na indústria de transformação, a queda do quantum pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas recuou 42,4%, embora os preços, ao contrário do agro, registrassem aumento de 13%, o que não evitou a queda nas receitas em 35%.

Na indústria extrativa, os preços médios foram 17,8% maiores, enquanto nos embarques a redução chegou a 37,2%. Com isso, as receitas do setor caíram 26%, comparadas ao mesmo mês de 2023.

No primeiro trimestre, as exportações baianas permanecem estáveis, com US$ 2,55 bilhões contra US$ 2,56 bilhões em igual período do ano anterior (queda de 0,3%).

“Para os próximos meses, a expectativa é de um período sazonal mais positivo da agricultura, que ainda será alcançado nos meses do meio do ano, assim como tende a melhorar a rentabilidade das exportações, com a desvalorização recente do real frente ao dólar. Por outro lado, é importante também acompanhar o movimento de preço das commodities. De um lado temos soja, milho e café com preços declinantes. Do outro, petróleo subindo acima dos US$ 90 o barril, mas com queda nos embarques de derivados. A dúvida é qual vetor de forças irá prevalecer”, analisa o coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Arthur Souza Cruz.

IMPORTAÇÔES

A importação, que já havia registrado recuperação no mês de fevereiro, quando registrou aumento de 5,7% nos desembarques físicos, voltou a ter desempenho positivo em março (+24%), o que refletiu nos desembolsos, que cresceram 0,9% - US$ 826,5 milhões, a despeito da redução dos preços médios em 18,5%.

Petróleo cru, gás (GNL), trigo e termoplásticos foram os principais responsáveis pelo aumento das compras externas no mês, enquanto o recuo foi registrado na aquisição de fertilizantes, compostos químicos, nafta e cacau.

Os combustíveis se destacaram, com alta de 75,6% no valor das importações em março. Bens intermediários foram em sentido contrário, com queda de 21,3% no valor desembarcado. As duas categorias responderam juntas por 92,6% do total das compras externas do estado no mês.

No trimestre, as exportações baianas atingiram US$ 2,55 bilhões, com queda de 0,3% no comparativo interanual. As importações acumularam despesas de US$ 2,16 bilhões, com queda de 14,4%. Com isso, o saldo da balança comercial do estado atingiu US$ 393,3 milhões, alta de 936,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a corrente de comércio (soma de exportações e importações) teve redução de 7,3%, alcançando US$ 4,71 bilhões.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 09/04/2024

Estratégias de inovação na gestão de dados foram apresentadas pelo diretor-geral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), José Acácio Ferreira, em palestra apresentada nesta quinta-feira (04/04), na 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). O evento, coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), acontece hoje e amanhã (4 e 5 de abril), no Fiesta Bahia Hotel. 
O diretor apresentou o CIGData - Centro de Inteligência Geográfica e Ciência de Dados da SEI, que tem como proposta estabelecer um centro de pesquisa e inovação multidisciplinar e multiusuário no órgão oficial de pesquisa e estatística do Estado da Bahia. 
O CIGData teve sua implantação iniciada em 2023, após o enquadramento da SEI como Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICT). Sua proposta é reunir tecnologias que permitam análises e processamentos socioeconômicos, geoespaciais e ciências de dados de alta complexidade, por meio da integração de supercomputação, tecnologias de inteligência artificial e processamento de imagens.
"Nossa finalidade é ampliar a capacidade técnica na realização dos estudos econômicos e sociais e fortalecer a prestação de serviços para o atendimento das demandas governamentais, empresariais, educacionais e de grupos de pesquisa de diferentes ICTs, nacionais ou internacionais, nas áreas de inteligência geográfica e ciência de dados", explicou o diretor.
Segundo ele, "o ambiente promovido pela SECTI nesta 5ª Conferência Estadual de CT&I é fundamental para que possamos criar sinergias junto a outras instituições, ampliando as parcerias e fortalecendo uma rede de inovação no âmbito do Governo do Estado".


Fotos: Divulgação/SEI
Fonte: Ascom/SEI
Data: 04/04/2024

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -36 pontos em março, numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos. O resultado indica um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto). Trata-se da segunda pontuação abaixo de zero em sequência.

No mês, a confiança progrediu tanto em relação a fevereiro (registro de -62 pontos) quanto em comparação a março de 2023 (pontuação de -114 pontos). Em comparação ao mês imediatamente antecedente, o avanço de 26 pontos foi insuficiente para suplantar a queda constatada em fevereiro (redução de 72 pontos). Quanto ao registrado um ano antes, o indicador aumentou 78 pontos, a quinta subida consecutiva nessa base comparativa.

Dessa forma, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “a confiança empresarial em 2024 ainda não estabeleceu qualquer trajetória, ascendente ou descendente”. Segundo Lobo, vale salientar também que “ao atenuar apenas parte do recuo ocorrido em fevereiro, o aumento observado em março indicou mais uma acomodação do que uma tendência de recuperação das expectativas”.

Quanto aos setores, em fevereiro, Serviços foi o único dos quatro analisados que não apresentou melhora. Já em relação a março de 2023, a alta repercutiu em todas as quatro atividades.

Apenas um dos quatro setores assinalou pontuação superior a zero em março: o segmento de Agropecuária (70 pontos). Os demais resultados foram: Indústria, -51 pontos; Serviços, -52 pontos; e Comércio, -26 pontos.

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, PIB nacional e inflação apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

O boletim completo com as análises referentes ao mês de março de 2024 pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.

Data: 04/04/24

Fonte: Ascom/SEI

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.996 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 585,59 no mês de março de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 1,72% – aumento de R$ 9,93 em relação a fevereiro, em termos nominais. 

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 13 registraram alta nos preços: tomate (16,88%), cebola (13,22%), banana-prata (12,09%), queijo prato (9,36%), ovos de galinha (7,90%), frango (4,54%), flocão de milho (3,57%), feijão (2,64%), café moído (2,15%), arroz (1,57%), queijo muçarela (1,55%), carne de segunda (1,26%) e leite (0,34%). Outros 12 produtos apresentaram redução: batata inglesa (-17,70%), cenoura (-10,52%), linguiça calabresa (-6,02%), óleo de soja (-4,85%), carne de primeira (-3,50%), farinha de mandioca (-2,96%), manteiga (-2,27%), açúcar cristal (-1,15%), maçã (-0,97%), pão francês (-0,53%), carne de sertão (-0,37%) e macarrão (-0,22%).

Entre os 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 3,57% e foi responsável por 36,82% do valor da cesta em março. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 0,53% e foi responsável por 32,22% do valor da cesta no mês de março de 2024.

O tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma cesta básica foi de 98 horas e 38 minutos, o que equivale ao comprometimento de 44,84% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10 – depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.

Estes e outros dados serão incorporados ao painel da Cesta Básica no InfoVis Bahia: https://infovis.sei.ba.gov.br/

Fonte: Ascom/SEI

Data: 03/04/2024 

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