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Confira os destaques dos impactos da Covid-19 na Conjuntura Econômica da Bahia

A Bahia subiu para o 18º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados 2020, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). No ano passado, a Bahia estava 20º posição. O Ranking de Competitividade dos Estados foi concebido pelo CLP em 2011, com o desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit, com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais. Em 2015, em sua quarta edição, o trabalho passou a contar também com a contribuição técnica da Tendências Consultoria Integrada. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Com 73 indicadores separados em 10 pilares, o objetivo do levantamento é gerar diagnósticos para ajudar na tomada de decisões de políticas públicas. “O material serve para dar suporte, para ver o que precisa ser destravado e para criar políticas baseadas em evidências”, explica Tadeu Barros, diretor de operações do CLP.

Dentre os pilares estão: Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Infraestrutura, Educação, Capital Humano, Inovação, Potencial de Mercado e Sustentabilidade. Segundo o levantamento, na Bahia os destaques foram em dois pilares analisados: Eficiência da Máquina Pública (7º) que subiu 7 posições e Inovação (7º) 10 posições.

O vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE) apresentou durante encontro virtual do Fórum Empresarial da Bahia, que reúne 28 federações, associações e sindicatos do Estado, balanço de ações da pasta. Para o secretário, “Precisamos dobrar a receita, a arrecadação do Estado e, para isto acontecer, precisamos fazer obras e prospectar projetos que potencializem economicamente o Estado”. Isto implica no trabalho de atração de investimentos do governo, mas também na união com os diversos setores produtivos.

O balanço de ações da SDE, em 2020, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, é positivo. O vice-governador falou da Ponte Salvador-Itaparica, do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco, do setor de Energias Renováveis e dos 43 protocolos de intenções que foram assinados este ano e vão gerar 3,4 mil novos empregos no estado, com um aporte previsto de R$ 3,6 bilhões em investimentos.

A Bahia tem atualmente 359 empreendimentos em processo de implantação, com aporte de R$ 33,5 bilhões e oferta potencial de 47,9 mil postos de trabalho. Cerca de 60% desses investimentos estão previstos para entrarem em operação até 2022. Em 2020, já foram implantados nove novos empreendimentos, que investiram R$ 1,8 bilhão no estado e geraram 113 postos de trabalho diretos.

A Atlantic Nickel anunciou o interesse em investir R$ 1,8 bilhão na expansão de vida útil da mina de níquel em Itagibá, no sul da Bahia. A empresa opera na região desde outubro do ano passado, após firmar contrato de arrendamento com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). “Temos estudos indicando que em 2030 mais de 30% dos veículos vendidos serão elétricos. O nosso níquel vai fazer parte desta revolução, trazendo emprego e renda para a Bahia e menos poluição para o planeta”, celebra o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm.

A operação seria dividida em duas fases. Inicialmente, a empresa explora a mina exclusivamente a céu aberto até 2028. Nesse período, a Atlantic Nickel pode avançar na capacidade de produção, estimada entre 20 e 25 mil toneladas anuais de níquel contido no concentrado. A partir daquele ano, começaria a segunda fase, com implantação de mina subterrânea com capacidade de exploração por mais 26 anos.

A Ponte do Feijão, novo equipamento que fará a ligação entre as cidades de Xique-Xique e Barra, terá um investimento de R$ 133 milhões do Governo do Estado. O secretário da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, afirmou que contará com um pedágio inicial de R$ 15. O secretário afirmou que a ponte vai diminuir o tempo da travessia, que atualmente é feita por balsa, de 40 minutos por via fluvial para 3 minutos de carro pela ponte. Ainda segundo o secretário, está garantida a manutenção da rodovia e operação pelos próximos 20 anos.

A obra é no formato de parceria público-privado (PPP), que contou com apoio do Banco Mundial, incluindo toda restauração e manutenção da Estrada do Feijão, com cerca de 500 km, que sai da BR 116 até Barra, além da construção da ponte. Como idealizado para a ponte Salvador – Itaparica, uma parte da receita advirá do pedágio e outra parte será uma contraprestação que o estado pagará mensalmente à empresa.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

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