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SEI analisa dados do comércio varejista no mês de fevereiro

Não publicado

Em fevereiro, o comercio varejista registrou queda de 6,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado

 

Em fevereiro, o comércio varejista registrou queda de 6,4%, em comparação ao mesmo mês do ano passado. O comportamento negativo nos negócios foi identificado após apuração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. No varejo nacional, foi registrada a taxa negativa de 3,2%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou taxa negativa de 0,6%.

De acordo com o analista técnico da SEI, Luiz Mário Vieira, a conjuntura adversa da atividade econômica ainda continua influenciando o comportamento do setor, além de fatores como menor ritmo na oferta de crédito e restrição orçamentária das famílias. “O comércio já começa a apresentar alguns sinais diferentes dos meses anteriores, principalmente quando identificamos o setor de móveis e eletrodomésticos, que apresentava uma queda muito forte nos meses anteriores e agora já apresenta uma queda menor. Identificamos também a recuperação natural de livros, jornais, revistas e papelaria, que tem esse crescimento sazonal no mês de fevereiro e outros artigos de uso doméstico que registram uma taxa positiva”, explica.

Análise de desempenho do varejo por ramo de atividade - Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a fevereiro de 2016, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-15,7%); Combustíveis e lubrificantes (-12,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-12,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,4%). O segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria foi o que apresentou a maior variação positiva, com taxa de 46,4%. Outros que registraram taxa positiva foram: Tecidos, vestuário e calçados (8,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,3%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que todos registraram variação negativa: Móveis (-26,7%), Eletrodomésticos (-1,7%) e o de Hipermercados e supermercados (-15,0%). 

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Combustíveis e lubrificantes.

Em fevereiro, o comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista foi determinante para a queda nas vendas do setor. O declínio registrado se repete pelo vigésimo segundo mês consecutivo. De acordo o IBGE, a redução da massa de rendimentos real habitualmente recebida foi o principal responsável para esse declínio, consequência do aumento do desemprego.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, o segundo maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído a alguns fatores como o menor ritmo da atividade econômica e à nova política de preços dos combustíveis, adotada em 2017, a qual os consumidores ainda estão se adaptando.

 

Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em fevereiro, decréscimo nas vendas de 9,0%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 10,2%. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 16,2%, em relação a igual mês do ano anterior. Esse comportamento é justificado pelo menor ritmo da atividade econômica, na oferta de crédito e restrição orçamentária das famílias. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de fevereiro foram negativas em 11,7%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016. 

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