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Taxa de desemprego aumenta na RMS

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador aumentou, ao passar de 25,4% para 26,7% da População Economicamente Ativa (PEA), entre agosto e setembro de 2018. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 17,7% para 18,2% e a de desemprego oculto de 7,6% para 8,4%.

 

O contingente de desempregados foi estimado em 544 mil pessoas, 27 mil a mais em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do decréscimo no nível de ocupação (-1,6%, ou menos 24 mil postos de trabalho), uma vez que praticamente não variou a PEA (0,1%, ou entrada de 3 mil pessoas da força de trabalho da região). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – permaneceu em 59,3%, em setembro.

No mês de setembro, o nível de ocupação reduziu 1,6%, sendo estimado em 1.495 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve crescimento do contingente de ocupados apenas na Indústria de transformação (6,0%, ou geração de 6 mil postos de trabalho) e retração na Construção (-5,6%, ou eliminação de 6 mil postos de trabalho), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-3,5%, ou -11 mil) e nos Serviços (-1,5%, ou -14 mil).

Segundo posição na ocupação, o contingente de assalariados diminuiu (0,9%, ou menos 9 mil postos de trabalho). Este resultado deveu-se à retração no setor privado (-0,8%, ou 7 mil), já que o setor público não variou. No setor privado, houve relativa estabilidade no número de empregos com carteira de trabalho assinada (-0,3%, ou -2 mil) e reduziu o daqueles sem registro em carteira (-4,3%, ou -5 mil). Houve, ainda, declínio no número de trabalhadores autônomos (-3,6%, ou -12 mil) e no do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (-3,0%, ou -3 mil), enquanto o contingente de empregados domésticos não se alterou.

Entre julho e agosto de 2018, o rendimento médio real dos ocupados praticamente não variou (0,2%) e o dos assalariados ficou estável. Em valores monetários, equivaleram a R$ 1.478 e R$ 1.550, respectivamente.

A massa de rendimentos reais cresceu para os ocupados (1,2%) e permaneceu relativamente estável para os assalariados (-0,1%). No caso dos ocupados, o resultado decorreu do aumento no nível de ocupação, já que o rendimento médio real quase não variou. Entre os assalariados, o resultado derivou da variação negativa no salário médio, não compensada pela oscilação positiva do nível de emprego.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de setembro de 2017 e de 2018, a taxa de desemprego total na RMS elevou-se, ao passar de 23,7% para 26,7% da PEA. Esse resultado decorreu de aumentos na taxa de desemprego aberto (de 16,7% para 18,2%) e na de desemprego oculto (de 6,9% para 8,4%).

O contingente de desempregados elevou-se em 88 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento insuficiente do nível de ocupação (geração de 26 mil postos de trabalho, ou 1,8%) para absorver o crescimento da População Economicamente Ativa ? PEA (114 mil pessoas ingressaram na força de trabalho da região, ou 5,9%). A taxa de participação aumentou de 57,0% para 59,3%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados cresceu 1,8%, ao passar de 1.469 mil para 1.495 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu da expansão do nível de ocupação no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4,8%, ou geração de 14 mil postos de trabalho) e nos Serviços (2,9%, ou 27 mil), visto que houve redução na Construção (-18,4%, ou -23 mil) e na Indústria de transformação (-2,8%, ou -3 mil).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado elevou-se (1,2%, ou mais 11 mil postos de trabalho), resultado do acréscimo no setor público (2,2%, ou 3 mil) e no setor privado (1,2%, ou 10 mil). No setor privado, reduziu-se o número de assalariados com carteira assinada (-2,3%, ou -17 mil) e expandiu-se o dos sem registro em carteira (31,8%, ou 27 mil). Também aumentou o contingente de empregados domésticos (7,1%, ou 8 mil), do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (5,4%, ou 5 mil) e, em menor proporção, o de trabalhadores autônomos (0,6%, ou 2 mil).

Entre agosto de 2017 e de 2018, diminuíram os rendimentos médios reais de ocupados (-4,4%) e de assalariados (-3,6%)

Nesse período, houve retração na massa de rendimentos reais dos ocupados (-1,9%) e dos assalariados (-3,6%). Nos dois casos, os resultados negativos derivaram de retrações nos rendimentos médios reais, já que houve acréscimo no nível de ocupacional.

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