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Produção industrial baiana cresceu 2,8% em fevereiro

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Em fevereiro de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,8% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 4,2% em janeiro último. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan). Na comparação ao mesmo mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,6%. A variação acumulada entre janeiro e fevereiro de 2017 registrou taxa de -10,5% em relação ao mesmo período de 2016.  O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou -8,0% frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em janeiro último (-7,0%).

 

Análise dos setores de atividades - No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 4,6%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-17,2%) apresentou a principal influência negativa no período, explicada pela menor fabricação dos itens óleo diesel, óleo combustível e nafta petroquímica. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-38,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-22,9%), Extrativa (-10,6%), Produtos alimentícios (-7,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-66,9%) e Produtos de borracha e de material plástico (-2,1%). A principal contribuição positiva ficou com Veículos (175,9%), influenciada não só pelo aumento na produção de automóveis, mas também por conta da baixa base de comparação, já que este setor registrou queda de 60,2% em fevereiro de 2016. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Couros, artigos para viagem e calçados (7,3%), Produtos químicos (2,5%), Minerais não metálicos (2,1%) e Bebidas (3,8%).

No acumulado do primeiro bimestre de 2017, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou decréscimo de 10,5%. Sete dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 19,7% e Metalurgia com recuo de 35,5%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústrias extrativas (-15,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-9,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-69,0%) e Produtos alimentícios (-5,2%). Positivamente, destacou-se Veículos (11,1%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (12,4%), Produtos químicos (0,9%), Produtos de minerais não-metálicos (6,4%) e Bebidas (3,3%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 8,0%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 19,8%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-22,9%), Metalurgia (-8,8%), Veículos (-1,4%), Produtos de minerais não metálicos (-10,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,3%). Positivamente, destacaram-se Produtos alimentícios (3,1%) e Produtos químicos (1,7%). Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (10,2%), Bebidas (7,8%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,5%).

 

Comparativo Regional - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 0,8%, na comparação entre fevereiro de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por oito dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Mato Grosso (-11,1%), Bahia (-4,6%), Pará (-4,2%) e Espírito Santo (-3,2%). Por outro lado, Amazonas (5,6%), Santa Catarina (4,1%) e Paraná (4,0%) assinalaram as maiores taxas positivas nesse mês.

No acumulado do primeiro bimestre, 10 dos 14 locais pesquisados registraram taxa positiva, com destaque para os acréscimos em Amazonas (6,6%), Pernambuco (6,5%) e Goiás (4,9%). A principal queda no período foi registrada pela Bahia (-10,5%).

 

 

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