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As vendas no comércio varejista baiano registraram no mês de outubro variação positiva de 0,9%, quando comparado a igual mês do ano de 2017. No varejo nacional, o volume de negócios cresceu 1,9%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi negativa em 1,0%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

                         

                                                        

O resultado das vendas do varejo em outubro reflete uma expectativa do mercado para uma suave melhora no comportamento do setor. Os dados da Fundação Getulio Vargas referente ao Índice de Confiança do Consumidor (ICC) corroboram nesse sentido quando registra um avanço de 4,0 pontos, nesse índice ao passar de 82,1 pontos para 86,1 pontos, bem como o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) que subiu 3,8 pontos em outubro, ao passar de 88,7 para 92,5 pontos. Além do que se chama a atenção para o fato de que esse mês teve 22 dias úteis, ao passo que em igual mês do ano passado foram 21 dias, um dia útil a menos.

 

ANÁLISE DE DESEMPENHO DO VAREJO POR RAMO DE ATIVIDADE

 Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a outubro de 2017, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,7%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (3,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%) e Móveis e eletrodomésticos (0,9%). Quanto aos demais apresentaram comportamento negativo, são eles: Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,8%); Combustíveis e lubrificantes (-14,3%); e Tecidos, vestuário e calçados (-5,5%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variações positivas os subgrupos de Hipermercados e supermercado, de Móveis, e de Eletrodomésticos com taxas de 7,7%, 1,8% e 0,7%, respectivamente. 

                                                            

                                              

Quanto aos segmentos que mais influenciaram, em outubro, o comportamento positivo das vendas na Bahia tem-se: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. Em contrapartida ao comportamento negativo de Combustíveis e lubrificantes.

A principal influência positiva para o setor veio do comportamento das vendas no segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista. Essa atividade volta a registrar crescimento nas vendas em razão da supersafra de hortifrutigranjeiros que reduziu significativamente os preços dos principais produtos do segmento, bem como o aumento da ocupação e a fraca base de comparação.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que comercializa produtos de caráter de uso essencial e de estética exerceu a segunda maior influência positiva para o setor. A razão para esse movimento se explica pelo aumento da procura por medicamentos dadas as promoções e concorrência no setor.

 O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu a maior contribuição negativa para o setor no varejo baiano em função da sua representatividade. Essa atividade foi influenciada pela elevação dos preços dos combustíveis acima da variação média de preços, comprometendo negativamente o desempenho da atividade. De acordo com o IBGE, em outubro, os preços do grupamento “combustíveis” avançaram 20,07% em 12 meses, ao passo que o índice geral registrou variação de 4,56% na mesma comparação, conforme o IPCA

 

Tabela 1 – Variação do volume de vendas no comércio varejista, por atividade  

Bahia, 2018

                                      

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou crescimento nas vendas de 2,1%, em relação à igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o setor registra variação positiva de 2,4%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças expandiu as vendas em 4,9% em relação a igual mês do ano anterior. O ritmo de crescimento mais moderado na atividade pode ser atribuído ao comportamento dos consumidores em adiar as suas compras em função da proximidade do fim do ano, em que as Concessionárias de veículos iniciam as vendas de novos modelos. Nos últimos 12 meses, o crescimento no volume de negócios foi de 7,4%.

Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de outubro foram positivas em 2,6%, comparado ao mesmo mês do ano de 2017. Nos últimos 12 meses as vendas cresceram 3,0%. O comportamento das vendas desse ramo de atividade pode ser atribuído a prática dos consumidores em realizar reformas nos seus imóveis em função da proximidade das festas de fim de ano.

 

Elaborado pela Coordenação de Acompanhamento Conjuntural, 13/12/2018.

 

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