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Exportações baianas recuam 13,2% em fevereiro

Ainda sem os reais efeitos do coronavírus e do acordo sinoamericano, as exportações baianas registraram, pelo segundo mês consecutivo, queda de 13,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo US$ 507,9 milhões. O volume físico embarcado (quantum) registrou queda de 4,2%, enquanto que os preços médios dos produtos exportados pelo estado se desvalorizaram 9,4% comparados ao mesmo mês de 2019. Tendo muitas vezes atuado como alavanca para as exportações, o dólar forte em relação ao real chega, num momento em que se tem pouco espaço para vender produtos ao exterior.

As importações também registraram queda de 19,3%, sem perspectivas de reversão, já que as projeções de crescimento da economia também estão sendo reduzidas em razão do coronavírus. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

O volume exportado para a China em fevereiro, por exemplo, cresceu 15,3% no mês passado, graças ao aumento dos embarques de celulose e níquel. Mas há evidencias de queda mais acentuada nos preços dos produtos que já vinham nessa trajetória dado a desaceleração do ritmo da economia global. Apesar do aumento citado dos embarques para o principal destino das exportações baianas, houve queda de 18,7% nas receitas originárias do país em função da desvalorização em média de 30% nos preços de venda. Para a UE, houve queda de 39%, para o NAFTA (-4,2%) e para o MERCOSUL (-29,3%).

Houve ainda contribuição negativa para as exportações em fevereiro dos produtos petroquímicos com queda de 38,9% e da soja com (-60,8%) devido tanto ao atraso no plantio, que reduziu o volume embarcado em 51,2%, quanto à queda de preços em 15,3%.

Os efeitos da epidemia não são imediatos além de heterogêneo entre os setores. As exportações de derivados de petróleo, por exemplo, que lideram a pauta, expandiram-se 39% no bimestre, enquanto seus preços ainda registravam valorização de 11%. O cenário em março para o setor de petróleo já mudou radicalmente, fazendo com que os resultados de outros segmentos possam ser afetados bruscamente nos próximos meses.

No bimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 1,07 bilhão com redução de 14,3% ante o mesmo período de 2019. As importações também registraram contração de 27,5%, alcançando US$ 868,5 milhões, com redução generalizada em todas as categorias de uso. Além da incerteza com relação a recuperação da atividade econômica de forma consistente, principalmente da indústria, o câmbio, que subiu de patamar, pesa contra o aumento da importações no curto prazo.

 

Fonte: Ascom/SEI

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