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Boletim da SEI aponta que produção industrial baiana recuou 1,3% em julho

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) elaborou um boletim, no qual fez uma análise sobre a produção industrial baiana. Em julho de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 3,5% em junho de 2019. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria baiana assinalou queda de 5,6%. No acumulado do ano houve redução de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses ocorreu decréscimo de 0,6% frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No confronto de julho de 2019 com igual mês de 2018, a indústria baiana apresentou declínio de 5,6%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de produtos químicos (-20,7%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de amoníaco e ureia, em decorrência do encerramento das atividades na fábrica de fertilizantes localizada no município de Camaçari. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos produtos alimentícios (-10,8%), celulose, papel e produtos de papel (-11,6%), derivados de petróleo (-3,5%), extrativa mineral (-8,1%), equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-50,3%) e produtos de borracha e de material plástico (-2,3%). As contribuições positivas vieram de metalurgia (10,7%), veículos (2,6%), couro, artigos para viagem e calçados (10,2%), bebidas (7,8%) e minerais não metálicos (4,8%).

No acumulado de janeiro a julho de 2019, em comparação ao mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,1%. Cinco dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para produtos químicos, com declínio de 12,2%, principalmente por causa da menor fabricação de amoníaco, ureia e etileno não saturado. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por derivados de petróleo (-5,1%), celulose, papel e produtos de papel (-7,8%) e veículos (-3,5%). Positivamente, destacou-se o segmento metalurgia (24,0%), impactado, principalmente, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro em formas brutas. Vale citar ainda os avanços em minerais não metálicos (17,3%) e bebidas (16,6%).

No acumulado dos últimos 12 meses, na comparação com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -0,6%. Cinco dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para produtos químicos, com queda de 9,3%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por veículos (-4,2%), celulose, papel e produtos de papel (-2,5%) e produtos alimentícios (-1,3%). Positivamente, destacaram-se metalurgia (17,6%), minerais não metálicos (9,1%) e bebidas (11,8%).

COMPARATIVO REGIONAL

A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -2,5%, na comparação entre julho de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada em seis dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados de Espírito Santo (-14,2%), Pernambuco (-10,2%), Minas Gerais (-6,5%) e Bahia (-5,6%). Por outro lado, Paraná (4,8%), Rio de Janeiro (4,8%) e Pará (3,4%) tiveram as maiores taxas positivas nesse mês.

No acumulado de janeiro a julho de 2019, nove dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-12,2%), Minas Gerais (-4,7%), Mato Grosso (-4,2%) e Pará (-3,1%). Por sua vez, Paraná (7,2%) e Rio Grande do Sul (6,9%) exibiram os maiores avanços no período.

Fonte: Ascom da Superintendência de Assuntos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

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