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Produção industrial baiana recuou 10% em junho

Não publicado

Segundo dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em junho de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, declinou 10% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentar 5,1% em maio último. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 10,9%. A variação acumulada no primeiro semestre de 2017 registrou taxa de -7,4% em relação ao mesmo período de 2016.  O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 8,7% frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em maio último (-8,3%).

 

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 10,9%, com nove das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. Os setores de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-15,3%) e Metalurgia (-38,6%) foram as principais influências negativas no período, explicada pela menor produção de óleo diesel, naftas petroquímicas e óleos combustíveis; e de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, respectivamente. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-7,7%), Veículos (-13,5%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,2%) e Bebidas (-9,9%). A principal contribuição positiva ficou com Produtos alimentícios (5,7%), influenciada pelo aumento na fabricação de farinha de trigo, manteiga, cacau ou chocolate em pó e óleo de soja em bruto. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Indústria extrativa (2,2%) e Produtos de minerais não-metálicos (5,1%).

 

No acumulado do primeiro semestre de 2017, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 7,4%. Nove dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis com recuo de 14,2% e Metalurgia, que teve queda de 40,6%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústrias extrativas (-8,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-71,5%). Em sentido contrário, a atividade Veículos (16,7%) apresentou a principal influência positiva, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (15,8%), Produtos de minerais não metálicos (1,4%) e Produtos alimentícios (0,2%).

 

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 8,7%. Nove dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-19,7%) e Metalurgia (-29,9%). Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-18,3%), Produtos de minerais não metálicos (-6,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-3,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-48,3%). Positivamente, destacaram-se Veículos (14,5%), Couros, artigos para viagem e calçados (15,1%) e Produtos alimentícios (2,6%).

 

Comparativo regional - O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 0,5%, na comparação entre junho de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para os aumentos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (10,0%) e Ceará (4,3%). Por outro lado, Bahia (-10,9%) e Pernambuco (-2,9%) assinalaram as maiores taxas negativas nesse mês.

 

 No acumulado do primeiro semestre do ano, 10 dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os aumentos em Espírito Santo (4,5%), Rio de Janeiro (3,6%) e Santa Catarina (3,3%). A Bahia (-7,4%) apresenta a maior queda do semestre.

 

Análise trimestral - No segundo trimestre de 2017, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou o quinto trimestre consecutivo de queda. Destaca-se a queda dos setores de Metalurgia, que passou de -38,3% para -43,0% do primeiro para o segundo trimestre; Derivados de petróleo, de -17,8% para -10,5%, Produtos químicos, de 2,6% para -5,2%, e Bebidas, de -3,9% para -13,7%. Positivamente, ressalta-se o desempenho de Veículos, que passou de 17,9% para 15,6%; Produtos alimentícios, de -3,1% para 2,9%; e Couros, artigos para viagem e calçados, de 14,2% para 17,4%.

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