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Principais aspectos do câncer de próstata na Bahia e no Brasil

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretária do Planejamento (Seplan), sistematizou dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e analisou informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca) sobre os aspectos do câncer de próstata no âmbito da Bahia e do Brasil.

 

O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens no Brasil, depois do câncer de pele. No entanto, por receio ou desconhecimento, ainda é um tema tabu para muitos homens. De acordo com o Inca, o câncer de próstata, na maioria dos casos, se desenvolve de maneira lenta e não apresenta sinais durante a vida e nem grandes ameaças à saúde do homem. Contudo, em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar por outros órgãos e causar a morte.

 

Ainda de acordo com o Inca, alguns fatores podem ser associados a um maior risco de câncer de próstata, entre eles a idade. Tanto a incidência (os casos novos mais os casos antigos) quanto a mortalidade por câncer de próstata aumenta após os 50 anos. E no Brasil, a cada dez homens diagnosticados com a doença, nove tem mais de 55 anos. Outros fatores que podem ser associados a um risco maior são histórico na família, sobrepeso, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e determinados padrões dietéticos.

 

O Inca estima que no biênio 2018-2019 surgirão 68.220 novos casos de câncer de próstata a cada ano, o que representa um risco de 66,12 novos casos a cada 100 mil homens. Esses casos representam 31,2% do total de casos de câncer entre os homens brasileiros, ou seja, de cada três homens que sofrem de algum tipo de neoplasia maligna, o câncer de próstata está presente em um deles.

 

Analisando os tipos de câncer entre as regiões do Brasil (desconsiderando os tipos de melanoma de pele), o câncer de próstata é o mais comum em todas as regiões do país: 6,85/100 mil na Região Sul, 69,83/100 mil na Região Sudeste, 66,75/100 mil na Região Centro-Oeste, 56,17/100 mil na Região Nordeste e 29,41/100 mil na Região Norte. E no caso da Bahia, a estimativa é de 4.280 casos de câncer de próstata entre os anos de 2018 e 2019, resultando em uma taxa bruta de 56,45/100 mil homens. Por sua vez, os dados de óbitos originários do DataSUS apontam que em 2017 foram 1,3 mil casos de óbitos pela doença na Bahia, apontando uma letalidade reduzida às estimativas de incidência.

 

Embora ainda seja um tema tabu para muitos homens, o diagnóstico precoce é essencial para o enfrentamento desse mal e adotar práticas saudáveis, como se alimentar bem, manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas, evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas,diminui o risco de câncer de próstata e outras doenças.

 

Fonte: Ascom/ SEI

 

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