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Taxa de desemprego diminui na RMS pelo segundo mês seguido

Não publicado

Crédito: Ângelo Pontes

 

 

 

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), unidade vinculada a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia (Seplan), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador diminuiu, ao passar de 24,7% para 23,9% da População Economicamente Ativa (PEA), entre fevereiro e março de 2017. De acordo com seus componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu de 17,3% para 16,5% e a de desemprego oculto passou de 7,4% para 7,5%.

 

O contingente de desempregados foi estimado em 462 mil pessoas, diminuição de 12 mil em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do aumento no número de postos de trabalho (25 mil) em intensidade superior à elevação da PEA (13 mil). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 57,5%, em fevereiro, para 57,8%, em março.

 

No mês de março, o contingente de ocupados foi estimado em 1.471 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve aumento do contingente de ocupados nos Serviços (2,7% ou 25 mil) e, em menor intensidade, no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (0,7% ou 2 mil). Houve, ainda, relativa estabilidade na Construção (-1,0% ou -1 mil) e na Indústria de transformação (-0,9% ou -1 mil).

 

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (1,9% ou 18 mil pessoas), com aumento no setor privado (1,7% ou 14 mil) e no setor público (3,3% ou 4 mil). No setor privado, elevou-se o número de postos com carteira de trabalho assinada (0,8% ou 6 mil) e, em maior proporção, o de sem carteira assinada (8,2% ou 8 mil). Aumentou também o número de ocupados do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (6,8% ou 6 mil) e de trabalhadores autônomos (2,9% ou 8 mil), enquanto diminuiu o contingente de empregados domésticos (-5,7% ou -7 mil).

 

Entre janeiro e fevereiro de 2017, o rendimento médio real cresceu para os ocupados (1,6%) e para os assalariados (1,0%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.407 e R$ 1.470, respectivamente. A massa de rendimentos reais elevou-se entre os ocupados (2,1%) e entre os assalariados (1,4%). Em ambos os casos, esse comportamento derivou do acréscimo no rendimento médio real, já que o nível de ocupação ficou em relativa estabilidade.

 

 

Comportamento em 12 meses: Entre os meses de março de 2016 e de 2017, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 21,3% para 23,9% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 15,2% para 16,5%) e oculto (de 6,1% para 7,5%).

 

O contingente de desempregados cresceu em 67 mil pessoas. Tal comportamento decorreu do aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 81 mil pessoas na força de trabalho da região) em intensidade superior à elevação no nível de ocupação (mais 14 mil postos de trabalho). A taxa de participação elevou-se de 56,4% para 57,8%. Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 1,0%, ao passar de 1.457 mil para 1.471 mil pessoas. Setorialmente, registrou-se acréscimo no contingente de ocupados nos Serviços (2,7% ou 25 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (4,3% ou 12 mil). Houve, ainda, declínio na Construção (-18,9% ou -23 mil) e estabilidade na Indústria de transformação. 

 

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado retraiu-se (-2,8% ou -28 mil) devido à redução no setor privado (-3,4% ou -30 mil), já que houve pequeno acréscimo no setor público (1,6% ou 2 mil). No setor privado, houve decréscimo de postos assalariados com carteira de trabalho assinada (-5,5% ou -43 mil) e aumento no daqueles sem registro em carteira (14,0% ou 13 mil). Constatou-se, ainda, aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (28,8% ou 21 mil), no de trabalhadores autônomos (7,5% ou 20 mil) e relativa estabilidade no de empregados domésticos (0,9% ou 1 mil).

 

Entre fevereiro de 2016 e 2017, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (2,3%) e, em menor proporção, para os assalariados (0,8%). Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (-0,5%) e, mais intensamente, dos assalariados (-6,6%). Em ambos os casos, devido a reduções no nível de ocupação, haja vista os rendimentos médios reais terem apresentado aumento.

 

Sobre a Pesquisa de Emprego e Desemprego: A Pesquisa de Emprego e Desemprego é analisada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

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