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Economia baiana fica estável com taxa de 0,3% no 1º trimestre de 2020

Destaques para alta da agropecuária (+3,9%) e indústria de transformação (+10,6%)

 

De acordo com os dados divulgados nessa sexta-feira (5), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – se mostrou estável (+0,3%) no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de 0,04%.

Importante salientar que as medidas de isolamento social, adotadas a partir da segunda quinzena de março para conter os efeitos inicias da crise sanitária, ainda não apresentaram o real impacto na economia baiana. O agravamento dessa situação será sentido, principalmente, no segundo e terceiro trimestre de 2020.

No 1º trimestre de 2020, o PIB totalizou R$ 73,9 bilhões, sendo R$ 65,6 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 8,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 3,2 bilhões, a Indústria R$ 17,2 bilhões e os Serviços R$ 45,3 1º Trimestre

Quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou estabilidade (+0,3%) no primeiro trimestre de 2020, conforme dados divulgados pela SEI. O Valor Adicionado não apresentou variação (0,0%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 2,1%. O leve incremento verificado no primeiro trimestre do ano devem-se as taxas positivas da agropecuária (3,9%), mais especificamente da agricultura (4,3%) e do setor industrial (4,5%), puxada exclusivamente pela indústria de transformação (10,6%). Os principais destaques negativos em volume de janeiro a março foram as indústrias extrativas (-11,7%); o comércio (-3,9%) e os transportes (-5,1%). 

Agropecuária baiana no primeiro trimestre cresceu 3,9% devido ao desempenho de algumas culturas relevantes nesses três primeiros meses do ano, segundo o calendário agrícola do estado e a alta da pecuária (2,4%). Mesmo com o advento da COVID-19 e seus impactos (restrição de colheitas, redução da mão de obra) o setor não sinalizou queda em volume no VA e a elevação da taxa de câmbio, aumento de quase 6% nos primeiros meses do ano, favoreceu às exportações das principais commodities do estado. Em contrapartida, a taxa de câmbio elevada dificulta às importações de determinados produtos, como é o caso do trigo. 

O setor Industrial baiano (+4,5%) obteve taxa de crescimento positiva no primeiro trimestre do ano, sobretudo pelo excelente desempenho da indústria de transformação com crescimento de 10,6% - derivados de petróleo (+43,0%) e celulose (+18,3%) -. Entretanto, ocorreu encolhimento em três das quatros atividades que compõe o setor. A retração na construção civil (-1,9%) deve-se em parte à redução em suas carteiras de contratos e a maior dificuldade no acesso ao crédito. A atividade de eletricidade e água encolheu 2,8% devido principalmente pela redução no consumo de energia da classe industrial e comercial, e as indústrias extrativas o recuo foi de 11,7% proveniente da redução na produção de petróleo e gás. 

O comportamento do setor de Serviços baiano, retração de 1,8%, foi responsável pelo baixo desempenho do PIB baiano (+0,3%). A atividade de comércio puxou a queda do setor com variação em volume de -3,9%. Nessa mesma tendência a atividade de transportes caiu 5,1%, seguida pela queda de 0,6% da atividade imobiliária. A administração pública foi a única atividade a apresentar índice de volume positivo no setor com taxa de  0,1%. O impacto da queda do setor de serviços (que representa quase 69% do PIB do estado) foi significativo ao ponto de anular o bom desempenho de crescimento da agropecuária e da indústria baiana.  Confira o boletim completo, clique aqui!

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