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Produção Industrial Baiana avançou 0,6% em junho

Em junho de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após aumento de 6,4%, em maio de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (11), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).  
“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada parcial das atividades produtivas que interromperam seus processos devido à pandemia do Covid-19, e afetou várias unidades do estado”, destacou o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro. 
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 14,4%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de junho de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou redução de 14,4%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. A principal contribuição negativa foi em Veículos (-87,9%), influenciada, principalmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Metalurgia (-36,1%), Produtos químicos (-7,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (-31,2%) e Borracha e material plástico (-13,3%). O setor de Derivados de petróleo (13,3%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (39,5%), Celulose, papel e produtos de papel (9,2%), Extrativas (18,3%), Bebidas (12,6%), Produtos alimentícios (0,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,5%).

 No acumulado do período de janeiro a junho de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 7,3%. Nove dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos (-52,9%), impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Vale citar ainda, a queda em Metalurgia (-34,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (-35,1%), Produtos químicos (-8,1%), Borracha e material plástico (-22,8%), Extrativas (-6,7%), Minerais não metálicos (-7,8%), Bebidas (-9,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,2%). Positivamente, destacou-se Derivados de petróleo que registrou aumento de 28,3%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (10,7%) e Produtos alimentícios (3,3%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -5,6%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve queda de 27,8%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Produtos químicos (-16,3%), Metalurgia (-22,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-20,7%), Borracha e material plástico (-12,3%), Extrativas (-7,0%) e Minerais não metálicos (-1,8%). Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (18,5%), Produtos alimentícios (0,2%), Bebidas (0,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,1%).

 A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -9,0%, na comparação entre junho de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 11 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-32,4%), Ceará (-22,1%) e Bahia (-14,4%). Em sentido contrário, Goiás (5,4%), Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%) assinalaram taxas positivas nesse mês.

No acumulado do período de janeiro a junho, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Ceará (-22,0%), Espírito Santo (-20,8%), Amazonas (-19,6%) e Rio Grande do Sul (-15,8%). Por sua vez, Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) registraram taxa positiva no período. 

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

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