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Produção Industrial baiana recuou 24,7% em abril

Em abril de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 24,7% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 5,1%, em março de 2020. Esse resultado reflete, principalmente, o agravamento dos efeitos do distanciamento social no estado a partir de meados do mês de março devido a Covid-19, que afetou o processo de produção em várias unidades produtivas do estado. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 26,5%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 1,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 2,5%, frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto de abril de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou redução de 26,5%, com apenas nove das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Derivados de petróleo (4,2%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (5,6%) e Produtos alimentícios (1,8%). A principal contribuição negativa foi em Veículos (-97,2%), influenciada, principalmente, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Borracha e material plástico (-67,6%), Metalurgia (-35,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-70,1%), Produtos químicos (-12,5%), Extrativas (-24,9%), Bebidas (-56,9%), Minerais não metálicos (-27,4%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-51,2%).

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 1,8%. Positivamente, destacou-se Derivados de petróleo que registrou aumento de 31,9%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, óleo diesel e naftas para petroquímica. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (14,8%) e Produtos alimentícios (5,1%).

Nove dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos (-30,2%), impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e painéis ou quadros (incompletos) para instrumentos dos veículos automotores. Vale citar ainda, a queda em Metalurgia (-32,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-26,7%), Borracha e material plástico (-18,6%), Produtos químicos (-4,6%), Extrativas (-11,5%), Minerais não metálicos (-17,3%), Bebidas (-14,3%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,6%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -2,5%.Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (13,2%), Bebidas (4,7%), Produtos alimentícios (0,3%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,1%). Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 15,0%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Veículos (-10,2%), Metalurgia (-11,7%), Extrativas (-8,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-9,8%) e Borracha e material plástico (-5,8%).

 

Comparativo regional

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -27,2%, na comparação entre abril de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-53,9%), Ceará (-53,0%), Rio Grande do Sul (-35,8%) e São Paulo (-31,7%). Por outro lado, Pará (37,6%) e Goiás (0,4%) assinalaram taxas positivas nesse mês.

No acumulado do primeiro quadrimestre, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Espírito Santo (-15,9%), Amazonas (-14,2%), Ceará (-14,1%) e Rio Grande do Sul (-13,2%). Por sua vez, Rio de Janeiro (6,1%) e Pará (5,8%) registraram os maiores avanços no período. Confira o boletim completo, clique aqui!

 

Fonte:Ascom/SEI

 

 

 

 

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