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Em abril, comércio varejista baiano cai 0,9%

De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o comércio varejista na Bahia registrou queda de 0,9% no mês de abril, quando comparado a igual mês do ano de 2017. No varejo nacional as vendas cresceram em 0,6%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi positiva em 1,3%, superior a do Brasil (1,0%). O resultado das vendas na Bahia no mês de abril reflete o impacto do deslocamento do feriado móvel da comemoração da Páscoa, que no ano de 2017 se verificou em abril, e em 2018 foi comemorado em março. Esse efeito calendário atingiu a maior parte dos segmentos que compõem o setor.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a abril de 2017, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo, sendo responsáveis por amenizar o ritmo de queda das vendas no estado, sãos eles: os segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (44,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (17,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%); e Móveis e eletrodomésticos (3,0%). Quantos aos demais apresentaram comportamentos negativos. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem crescente, têm-se: Tecidos, vestuário e calçados (-4,3%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,9%); e Combustíveis e lubrificantes (-9,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registrou variação positiva o subgrupo Eletrodomésticos, com taxa de 6,2%. Enquanto nos subgrupos de Hipermercados e supermercados e de Móveis as variações foram negativas em 3,6 e 1,2% respectivamente.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram, em abril, o comportamento negativo das vendas na Bahia tem-se: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Combustíveis e lubrificantes. Em contrapartida ao comportamento positivo de Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

Em abril, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo volta a registrar queda nas vendas. Segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas, essa atividade vinha registrando, na Bahia, quedas consecutivas nas vendas desde maio de 2015, mas em março o comportamento havia sido positivo. Esse comportamento se justifica pela comemoração da Páscoa em 2018 ter ocorrido no mês de março.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, a segunda maior contribuição negativa para o setor do comércio. Esse comportamento é atribuído à elevação nos preços dos combustíveis acima da média de preços, obrigando os consumidores a utilizarem os seus veículos de forma mais racional.

Já o segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou a maior contribuição positiva (8,8%), perdendo o fôlego em relação ao mês anterior, quando registrou uma taxa de 15,5%, reflexo do Efeito calendário. Esse ramo engloba diversos segmentos como lojas de departamento, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., que comercializam, principalmente, produtos de menor valor agregado.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que comercializa produtos de caráter de uso essencial foi o segundo a exercer maior influência positiva para o setor. A razão para esse movimento se explica pelo aumento da procura de medicamentos frente a incidência de viroses no período, além da redução dos preços dos produtos de cuidados pessoais, mesmo com aumento nos preços dos remédios.

 

Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em abril, crescimento nas vendas de 5,6%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o aquecimento no volume de negócios foi de 4,1%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou expansão nas vendas de 21,9% em relação a igual mês do ano anterior. Esse comportamento pode ser explicado pela realização de promoções no período, a fim de eliminar os estoques, com a chegada de novos modelos. Além da melhoria nas condições de financiamento de veículos. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de abril foram positivas em 15,6%, comparado ao mesmo mês do ano de 2017. Nos últimos 12 meses as vendas cresceram 8,3%. A razão para esse comportamento pode ser o reflexo do consumo “formiga” para pequenas reformas nos imóveis residenciais.

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