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Exportações baianas tem queda de 5,7% em abril

Não publicado

Depois de registrar crescimento em março, as exportações baianas voltaram a recuar em abril 5,7% comparadas ao mesmo período de 2016.  Na comparação frente ao mês imediatamente anterior, as vendas externas da Bahia também recuaram 7,1%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. A variação acumulada entre janeiro e abril de 2017 registrou crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2016, ditado ainda pelo desempenho positivo nos meses de janeiro e março.

Com o preço das commodities já mostrando tendência de ajuste e com a queda de 11% no volume físico embarcado, as exportações em abril alcançaram US$ 610,9 milhões, ante US$ 647,9 milhões registrado em abril de 2016.  Itens como celulose e semimanufaturados de ferro e cobre, que estão no início de cadeias produtivas e cujos preços têm grande aderência ao ciclo de commodities, ajudaram a puxar para baixo as exportações de produtos industrializados que mantinham crescimento até março.

O setor Metalúrgico (-70,8%) apresentou a principal influência negativa no mês, explicada pela drástica redução no embarque dos itens catodos e fios de cobre e de ferro silício. Também não tiveram bom desempenho no mês o segmento de papel e celulose com redução de 24,1%, pneumáticos (-25,1%), sisal e derivados (-30,9%) e algodão (-56,1%). A principal contribuição positiva ficou com o segmento químico/petroquímico e de derivados de petróleo com crescimento de 34,1% e 51,4% respectivamente, impulsionados pelo aumento dos seus preços médios que tem o petróleo (em alta) como referência.

Também cresceram as vendas de veículos (11%) motivada pelo fortalecimento de acordos de comércio e por conta da baixa base de comparação. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Soja e derivados (1,6%), Metais preciosos (53,6%) e Cacau e derivados (3,5%).

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2017, comparado-se com o mesmo período do ano anterior, as exportações baianas registraram crescimento de 3,8%, fruto da melhora de preços das commodities.

Por outro lado, a atividade global mais fortalecida não se traduziu apenas em elevação de preços de commodities, mas também em maior demanda para nossas exportações em volume. No primeiro quadrimestre o quantum exportado cresceu 6,2% embora em abril último tenha recuado 11%. O aumento no volume exportado é mais evidente nas exportações de alguns bens manufaturados, com destaque para o setor automotivo, produtos químicos, derivados de petróleo e calçados. Destaca-se a melhora das exportações para a Argentina, especialmente de automóveis, calçados e químicos. Além disso, as exportações de manufaturados também se expandiram para o restante da América Latina e contribuíram para a ascensão do dado agregado.

 

Importações - Depois do robusto crescimento de 56% das importações em março, as compras externas voltaram a registrar redução de 40,1% em abril, atingindo US$ 426,6 milhões. No quadrimestre, as compras externas do estado acumulam U$ 2,40 bilhões, 20,5% acima do mesmo período do ano passado. Entretanto, uma tendência de alta das importações, depende de uma recuperação da economia brasileira e do consumo doméstico.

Em abril, contribuiu para a queda as menores compras de combustíveis (-50,5%) e de bens intermediários (-30,7%). O incremento no quadrimestre deve-se, sobretudo, ao aumento em 20,5% do quantum importado, principalmente da Argélia (nafta), Chile (minério de cobre e fertilizantes), EUA (óleo diesel, nafta, químicos) e China (células solares, partes e peças para o setor automotivo e automóveis), principais fornecedores do estado.

 

Com os resultados apurados no primeiro quadrimestre, a Bahia registra um déficit de US$ 108,4 milhões em sua balança comercial, como resultado do crescimento maior das importações no período.

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