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Taxa de desemprego relativamente estável na RMS em outubro

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As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI, em parceria com Dieese, Setre e Seade, mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador passou de 25,5% para 25,2% da População Economicamente Ativa (PEA), entre setembro e outubro de 2016. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto diminuiu de 18,0% para 17,5%, e a de desemprego oculto passou de 7,5% para 7,7%.

 

O contingente de desempregados foi estimado em 489 mil pessoas, 4 mil a menos em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do crescimento da PEA (aumento de 9 mil pessoas) em número inferior ao acréscimo da ocupação (mais 13 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – passou de 58,3% para 58,5%, no mês em análise.

 

No mês de outubro, o contingente de ocupados foi estimado em 1.452 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo nos Serviços (17 mil ou 1,9%) e na Construção (4 mil ou 3,7%), e declínio no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3 mil ou 1,0%) e na Indústria de transformação (2 mil ou 1,8%).

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (14 mil pessoas ou 1,4%), como resultado do acréscimo da ocupação no setor privado (25 mil ou 3,0%), já que no setor público houve declínio (-9 mil ou -6,4%). No setor privado, aumentou o número de postos com carteira de trabalho assinada (25 mil ou 3,4%) enquanto o de sem carteira assinada não se alterou. Aumentou o número de empregados domésticos (12 mil ou 10,5%), declinou o do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (-13 mil ou -17,8%), e permaneceu estável o de trabalhadores autônomos.

 

Entre agosto e setembro de 2016, o rendimento médio real permaneceu relativamente estável para os ocupados (-0,4%) e para os assalariados (0,4%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.334 e R$ 1.425, respectivamente.

 

A massa de rendimentos reais elevou-se ligeiramente entre os ocupados (0,5%) e, em maior proporção, entre os assalariados (3,0%). Para ambos, o resultado positivo derivou do aumento do nível ocupacional, já que o rendimento médio real permaneceu relativamente estável.

 

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de outubro de 2015 e de 2016, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 19,4% para 25,2% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 13,8% para 17,5%) e oculto (de 5,5% para 7,7%).

 

O contingente de desempregados cresceu em 131 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 35 mil postos de trabalho) e do aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 96 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação aumentou de 56,6% para 58,5%.

 

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados declinou 2,4%, ao passar de 1.487 mil para 1.452 mil pessoas. Setorialmente, registrou-se acréscimo no contingente de ocupados na Indústria de transformação (3 mil ou 2,8%) e redução nos Serviços (-22 mil ou -2,3%) e na Construção (-14 mil ou -11,1%), enquanto houve relativa estabilidade no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1 mil ou -0,3%).

 

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado retraiu-se (-14 mil postos de trabalho ou -1,4%), devido à redução do assalariamento no setor público (-10 mil ou -7,1%), já que o setor privado ficou estável. No setor privado, aumentou o número de assalariados com carteira de trabalho assinada (10 mil ou 1,3%) e diminuiu o de sem carteira assinada (-10 mil ou -9,2%). Houve acréscimo no contingente de empregados domésticos (3 mil ou 2,4%), e declínio no do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (-14 mil ou 18,9%) e no de trabalhadores autônomos (-10 mil ou -3,5%).

 

Entre setembro de 2015 e de 2016, o rendimento médio real declinou para os ocupados (-3,0%) e para os assalariados (-4,1%).

Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (-5,1%) e dos assalariados (-5,9%). Em ambos os casos, devido a reduções no nível de ocupação e no rendimento médio real.

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