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Em novembro, comércio varejista cai 7,5 %

Não publicado

O comércio varejista na Bahia registrou queda nas vendas de 7,5% no mês de novembro, em relação a igual mês do ano passado, sendo a taxa menos intensa do ano de 2016. Nesse ano, a variação negativa se repete pelo décimo primeiro mês consecutivo, mantendo uma trajetória de queda verificada desde janeiro de 2015. O comportamento negativo nos negócios também se verifica no varejo nacional que registrou a taxa negativa de 3,5%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi positiva em 1,8%, muito provavelmente em razão do período, pois nesse mês alguns consumidores recebem parcela do décimo terceiro. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

Apesar da significativa taxa no sazonal, a conjuntura adversa da atividade econômica, ainda continua influenciando as expectativas quanto ao comportamento do setor. De acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV),  o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou queda de 3,3 pontos percentuais, entre outubro e novembro.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a novembro de 2016, revelam que todos os segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Móveis e eletrodomésticos (-15,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-12,9%); Tecidos, vestuário e calçados (-12,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-10,8%); Combustíveis e lubrificantes (-7,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,1%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-2,7%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico(-0,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação negativa o de Eletrodomésticos com  15,7%, e o de Móveis com 13,7%. Quanto ao de Hipermercados e supermercados a variação foi nula.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Móveis e eletrodomésticos; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;Combustíveis e lubrificantes.

Em novembro, o segmento de Móveis e eletrodomésticos exerceu a principal influência para a queda nas vendas. Esse comportamento reflete não somente a queda na renda disponível, mas também a seletividade do crédito,  resultando no elevado custo de financiamento. Nesse mês,  o desempenho das vendas desse segmento foi determinado, principalmente, pela manutenção de altas taxas de juros nas operações de crédito às pessoas físicas, entre novembro de 2016 e novembro de 2015.

O segundo a contribuir negativamente para o comportamento das vendas na Bahia foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista. Esse comportamento se repete pelo décimo nono mês consecutivo.

A atividade de Combustíveis e lubrificantes foi o terceiro segmento de maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído ao menor ritmo da atividade econômica, e ao  menor poder de compra da população.

 

Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em novembro, decréscimo nas vendas de 6,1% em relação à igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 11,9%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 1,2%, em relação à igual mês do ano anterior. Esse ritmo de queda menos intenso se deve, apesar  das incertezas sobre o cenário econômico, à prática utilizada pelas concessionárias em realizar promoções para escoarem o estoque de carros novos nos pátios. Em relação ao segmento Material de Construção, a queda nas vendas no mês de novembro  foi  negativa em 7,8%, comparado ao mesmo mês do ano de 2015.

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