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Produção industrial baiana recuou 2,1% em novembro

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A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou decréscimo de 2,1% em novembro de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após registrar quedas de 0,6% em outubro e de 1,5% em setembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana caiu 5,4%, nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A variação acumulada entre janeiro e novembro de 2016 registrou declínio de 4,7% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade registrou taxa negativa de 4,6%, frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em outubro último (-5,4%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

 

Análise dos setores de atividade - No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 5,4%, com 7 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Produtos químicos (-19,5%), pressionado, principalmente, pelo menor processamento de etileno e propeno não-saturados, polietileno de baixa densidade (PEBD), benzeno, polietileno linear, butadieno não-saturado, misturas de alquilbenzenos ou alquilnaftalenos e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Derivados de petróleo (-9,9%), Indústrias extrativas (-20,6%), Metalurgia   (-10,8%), Produtos alimentícios (-8,6%), Produtos de minerais não-metálicos (-22,2%) e Produtos de borracha e de material plástico (-3,1%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva veio de Veículos (39,7%), atribuída a maior produção de automóveis. Cabe mencionar também os avanços vindos de Celulose, papel e produtos de papel (5,0%), Couros, artigos para viagem e calçados (7,1%), Bebidas (17,8%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (26,4%). 

No período de janeiro a novembro de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou taxa negativa de 4,7%. Seis dos 12 segmentos da indústria geral apresentaram resultado negativo, com destaque para Derivados de petróleo, que registrou queda de 9,7%, pressionado pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gás liquefeito de petróleo (GLP); Indústrias extrativas (-20,7%), pressionada pela menor produção de minérios de cobre, óleos brutos de petróleo, gás natural e pedras britadas; e Veículos (-10,4%), pressionado pela menor produção de automóveis e de painéis para instrumentos dos veículos automotores. Vale citar ainda a redução de Produtos de minerais não-metálicos (-19,0%) e Produtos de borracha e de material plástico (-5,1%). Positivamente, o setor de Metalurgia teve a maior influência positiva no indicador, com aumento de 3,7%, explicado, em grande medida, pela maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (3,6%), Produtos químicos (1,7%), Celulose, papel e produtos de papel (2,2%), Bebidas (8,5%) e Couros, artigos para viagem e calçados (4,4%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 4,6%, em relação ao mesmo período anterior. Seis dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, Derivados de petróleo (-9,2%), Indústrias extrativas            (-19,9%), Veículos (-11,4%), Produtos minerais não metálicos (-18,3%), Produtos de borracha e de material plástico (-5,3%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-14,3%). Positivamente, registraram aumento na produção Metalurgia (5,9%), Produtos alimentícios (3,2%), Produtos químicos (1,1%), Celulose, papel e produtos de papel (3,0%), Bebidas (7,7%) e Couros, artigos para viagem e calçados (3,2%).

 

Comparativo Regional - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,1%, na comparação de novembro de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 8 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Goiás (-16,6%), Pernambuco (-6,4%) e Bahia (-5,4%). Por outro lado, Pará (9,8%) e Paraná (6,2%) obtiveram os maiores resultados positivos nesse mês.

Assim como a média nacional registrou taxa negativa de 7,1% no período de janeiro a novembro de 2016, 13 dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas nos estados de Espírito Santo (-20,3%), Amazonas (-11,7%), Pernambuco (-10,8%) e Goiás (-8,8%). Enquanto Pará (9,3%) foi o único estado a registrar avanço. A Bahia ocupou o nono resultado negativo no período, com taxa de -4,7%.

 

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