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Produção industrial baiana caiu 4,3% em janeiro

Não publicado

Em janeiro de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 4,3% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 1,6% em dezembro de 2016. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 15,5%. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 7,2% frente ao mesmo período do ano anterior, queda mais intensa do que a observada em dezembro último (-5,2%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

 

Análise dos setores de atividades - No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 15,5%, com oito das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-21,9%) apresentou a principal influência negativa no período, explicada não só pela menor fabricação dos itens óleo diesel, óleo combustível e nafta petroquímica mas também pela elevada base de comparação uma vez que essa atividade cresceu 66,6% em janeiro de 2016. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Veículos (-38,0%), Metalurgia (-32,4%), Extrativa (-19,6%), Produtos alimentícios (-6,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-69,7%), Produtos de borracha e de material plástico (-6,0%) e Produtos químicos (-0,4%). A principal contribuição positiva ficou com Couros, artigos para viagem e calçados (18,4%), influenciada pela maior fabricação de tênis de material sintético. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (4,0%), Minerais não metálicos (13,0%) e Bebidas (2,9%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 7,2%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 15,7%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-23,0%), Veículos (-10,7%), Produtos de minerais não metálicos (-16,1%), Metalurgia (-3,5%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-26,4%). Positivamente, destacaram-se Produtos alimentícios (3,3%) e Produtos químicos (1,7%). Vale citar ainda o crescimento em Couros, artigos para viagem e calçados (7,3%), Bebidas (8,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (2,6%). 

 

 

Comparativo Regional - O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,4%, na comparação entre janeiro de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pernambuco (-14,1%), Espírito Santo (-13,4%), Mato Grosso (13,3%), Goiás (8,5%) e Pará (8,2%). Por outro lado, Bahia (-15,5%) e Rio Grande do Sul (-4,1%) assinalaram taxas negativas nesse mês.

 

No acumulado dos últimos 12 meses, com exceção do Pará que registrou taxa positiva de 9,3%, todos os demais locais pesquisados apontaram taxas negativas em janeiro. As principais quedas no período foram registradas por Espírito Santo (-16,1%), Amazonas (-7,8%) e Bahia (-7,2%).

 

 

 

 

 

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